domingo, 27 de fevereiro de 2011

Belém amanhece mais triste: o Grande Filósofo Benedito Nunes partiu

 Eu caminho vivo no meu sonho estrelado. (Victor Hugo)

Blog Terceira Via presta à justa homenagem ao Grande Filósofo e Professor Benedito Nunes que morreu aos 81 anos neste domingo (27), em Belém. 

Seu corpo será velado na tarde de hoje, na Igreja de Santo Alexandre, na Cidade Velha. Amanhã (28), familiares e amigos participarão de uma missa de corpo presente na mesma igreja.

O poster não poderia deixar de homenagear o Grande Professor, fato que foi uma das primeiras matérias da Terceira Via, este pequeno Blog que nasceu com intuito de debater questões da humanidade. Desejamos tranquilidade e paz de espírito aos seus familiares.

Segue a primeira postagem do Blog, uma entrevista para a Revista Cult: http://3terceiravia.blogspot.com/2010/10/perfil-benedito-nunes.html

A Internet usada para o Bem


Após 11 anos separados, morador de rua encontra filha utilizando o twitter

Leia a matéria: 


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Renúncia!!!!


Fonte: Estadão
  Muamar Kadafi: a um passo do abismo!!!!

Reforçamos a grande citação do Grande Filósofo Prussiano:


" Dê a um homem tudo que ele deseja, e ele, apesar disso, naquele mesmo momento, sentirá que esse tudo não é tudo" - (Emanuel Kant).

A Flauta Mágica: uma alegoria filosófica da força do bem

Mozart aos 11 anos
 Wolfgang Amadeus Mozart foi iniciado na Maçonaria em 14 de dezembro de 1784, aos 28 anos, na loja "A Beneficiência" ( Zur Wohltatigket ) em Viena, uma dentre as 57 oficinas ( 17 na Áustria, 7 na Bohêmia, 4 na Galícia, 12 na Hungria e 17 nos Países Baixos ), filiadas à Grande Loja da Áustria ( Grosse Landesloge von Österreich ). Eram apoiadas pela poderosa Grande Loja da Alemanha. A Loja "A Beneficiência" realizava suas sessões no templo de uma loja maior e mais influente, chamada A Verdadeira Concórdia ( Zur Wahren Eintracht ). A Europa do século XVIII fervilhava com os ideais humanistas. As sociedades secretas proliferavam e, entre tantas outras, as mais conhecidas eram: os Irmãos Asiáticos, os Iluminados da Baviera, o Escocesismo e a antiga Rosa-Cruz. Algumas ordens estavam concentradas nos ideais revolucionários e nas ações políticas, mas no geral, as sociedades estavam mais voltadas aos ideais da filosofia, fraternidade e, principalmente, aos oportunos tráficos de influência. A Maçonaria era uma das sociedades que mais se desenvolveram no século XVIII. Em 24 de junho de 1717, dia de São João Batista, padroeiro dos antigos maçons operativos, foi criada a Grande Loja de Londres, com a reunião de quatro lojas maçônicas, numa federação, à qual outras lojas vieram a se filiar. O objetivo era dar unidade aos ritos, usos e costumes advindos da evolução das guildas e hansas construtivas desde a Idade Média. A partir do século XVII, os pedreiros maçons aceitavam, em suas lojas esparsas e ocasionais, intelectuais, oficiais militares, nobres e outros não "operativas" em seu seio. Desde 1646, quando o astrólogo e esotérico Elias Ashmole fora aceito e iniciado em uma loja operativa de Warrington, na Inglaterra, as lojas maçônicas ou oficinas deixaram a conotação obreira - o ofício da construção - para se dedicar às especulações filosóficas, metafísicas, esotéricas e científicas. Trabalhavam em torno de símbolos ligados à arte da construção, razão pela qual a Ordem passou a ser chamada de simbólica.

Um Resumo da Grande Ópera: A Flauta Mágica

Nas montanhas, perto do templo de Isis no Egipto (durante o período de Ramsés I), o príncipe Tamino é perseguido por uma serpente. Caindo no chão sem sentidos, é salvo por três damas, aias da Rainha da Noite... Assim começa esta que foi a última ópera de Mozart, composta em 1791 com libreto do seu amigo Emmanuel Schikaneder.

As três damas revelam ao príncipe que Pamina foi raptada pelo feiticeiro Sarastro e a Rainha convence-o a salvá-la. Recebe então uma flauta mágica que, ao ser tocada, o protegerá de todos os perigos, e parte com Papageno, o caçador de pássaros. Chegados ao reino de Sarastro, descobrem que o feiticeiro perverso é, na verdade, um sábio sacerdote, representante supremo do bem, do sol e do dia, e que mantém Pamina junto de si apenas para a livrar do mal. Pamina e Tamino apaixonam-se e, juntos, ultrapassam os desafios de iniciação para seguir os ensinamentos de Sarastro.

Apesar do enredo aparentemente simples e infantil, a história é uma espécie de alegoria do universo maçónico ao qual compositor e libretista estavam ligados, tocando valores que se aproximam muito do pensamento iluminista.

No conto original de Wieland um malvado feiticeiro rapta a filha da Rainha da Noite, que graças à sua magia é resgatada por um príncipe. Schikaneder converteu o cruel feiticeiro em Sarastro, o sacerdote de Isis, situou a acção no antigo Egipto, onde se presume terem surgido os ritos da maçonaria, e transformou as provas a que são submetidos Tamino e Pamina em cópias do cerimonial maçónico.

A envolver todo este enredo, a admirável música de Mozart eleva-o numa aura de nobreza e de força dos mistérios sagrados, onde os acordes pesados e repetidos da abertura, representam as batidas à porta da loja maçónica. “A Flauta Mágica” é, ao mesmo tempo, um conto de fadas mágico e uma peça mistério; uma alegoria sobre o bem e o mal e uma fábula sobre o verdadeiro amor.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Alcaide e a Guilhotina da Justiça

MPE pede a cassação do prefeito de Belém

O Procurador Regional Eleitoral no Pará, Daniel César Azeredo Avelino, deu andamento hoje a dois processos diferentes tratando da cassação do diploma do prefeito de Belém, Duciomar Costa e do vice, Anivaldo Vale, por irregularidades nas eleições de 2008.

Os dois processos tratam do mesmo problema: durante a campanha eleitoral de 2008, o prefeito, candidato à reeleição, usou dinheiro público para espalhar placas de obras pela cidade com claro objetivo eleitoral, fugindo totalmente dos limites da propaganda institucional.

A questão deu origem a várias ações judiciais, entre elas as duas que tiveram andamento hoje. O primeiro processo recebeu agora parecer do procurador favorável à cassação do prefeito. Esse caso deverá ser julgado novamente pelo Tribunal Regional Eleitoral paraense por ordem do Tribunal Superior Eleitoral.

No segundo processo, o MP Eleitoral já tinha dado parecer pela cassação, mas foi derrotado no TRE e agora entrou com recurso ao Tribunal Superior Eleitoral. Nos dois casos, as consequências podem ser as mesmas: cassação ou manutenção do mandato do prefeito de Belém.

PRAZOS

O processo movido pela Coligação Melhor para Belém, do candidato José Priante, foi iniciado em 2008 e extinto em 2009 pelo TRE do Pará por intempestividade – teria sido ajuizado depois do prazo definido em lei para esse tipo de ação judicial.

O problema do prazo também motivou a extinção, pelo TRE, do processo movido pelo Ministério Público. Nos dois casos, o procurador Daniel César Azeredo Avelino argumenta que a jurisprudência do TSE confirmou a legalidade nas datas de ajuizamento.

Fonte: MPF/PA

Instituto Ethos e o novo modelo de sustentabilidade

Instituto Ethos propõe novo modelo de economia

Flávia Albuquerque - Agência Brasil - 25/02/2011

Uma economia inclusiva, verde e responsável, que tenha como objetivo promover a transição da economia atual para um modelo que contemple esses três aspectos, é o que propõe o documento lançado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social.

O Instituto também pede a revisão do sistema tributário e diretrizes em relação aos gastos e investimentos públicos para desenvolver o mercado de tecnologia, produtos e serviços sustentáveis, e para fomento da pesquisa e investimento em inovação.

Desafio da sociedade brasileira

O presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, disse que a sociedade brasileira vive um momento de desafio muito grande no qual é preciso dar uma resposta do ponto de vista de modelo de organização. As propostas foram construídas junto com as empresas enfocando as questões sociais.

"Evidentemente só tem sentido propor um desenvolvimento do país se esse desenvolvimento gerar erradicação da pobreza, melhoria da qualidade de vida das pessoas, redução da desigualdade social," disse Abrahão.

Ele explicou que essas propostas e sua execução devem ocorrer com base na transparência dos processos numa relação aberta entre os governos, as empresas e os trabalhadores: "Integrar essas questões é o que nós vamos fazer a partir de agora, detalhando para incentivar que mais empresas se agreguem, e vamos dialogar com o governo a fim de que comecemos um movimento para que se possa transitar para esse novo modelo econômico".

Abrahão disse que as estratégias que já estão delineadas a partir da ideia de integração, mas que as ações específicas começarão a ser traçadas agora pelas empresas que aderiram ao projeto: "As empresas criarão práticas empresariais nas quais poderão desenvolver esses processos internamente, e servindo como exemplo para outras empresas, e depois trabalhando a questão com os governos. A ideia é que esse conhecimento adquirido e essas práticas possam se tornar políticas públicas".

Sustentabilidade

O gerente executivo de Sustentabilidade da Suzano, Alexandre Di Ciero, afirmou que as propostas são um desafio porque mesmo que o assunto seja discutido mundialmente há bastante tempo, ainda permanece sendo um discurso: "Temos agora como meta conseguir fazer com que a sociedade passe a entender a importância disso e transforme esse discurso em ações práticas".

Di Ciero ressaltou que para tirar esse tipo de discurso do papel é preciso que haja uma direção estabelecida porque movimentos isolados tendem a perder a convergência: "O que é importante em uma plataforma dessas é tentar convergir assuntos importantes, trazendo vários segmentos da sociedade para discutir. Aí conseguiremos fazer com que saia do abstrato e comece a ter ações".

O presidente do Walmart, Marcos Samaha, afirmou que a empresa já trabalha em torno das metas estabelecidas pelo documento lançado hoje, mas, mesmo assim, a intenção é contagiar e envolver outras empresas e mobilizar os clientes e funcionários.

"Obviamente que ser mais verde, inclusivo e responsável são metas que nos impomos há muitos anos e queremos garantir, por meio do apoio a essa plataforma, que esse contágio avance para muito mais empresas", disse

Virada Sustentável

Enviada pela Rede Global de Cidades Inovadoras

Inspirada na Virada Cultural de São Paulo,
que todos os anos atrai milhões de
pessoas às ruas da capital, a Virada
Sustentável é provavelmente a maior
reunião de atrações culturais e recreativas
ligadas aos temas da sustentabilidade já
realizada no planeta.

São mais de 180 atrações, entre peças de
teatro, cinema, instalações temáticas,
intervenções artísticas, oficinas, shows de
música, dança, performances e exposições,
entre outros. Todas têm conteúdo
diretamente ligado aos temas da
sustentabilidade: meio ambiente,
diversidade, direitos humanos, clima,
biodiversidade, mobilidade urbana, lixo
etc.

As atrações serão distribuídas em espaços
e centros culturais, além de sete grandes
parques da cidade de São Paulo:

* Ibirapuera
* Villa Lobos
* Parque do Carmo
* Independência
* Jardim da Luz
* Guarapiranga
* Parque da Água Branca
A primeira edição da Virada Sustentável
acontece nos dias 04 e 05 de junho

Assista ao vídeo :

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Acredita em Papai Noel!!!

Segue um presente de natal para os nobres Trabalhadores do Brasil.

                                                                          Comparativo Salarial
                                                           2010                                              2011

Salário Mínimo                              R$ 510,00 reais                             R$ 545,00 reais *

Presidente da República                R$ 11.400 mil                                R$ 28 mil **

Deputados Federais                       R$ 16,5 mil                                    R$ 26,7 mil**

Deputados Estaduais                      R$ 12 MIL                                     R$ 20 mil***

Governador                                    R$ 14.860 mil                               R$ 24.050 mil ***

Vice Governador e Secretários     R$ 11.145 mil                                R$ 17.035 mil***


* Regalias para que ganha salário mínimo: nenhuma
* * Outras categorias: dependendo do cargo da autoridade.
*** Salários do Legislativo e Executivo do Pará

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Brasil e a INTERNET

8º país com mais internautas, Brasil é 4º em origem de ciberataques

Por Redação do IDG Now!

Número também reflete na quantidade de ataques a sites originadas do país: cerca de 8% deles partem daqui, índice inferior, apenas, a EUA, Rússia e China.

O Brasil ficou na oitava posição entre os países com mais internautas no terceiro trimestre de 2010: foram mais de 13 milhões de acessos únicos – um milhão a mais se comparado ao trimestre anterior. Os números são de um estudo da Akamai, empresa que fornece serviços para entrega de conteúdo via web.

Quanto à velocidade de conexão, o país também apresentou melhora. No período contemplado, a média ficou em 1,5 Mbps (megabits por segundo), ante 1,4 Mbps dos três meses anteriores. Nesse quesito, Japão e Coreia do Sul se destacam, já que detêm 29 das 30 cidades com melhor média velocidade – todas acima de 10 Mbps.

“Estes números mostram que em pouco tempo o Brasil estará apresentando conexões superiores a 2 Mbps, o que aponta o melhoramento dos serviços e das redes de telecomunicações no Brasil. Atualmente, na América Latina, apenas o Chile apresenta índices superiores, com 2 Mbps”, afirmou o diretor de Marketing e Vendas da Exceda (que encomendou a pesquisa), Ricardo Couto.

Ataques

O Brasil aparece no relatório como um dos países onde mais ataques a sites se originam. Está em quarto lugar, por ser responsável por 8% das ofensivas. O índice é significativamente superior ao do trimestre anterior – o país era quinto colocado – responsável por 6%.

A América Latina, por sinal, tem se tornado uma região mais perigosa em se tratando de ameaças virtuais: no terceiro trimestre de 2010, de lá surgiram 15% dos ataques, ante 12% do período anterior. Nessa classificação, o líder é ainda é os Estados Unidos (12%), seguido por Rússia (8,9%) e China (8,2%).

A pesquisa é resultado da coleta de dados feita pela rede global da Akamai, que possui 80 mil servidores, espalhados por 72 países – dois mil deles estão no Brasil. Chamada de “Estado da Internet”, ela é revelada a cada trimestre.

Lembrando: Comissão de Meio Ambiente será presidida por ruralista

Na Câmara, Comissão de Meio Ambiente será presidida por ruralista

BRASÍLIA - Em meio às discussões na Câmara para a aprovação de um novo Código Florestal, os ambientalistas sofreram uma derrota na distribuição do comando das comissões permanentes da Casa entre os partidos políticos. O PV não conseguiu assegurar a presidência da Comissão de Meio Ambiente, entregue pelo PDT ao deputado ruralista Geovani Cherini (PDT-RS). A escolha dos cargos segue a ordem do tamanho das bancadas partidárias e, pela regra, o PDT - com 27 deputados - chegou na frente. O bloco formado pelo PV e pelo PPS soma 24 deputados. Esse bloco comandará a Comissão de Defesa do Consumidor.

'Foi feito um acordo e no próximo ano a Comissão de Meio Ambiente será do Partido Verde. Será feita uma espécie de rodízio', afirmou o líder do PV, deputado Sarney Filho (MA). 'Na tradição recente a comissão tem sido presidida pelo setor ruralista. Espero que seja escolhida uma pessoa que tenha relação com a questão ambiental', disse Sarney Filho, ao sair da reunião do Colégio de Líderes que definiu a escolha das comissões.

Nas mãos dos ruralistas, ficou também a Comissão de Agricultura. Coube ao DEM indicar o nome: o do deputado Júlio Cesar (DEM-PI). O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), entidade que acompanha os trabalhos do Congresso, inclui o nome de Cherini e de Júlio Cesar na bancada ruralista formada por 141 deputados e 18 senadores. O Diap classifica como integrante dessa bancada o parlamentar que assume sem constrangimento a defesa dos pleitos do setor, mesmo não sendo proprietário rural ou da área de agronegócios.

O acordo entre o bloco PV/PPS, o PDT e o PTB assegurou para o deputado Sílvio Costa (PTB-PE) a presidência da Comissão do Trabalho. O PDT assumirá o comando dessa comissão no próximo ano.

O PMDB escolheu presidir a Comissão de Seguridade Social, que trata dos assuntos relacionados à área de Saúde, previdência e assistência social. O partido, segunda maior bancada com 77 deputados, deixou de escolher a segunda comissão mais importante da Casa, a de Finanças e Tributação, para ficar com o comando da comissão que tratará diretamente dos assuntos do Ministério da Saúde.

O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), entrou em rota de colisão com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no mês passado, por conta de cargos da pasta. O ministro demitiu o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, protegido pelo PMDB, e colocou o petista Helvécio Magalhães, provocando a ira de Henrique Eduardo Alves e uma crise com o PMDB na distribuição de cargos do governo. A comissão de Seguridade Social será presidida pelo deputado e ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe (PMDB-MG).

As comissões serão instaladas na próxima semana, mas os trabalhos deverão começar apenas depois do carnaval. Alguns partidos ainda estão escolhendo os nomes para presidir as comissões. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, será presidida pelo petista João Paulo Cunha (SP). O PT indicou também o deputado Cláudio Puty (PA) para comandar a Comissão de Finanças e Tributação e Fátima Bezerra para presidir a Comissão de Educação.

Fonte: Estadão

A reforma política vista por um cético

Do Congressoemfoco:

“São abundantes as evidências de que o debate sobre a reforma política é só ‘para inglês ver’. Neste momento, por exemplo, nada menos do que três ‘comissões de notáveis’ sobre o tema estão em atividade paralela”

A sabedoria popular diz que, no Brasil, o Ano Novo só começa de verdade depois do Carnaval. A onipresença do debate sobre a famigerada reforma política é a prova cabal de que ainda estamos atravessando uma espécie de “limbo” pré-carnavalesco. Sou capaz de apostar que, lá pelo meio do ano, essa pauta já terá dado lugar a outras pautas muito mais estratégicas para o futuro do país.

De fato, são abundantes as evidências de que o debate sobre a reforma política é só “para inglês ver”. Neste momento, por exemplo, nada menos do que três “comissões de notáveis” sobre o tema estão em atividade paralela. O Senado instalou a sua nessa semana. A Câmara promete fazer o mesmo na semana que vem. E um grupo de juristas presidido por um ministro do STF já vem se reunindo desde junho do ano passado.

Não é preciso conhecer muito sobre política para perceber que estamos diante do clássico cenário “muito cacique para pouco índio”. São mínimas as probabilidades de que as propostas originadas desses três colegiados sejam, ao mesmo tempo, logicamente consistentes e politicamente viáveis (tanto entre si como cada uma internamente). Como os seus respectivos prazos de funcionamento também não são coincidentes, serão inevitáveis (e paralisantes) as disputas políticas sobre qual versão terá primazia em termos de tramitação legislativa.

Outra evidência de “impasse anunciado” é o caráter extremamente ambicioso das propostas que estão na mesa. A maioria delas requereria a aprovação de emendas constitucionais. É o caso, por exemplo, das propostas de adoção do voto distrital (puro ou misto) ou do chamado “distritão”. Nenhuma delas reunirá apoios suficientes para resistir a quatro votações nos dois plenários do Congresso, com quórum mínimo de 3/5 dos parlamentares em cada rodada.

É fato que várias outras propostas da agenda da reforma política são de natureza infraconstitucional e, portanto, também são mais viáveis politicamente. Nesse grupo aparecem, por exemplo, a lista fechada, o financiamento público das campanhas eleitorais e o fim das coligações nas eleições proporcionais. Mas elas também têm um traço em comum: ou retiram poderes do eleitorado ou prejudicam as minorias partidárias. São vícios de origem inadmissíveis num sistema político tão fortemente consensual como o nosso.

Salvo melhor juízo, os dois principais males do nosso sistema político são a excessiva fragmentação partidária e o forte distanciamento entre eleitores e representantes. Creio que as duas distorções poderiam ser bastante reduzidas através de uma única medida legal. Provavelmente haveria uma mudança constitucional envolvida mas, ainda assim, a relação custo-benefício seria extremamente positiva.

A maior distorção do sistema representativo brasileiro é o fato de utilizarmos distritos eleitorais coincidentes com os estados da federação. Exceto por alguns países de diminuta extensão territorial, nenhuma outra democracia utiliza distritos tão grandes – geográfica e populacionalmente. Esses nossos “mega” distritos provocam tanto a multiplicação de partidos como também o afastamento entre eleitores e eleitos.

A utilização de distritos menores – correspondentes a subdivisões dos estados com propósitos meramente eleitorais, e que elegessem, por exemplo, entre quatro e oito deputados cada um – seria, assim, duplamente benéfica. E ainda poderíamos manter constantes todas as demais regras atualmente vigentes – inclusive o sistema proporcional com listas abertas. Trata-se apenas de apertar o botão correto para que a máquina inteira funcione bem.

Fica aí uma modesta sugestão para os notáveis reunidos nas três comissões da reforma política. Mas hoje estou tão cético que não acredito sequer na viabilidade da minha própria proposta. Pensando bem, essa já é a terceira semana seguida em que escrevo sobre esse tema. Prometo mudar de assunto depois do Carnaval.


Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br

Um olhar sobre a Suframa

Como pensar o Desenvolvimento Regional...Nessas condições?

Segue uma básica matéria sobre o problema:  http://acritica.uol.com.br/manaus/Amazonas-Manaus-Amazonia-Politica-Suframa-Justica_0_429557161.html

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Um dado preocupante: desmatamento aumentou na Amazônia

Imazon acusa 'aumento expressivo' do desmatamento na Amazônia

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou desmatamento de 175 km² de floresta em dezembro. A estimativa está em relatório do órgão divulgado nesta quarta-feira (23).

De acordo com o instituto, o número representa um 'aumento expressivo de 994% em relação a dezembro de 2009, quando o desmatamento somou somente 16 km²'. Já em janeiro de 2011, foram registrados 83 km² de desmatamento, o que representou um aumento de 22% em relação a janeiro de 2010 quando o desmatamento atingiu 68 km².

O instituto destaca que os números podem estar subestimados. Em dezembro de 2010, assim como em em janeiro de 2011, foi possível monitorar somente 30% da Amazônia. Os outros 70% estavam cobertos por nuvens, dificultando a análise, em especial no Amapá, Pará e Acre, que tiveram mais de 80% da área florestal coberto por nuvens.

Degradação - O Imazon detectou ainda 541 km² de florestas degradadas (parcialmente destruídas) em dezembro e 376 km² em janeiro. Os números também são maiores em relação a um ano antes. O instituto estima que o carbono emitido pelo desmatamento no período de agosto de 2010 a janeiro de 2011 (seis primeiros meses do chamado 'calendário de desmatamento') foi de 13,9 milhões de toneladas.

Em dezembro, Rondônia contribuiu com 43% da área total desmatada na Amazônia Legal. Mato Grosso teve 31% e o Amazonas, 16%. Nos outros estados, o desmatamento foi proporcionalmente menor, ficando o Pará com 5%, o Acre com 4% e Tocantins com 1%. O desmatamento detectado no Pará, no entanto, foi menor possivelmente devido à densa cobertura de nuvens.

Em janeiro de 2011, a devastação foi maior em Mato Grosso, com 57%. O estado foi seguido do Pará, com 20%, e Rondônia, com 18%. O restante ocorreu no Amazonas (4%) e Roraima (1%).

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que faz o levantamento oficial da destruição da floresta amazônica, já indicavam um aumento da devastação no fim do ano passado, em comparação a 2009.

Fonte: Portal ORM

Poesia e Reflexões

Enviadas pelo Grande  mano Aissar Anaisse,

Augusto dos Anjos
(1884-1914)

Último credo

Como ama o homem adúltero o adultério
E o ébrio a garrafa tóxica de rum,
Amo o coveiro - este ladrão comum
Que arrasta a gente para o cemitério!

É o transcendentalíssimo mistério!
É o nous, é o pneuma, é o ego sum qui sum,
É a morte, é esse danado número Um
Que matou Cristo e que matou Tibério!

Creio, como o filósofo mais crente,
Na generalidade decrescente
Com que a substância cósmica evolui...

Creio, perante a evolução imensa,
Que o homem universal de amanhã vença
O homem particular que eu ontem fui!

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Clarice Lispector
...o que sei é tão volátil e quase inexistente que fica entre mim e eu.

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Roberto Piva
... Não serei domesticado, / Pelos rebanhos / Da terra. / Morrerei inocente / Sem nunca ter /Descoberto / O que há de bem e mal / De falso ou certo / No que vi.”
 
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F Nietzsche
Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.”

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Hanna Arendt
Uma vida sem o pensar é possível, mas ela fracassa em fazer a sua própria essência - Uma vida sem pensamento não é apenas sem sentido, ela não é totalmente viva. Homens que não pensam são como sonâmbulos.

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C.G.jung
Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der."

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Citronela afasta Aedes Aegypti

Dica da Natureza

Plantar citronela em vasos ou canteiros é excelente para repelir o Aedes Aegypti e livrar-se da dengue.

Nomes populares e científicos: citronela-de-java (Cymbopogon winterianus) e citronela-do-ceilão(Cymbopogon nardus);

Família: Gramíneas;

Clima: Tropical;

Solo: não é muito exigente, mas recomenda-se plantio em solo fértil e úmido;

Luminosidade: exige sol pleno, a planta não vai bem à sombra ou meia-sombra;

Propagação: divisão de touceiras, em qualquer época do ano;

Regas: quando não há chuvas, regar 4 vezes por semana;

Espaçamento para plantio: 1 metro entre as mudas


Replantio: a cada 3 anos


Plante a citronela em jardins e vasos, próximo a portas e janelas. Cada planta, quando desenvolvida, cobre como repelente 50 m². Em um pequeno jardim, cinco moitas são suficientes para afastar definitivamente mosquitos de qualquer tipo, inclusive o transmissor da Dengue.
A citronela tem efeito repelente e forma uma touceira densa. Suas folhas são longas, com bordas cortantes e de coloração verde clara, idêntica ao capim-limão. Plantar citronela não custa quase nada e as touceiras podem gerar mudas e se multiplicar facilmente. A planta requer área ensolarada e solo fértil e úmido.
Há quem pergunte se apenas cultivando a citronela no jardim é possível usufruir do poder repelente da planta. A resposta é sim, mas com uma ressalva: para que o resultado seja positivo, é preciso plantar a citronela no caminho percorrido pelo vento, de forma que leve o aroma até o local de onde desejamos manter os mosquitos afastados.
Vários produtos são fabricados com óleo de citronela, como velas, cremes e loções.
Não confunda a citronela com o capim-limão. Embora fisicamente parecidos, o aroma é diferente. O capim-limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o limão; enquanto o aroma da citronela é bem intenso.

Segue o Video: http://www.youtube.com/watch?v=xw0k9cOP1nM

O Alcaide Troglodita

Aposto minha pequena experiência que a moradora de Manaus que foi humilhada por sua condição: votou no imbecil do alcaide troglodita. Se fosse ele procurava cuidar da Saúde, pois o que vejo na imagem é uma "pessoa" muito doente...

Por isso que falo que precisamos debater com urgência uma reforma política, e reformular vícios políticos que vem desde o descobrimento.

Estratégia de Mercado: facebook abre escritório no Brasil

Do portal IG.

Facebook cadastra escritório brasileiro na Junta Comercial de São Paulo
Alexandre Hohagen, ex-presidente do Google para a América Latina, foi contratado para iniciar operação na região

O escritório do Facebook no Brasil já tem cadastro na Junta Comercial do Estado de São Paulo. A operação da empresa no Brasil, que é discriminada no registro como consultoria em publicidade, foi registrada como Facebook Serviços Online do Brasil Ltda.

De acordo com o registro, realizado em 14 de fevereiro deste ano, a empresa começa a funcionar com capital de R$ 1 milhão e sua sede será no bairro do Paraíso, em São Paulo. Até agora, o Facebook não confirmou a criação do escritório.

A empresa registrou o escritório no Brasil no mesmo dia em que anunciou que Alexandre Hohagen, até então gerente-geral do Google na América Latina, foi contratado para liderar a operação do Facebook no Brasil. Ele será o vice-presidente de vendas do Facebook para a América Latina.

Ao anunciar a contratação, o Facebook disse em comunicado que o foco da operação na região será ajudar "anunciantes que já demonstram grande interesse em construir vínculos mais fortes com seus clientes através do Facebook". O escritório será o primeiro passo para a entrada do Facebook no mercado brasileiro.

Economia Sustentável: perspectiva de muitos investimentos

PNUMA afirma que gastos em economia sustentável devem ser de US$1,3 tri

Segundo o programa, os investimentos seriam pagos através da criação de empregos em diversos setores e trariam estabilidade à economia mundial. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a agência da ONU para o meio ambiente, divulgou nesta segunda-feira (21) uma nova estratégia para garantir um futuro sustentável para o planeta. A idéia é investir 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial – o que atualmente corresponde a cerca de US$1,3 trilhões – anualmente em dez setores-chave da economia para estimular o desenvolvimento de um modelo econômico sustentável.

“Os governos têm um papel central na mudança das leis e das políticas e no investimento de bens públicos para possibilitar a transição”, disse Pavan Sukhdev, economista sênior do Deutsche Bank e diretor da iniciativa Economia Verde do PNUMA. “Ao fazê-lo, podem também desbloquear os bilhões de dólares do capital privado em benefício de uma economia verde”.

De acordo com os dados, publicados em um encontro que reuniu mais de 100 ministros em Nairóbi, primeiramente a transição poderia levar à redução de postos de trabalhos em alguns setores, mas que num segundo momento o plano geraria índices de crescimento da economia iguais ou mesmo maiores que os da economia padrão.

Segundo o relatório, depois da fase de adaptação, os investimentos na economia verde passariam a se pagar através da criação de novos empregos, do desenvolvimento de novas empresas e indústrias renováveis, dos benefícios de uma atmosfera menos poluída, de economias resultantes da eficiência energética e da redução na emissão de GEEs.

Além disso, a transformação rumo a uma economia verde ajudaria a diminuir a pobreza e a reduzir à metade a ação humana no meio ambiente. O relatório também recomenda que sejam criadas políticas que desvinculem o crescimento econômico de um consumismo intenso. Segundo Sukhdev, “a aplicação inadequada de capital está no centro dos atuais dilemas do mundo e há medidas rápidas que podem ser tomadas, começando, literalmente, hoje”.

“Essas medidas englobam desde a diminuição e eliminação dos mais de US$600 bilhões de subsídios globais para combustíveis fósseis ao encaminhamento dos mais de US$20 bilhões de subsídios inadequadamente atribuídos a entidades envolvidas em atividades de pesca insustentável”, acrescentou.

A pesquisa realizada pelo PNUMA pretende confrontar o que considera os ‘mitos’ a respeito do desenvolvimento verde, começando pela idéia de que uma maior sustentabilidade significa menos progresso econômico. “Não há atualmente evidências substanciais de que a transição para uma economia verde iniba o desenvolvimento econômico ou a criação de oportunidades de emprego”, sustenta o relatório.

O relatório aconselha que os gastos totais sejam divididos da seguinte maneira: US$108 bilhões para agricultura; US$134 bilhões para tecnologias no corte de emissões; US$ 360 bilhões para energia; US$ 110 bilhões para pesca; U$15 bilhões para proteção de florestas; U$75 bilhões para a indústria; U$ 135 bilhões para o turismo; US$190 bilhões para o transporte; US$110 bilhões para resíduos e reciclagem e US$110 bilhões para água e saneamento básico.

Para Achim Steiner, subsecretário geral da ONU e diretor executivo do PNUMA, “com 2,5 bilhões de pessoas vivendo com menos de U$2 por dia e com um aumento populacional superior a dois bilhões de pessoas até 2050, é evidente que devemos continuar a desenvolver e a fazer crescer a nossa economia. No entanto, esse desenvolvimento não pode acontecer à custa dos próprios sistemas de apoio à vida na Terra, dos oceanos e da atmosfera que sustentam a nossa economia e, por conseguinte, às vidas de todos nós”.

O estudo, intitulado Toward a Green Economy: A Synthesis for Policy Makers (algo como Rumo a uma economia verde: uma síntese para responsáveis políticos), indicou que na primeira década do século 21, a intensificação das catástrofes naturais e a crise financeira mundial, levaram países e empresas a pensarem em alternativas mais sustentáveis para a economia.“A economia verde, conforme documentado e ilustrado no relatório do PNUMA, proporciona uma avaliação centrada e pragmática de como os países, as comunidades e as empresas iniciaram uma transição para um padrão mais sustentável de consumo e produção”, ressaltou Steiner.

O PNUMA garante que o mundo vive um momento decisivo em termos de investimentos de baixo carbono. Enquanto países como a China e a Índia desenvolvem planos nacionais para a implementação de usinas e tecnologias verdes, na UE e nos EUA os investimentos em renováveis estão praticamente estagnados. De acordo com outro relatório a ser publicado hoje pelo governo alemão, a não ser que a Europa invista no desenvolvimento de projetos verdes, continuará enfrentando baixas taxas de crescimento. Já o aumento das metas de redução de imissões de 20% para 30% poderia, poder exemplo, aumentar o PIB europeu para US$842 bilhões (um crescimento de 6%) e criar cerca de seis milhões de empregos entre os estados membros.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Agora é a Jazida do Tálio

Descoberta primeira jazida de tálio do Brasil


 
Metal raro
 
Foi descoberta no município de Barreiras, estado da Bahia, a primeira reserva de tálio do Brasil.
 
O tálio é um metal extremamente raro, estratégico e de alto valor, que atualmente só é produzido na China e no Cazaquistão.
 
Em apenas uma das áreas pesquisadas pela empresa Itaoeste, que detém a concessão para exploração da reserva, foi encontrado o equivalente para atender todo o consumo mundial de tálio, estimado em 10 toneladas anuais, pelo período de seis anos.
 
A empresa detém o direito de pesquisa em outras 23 áreas, cujos estudos ainda não foram concluídos. A área cujo levantamento foi concluído corresponde a apenas 2% da área total de pesquisas do projeto.
 
Nas demais áreas, dados preliminares indicam a continuidade da mineralização e, em vários locais, os teores de tálio apresentam-se acima da média obtida na primeira área pesquisada, o que mostra o excepcional potencial da reserva.
 
Tálio
 
Devido à sua raridade, tudo o que se refere ao tálio é expresso em gramas. A reserva total de tálio metálico contido no minério é superior a 60 milhões de gramas, apenas nesta primeira área onde a pesquisa já foi concluída.
 
Atualmente, o tálio é cotado a US$ 6 o grama.
 
Esta jazida é a única ocorrência mundial conhecida em que o tálio aparece associado com manganês e cobalto, outros dois minerais de grande interesse comercial.
 
O tálio tem diversas aplicações de alta tecnologia, embora seja um elemento extremamente tóxico.
 
Ele está na Tabela Periódica entre o mercúrio e o chumbo, dentro do grupo IIIA, juntamente com elementos com o índio e o gálio, essenciais na eletrônica atual.
 
O tálio pode ser empregado materiais termoelétricos, supercondutores de alta temperatura e como contraste em exames médicos.

Mais de mil jazidas minerais foram descobertas no Brasil em 2010

Em 2010, 1.290 jazidas foram descobertas no País, segundo balanço preliminar divulgado na segunda-feira (21), pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Esses números são aferidos a partir da quantidade de Relatórios Finais de Pesquisa aprovados pela autarquia para 63 substâncias em todo território nacional. A aprovação do relatório pelo DNPM é essencial para se obter a concessão de lavra, num segundo momento.

No balanço, as descobertas de jazidas de minerais metálicos, como minério de ferro mostram-se como as mais representativas, atingindo 2,5 bilhões de toneladas. As reservas de ouro aprovadas em 2010 pelo DNPM atingiram a marca de 1,3 bilhões de toneladas com teor médio de 2,57 gramas por tonelada. Foram aprovadas, ainda, reservas de manganês, níquel, cobre, alumínio, prata, estanho, tântalo e tungstênio, dentre outras.

Minerais fertilizantes, como potássio, fosfato e calcário, importantes insumos utilizados na agricultura, tiveram reservas ampliadas que juntas chegam a 3,4 bilhões de toneladas.

Agregados utilizados na construção civil, como areia, argila, granito, saibro, brita e cascalho, também tiveram o quantitativo das respectivas reservas ampliado. Esses dados, segundo o DNPM, avalizam o fornecimento de matéria- prima para obras de infraestrutura do governo federal previstas no PAC, como, a construção de hidrelétricas, rodovias e impulsiona o programa Minha Casa Minha Vida, ao garantir o atendimento da demanda sem aumento de preços.

"Esses dados confirmam o grande potencial mineral do Brasil, fato que coloca o País na rota dos investimentos nacionais e internacionais em pesquisa de novas jazidas, bem como na ampliação da produção mineral", avalia o diretor geral do DNPM, Miguel Nery.



Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pede pra sair!!!



Fonte: Estadão
 
População: pede Pra Sair!!!!

Muamar Kadafi, depois de uma "breve passagem na Líbia" muitas insatisfações, extravagâncias e injustiças.

Parabéns à Respeitável Loja de Campos Ribeiro nº 51: Vinte sete anos de justiça e fraternidade

A Respeitável Loja de Campos Ribeiro nº 51, no mês de fevereiro, completou 27 anos de fundação comemorados no Palácio Maçônico do Estado do Pará. Um momento de alegria, fraternidade e reflexão. Parabéns a todos os pedreiros da loja que lutam na construção em prol de uma humanidade justa e feliz.

Em homenagem ao importante aniversário, resumimos uma breve biografia do nosso saudoso Patrono:

José Sampaio de Campos Ribeiro foi Jornalista, Engenheiro Agrônomo, Poeta e também Funcionário civil do Ministério da Marinha.

Em 1930,  publicou o seu primeiro livro de poesias:  “Aleluia", após o qual publicou outros na mesma linha: "Brasões de Portugal", "Horas da Tarde", além de “ Gostosa Belém de Outrora” um livro de crônicas.

Eleito em 1937, membro da Academia Paraense de Letras, ocupou a presidência diversas vezes. Também foi membro do Instituto Histórico do Pará, e do Conselho Estadual de Cultura desde sua fundação.

Em 1941, iniciou-se nos augustos mistérios de nossa sublime instituição na loja Maçônica “ Harmonia e Fraternidade n. 9” onde ocupou todos os cargos em loja, tendo falecido quando ocupava o cargo de "Grande Inspetor Litúrgico” .

Sua vida se resumiu em defesa da literatura, poesia,  amor à familia e a natureza e, acima de tudo, à fraternidade com todos.

Agora é a vez do Mandarim?


Da Agência Fapesp

Estados Unidos vão perder hegemonia científica, diz estudo

Compartilhar para conquistar

Uma mudança no cenário da pesquisa científica mundial irá reposicionar os Estados Unidos como um personagem importante, mas não mais como líder dominante.

E essa mudança ocorrerá já na próxima década, segundo um estudo feito na Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Por outro lado, a análise aponta que o país poderá se beneficiar do novo panorama, caso adote políticas para compartilhar o conhecimento com a comunidade científica mundial.

Crescimento da China

"O que está emergindo é um sistema científico mundial no qual os Estados Unidos serão um participante entre muitos outros", disse Caroline Wagner, autora do estudo.

Segundo ela, a entrada de mais países tem mudado o cenário da pesquisa mundial.

De 1996 a 2008, a porcentagem de artigos científicos publicados pelos Estados Unidos em relação ao total mundial caiu 20%.

Caroline atribui esse resultado não a uma queda nos esforços de pesquisa no país, mas ao crescimento exponencial observado em países como China e Índia.

A mudança principal está entre os chineses, que já ultrapassaram os norte-americanos na publicação de artigos em áreas como ciência natural e engenharia.

Se as taxas de crescimento atuais forem mantidas, de acordo com a análise, a China publicará mais que os Estados Unidos em todas as áreas do conhecimento já em 2015.

De acordo com Caroline, embora a China ainda esteja atrás na qualidade - medida por indicadores como fator de impacto e citações -, a diferença nesse ponto para os Estados Unidos também está diminuindo.

A China também deverá se tornar o primeiro país em número de cientistas.

Universidade invisível

O estudo aponta que recomendações típicas para estimular a pesquisa, como aplicar mais dinheiro no setor, não serão suficientes para garantir a supremacia científica norte-americana.

No lugar da estratégia tradicional do baixo retorno sobre o investimento, Caroline recomenda que os Estados Unidos passem a adotar uma política mais eficiente de compartilhar o conhecimento ao atrair para o país especialistas que desenvolveram melhores capacidades do que seus colegas norte-americanos em determinadas áreas.

Outros países também podem fazer o mesmo com relação aos pesquisadores norte-americanos.

A autora do estudo discute a possibilidade de uma comunidade global nos moldes da "universidade invisível", termo que deriva do século 17 e que descreve as conexões entre cientistas de disciplinas e locais diversos para criar uma sociedade científica mundial.

Seminário Nacional - 10 Anos do Estatuto da Cidade: avanços e desafios da política urbana brasileira

No ano em que o Estatuto da Cidade completa dez anos e encerra o primeiro ciclo decenal de Planos Diretores pós-Estatuto, o Seminário Nacional - 10 Anos do Estatuto da Cidade: avanços e desafios da política urbana brasileira, que acontece de 21 a 23 de fevereiro de 2011, pretende debater os avanços nas trajetórias recentes de implementação do Estatuto da Cidade e as perspectivas para o fortalecimento do planejamento e da gestão urbana no Brasil, a partir dos resultados do projeto Rede Nacional de Avaliação e Capacitação para a Implementação dos Planos Diretores Participativos. Na ocasião será lançado o livro Planos Diretores Municipais Pós-Estatudo da Cidade: Balanço Crítico e Perspectivas que contém a síntese dos resultados do referido projeto, bem como as perspectivas e desafios para o fortalecimento do planejamento urbano nos municípios brasileiros.

O Seminário será transmitido via Internet em www.memelab.com.br/estatuto10anos

Mais informações em: http://www.polis.org.br/

Mais de 500 milhões de planetas podem ter vida

Do portal IG

Equipe da Nasa estima que podem existir até 50 bilhões de planetas apenas na Via Láctea


Cientistas ligados à Nasa apresentaram novas estimativas do número de planetas existentes na Via Láctea: nada menos que 50 bilhões. Destes, 500 milhões podem ter temperaturas compatíveis com a vida.
 
Os dados foram apresentados neste sábado (19) durante a reunião da Sociedade Americana para o Avanço da Ciência (na sigla em inglês, AAAS) em Washington, Estados Unidos, e saíram dos primeiros resultados da missão Kepler, que enviou um telescópio ao espaço para descobrir a existência de planetas fora do sistema solar.

A dificil passagem do tecnozóico ao ecozóico

Ecologia

As grandes crises comportam grandes decisões. Há decisões que significam vida ou morte para certas sociedades, para uma instituição ou para uma pessoa.

A situação atual é a de um doente ao qual o médico diz: ou você controla suas altas taxas de colesterol e sua pressão ou vai enfrentar o pior. Você escolhe.

A humanidade como um todo está com febre e doente e deve decidir: ou continuar com seu ritmo alucinado de produção e consumo, sempre garantindo a subida do PIB nacional e mundial, ritmo altamente hostil à vida, ou enfrentar dentro de pouco as reações do sistema-Terra que já deu sinais claros de estresse global. Não tememos um cataclisma nuclear, não impossível mas improvável, o que significaria o fim da espécie humana. Receamos isto sim, como muitos cientistas advertem, por uma mudança repentina, abrupta e dramática do clima que, rapidamente, dizimaria muitíssimas espécies e colocaria sob grande risco a nossa civilização.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Espionagem Estratégica: Beija-flor robô

O beija-flor robô mede 16 centímetros, pesa 19 gramas e atinge até 18 km/h. [Imagem: AeroVironment Inc.]

Beija-flor robô dá show de destreza

Bioinspiração

A empresa norte-americana AeroVironment apresentou hoje um beija-flor robô que voa quase com a mesma destreza do pássaro de verdade.

Batizado de Nano Hummingbird (Nano Beija-Flor), a pequena ave mecânica é um feito inédito na área da robótica, ao voar usando asas inspiradas nas asas dos pássaros.

A aerodinâmica e o impulso gerados pelas asas dos pássaros são muito mais complexos do que os dos aviões e helicópteros, ou qualquer outro aparelho já feito pelo homem, que voam usando asas rígidas para dar a sustentação e hélices ou outro tipo de propulsão para gerar a impulsão.

Projetos anteriores, como o de um pássaro-robô, não alcançam o nível de destreza do Nano Beija-Flor.

Beija-flor robô

O beija-flor robô mede 16 centímetros, pesa 19 gramas e atinge até 18 km/h. Suas baterias recarregáveis proporcionam uma autonomia de voo de 8 minutos.

Comandado por controle remoto, o pássaro robótico imita bem o beija-flor de verdade, podendo pairar, voar lateralmente, para a frente e para trás e girar no sentido horário e anti-horário.

Uma câmera em seu pescoço transmite imagens em tempo real para o operador, permitindo que o robô explore locais fora do alcance visual de quem o controla - observe o canto superior esquerdo no vídeo abaixo.

A estabilidade de voo também é excelente - no vídeo de demonstração é possível vê-lo voando em ambientes abertos e fechados, e passando de um para o outro.

O desenvolvimento do Nano Beija-Flor começou em 2006 e custou US$4 milhões, financiado pelos militares, que planejam usá-lo para espionagem.

Assista o Video :  http://www.youtube.com/watch?v=96WePgcg37I


Fonte: Inovação Tecnológica

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Desafiando o Rio-mar – Minas do Rei Salomão?

Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 11 de fevereiro de 2011.

“O que não é mais possível contestar com legítimos fundamentos é que estamos na América em presença de vestígios de uma civilização antiga muito superior a das populações que aqui encontramos. (...) O selvagem que os portugueses encontraram aqui não poderia ter sido o autor dessa infinidade de objetos exumados dos cemitérios antigos de alguns dos sambaquis e das aldeias ou malocas soterradas: ídolos, instrumentos, artefatos de uso doméstico, adornos, etc, etc” (Bernardo Ramos)

- Origem das Inscrições Rupestres Americanas

Antes de iniciar a descida do Amazonas de Manaus até Santarém fui presenteado pelo caro amigo e mestre Altino Berthier Brasil com o livro “Inscripções e Tradições da América Pré-histórica”, editado em 1929, do professor, arqueologista e pesquisador amazonense Coronel Bernardo Azevedo da Silva Ramos, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Estado do Amazonas, além de uma série de instituições de pesquisa nacionais e estrangeiras. Fiquei fascinado com o presente já que as inscrições que eu observara no Solimões e seus afluentes e, principalmente na foz do Jaú, no Rio Negro, haviam chamado minha atenção. No Rio Amazonas esse tipo de pinturas e petróglifos podem ser encontrados no rio Urubu, Itacoatiara, Oriximiná, Óbidos, Alenquer e outros tantos sítios que não pudemos observar em virtude das cheias. Ao regressar de minha jornada iniciei a leitura da obra de Bernardo Ramos, hoje considerada muito rara. O pesquisador assegurava que muitas das inscrições rupestres encontradas na América tratavam-se de “escritas primitivas”, comparando-as com as letras de alfabetos conhecidos, propondo, depois de uma ampla análise das inscrições rupestres encontradas em todo o continente americano, que elas teriam sido realizadas por fenícios e gregos, vinculando, portanto, a antiguidade brasileira à antiguidade do Oriente Médio e da Grécia. A obra de Bernardo Ramos baseava-se na controvertida publicação de Enrique Onffroy de Thoron. No seu livro “Antiguidade da Navegação do Oceano. Viagens dos navios de Salomão ao rio das Amazonas, Ophir, Tarschich e Parvaim”, de 1869, traduzido e publicado em português, em Manaus, em 1876, Thoron defendia que os navios do Rei Salomão já haviam singrado as águas do portentoso Rio-mar e que o país de Ophir que abastecia de ouro o suntuoso monarca localizava-se à bacia superior do Amazonas.

- O Rei Salomão no Rio das Amazonas

Por Viriato Corrêa - Histórias da nossa história (1829)
“Das teses que se tem escrito sobre a antiguidade do Brasil, a mais audaciosa, a mais estranha, é certamente aquela de Henrique Onffroy de Thdron. A tentativa é de uma intrepidez simplesmente assustadora. Onffroy de Thoron arroja-se a provar estas coisas extravagantes: Que os navios de Salomão, do grande rei Salomão, o da Biblia, sulcaram muitas vezes as águas do Amazonas; que o lendário e maravilhoso pais de Ofir, de onde o rei sábio tirou o imenso ouro que o tornou o monarca mais suntuoso da terra, estava colocado na vertente do Amazonas, banhada pelo rio Japurá; que a região de Parvaim não é outra senão a bacia superior do Amazonas, no território oriental do Peru; que o rico país do Tarschisch, de que tanto falam os livros sagrados, também era na Amazônia e, finalmente, que as madeiras, empregadas no magnífico templo do grande rei, eram madeiras brasileiras. (...)

Designers criam ponte que gera energia solar e eólica


Pensando na extensão das pontes e no vento forte que costuma bater nelas, três designers italianos desenvolveram um projeto de ponte integrada com geradores de energia solar e eólica. O conceito de Francesco Colarossi, Giovanna Saracino e Luisa Saracino prevê a instalação de painéis solares na superfície da estrada e de hélices entre as colunas.
Segundo o projeto, os painéis solares da ponte poderiam gerar até 11,2 milhões de kWh ao ano. Já as turbinas eólicas gerariam 36 milhões de kWh ao ano, energia suficiente para alimentar 15 mil casas. Para os designers, a ponte integrada com geradores seria uma boa solução para a obtenção de energia nos países.
 
Fonte: http://revistapegn.globo.com

Brasil: um país de muitas injustiças

Do Congresso em Foco

56 anos separam mínimo de salário de parlamentar


Quem ganha piso de R$ 545 por mês terá de trabalhar mais de meio século para alcançar o salário anual de um deputado ou senador. Por mês, cada congressista recebe o equivalente a quatro anos de salário mínimo


leia a matéria: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=36105

NASA mostra imagens do Sol em frente e verso

Ver o Sol simultaneamente pelos dois lados significa que nunca mais uma tempestade solar surgirá do outro lado e nos pegará de surpresa, dizem os cientistas. [Imagem: NASA]

Os dois lados do Sol

Usando duas sondas espaciais, posicionadas atrás e à frente do Sol, em relação à órbita da Terra, a NASA finalmente conseguiu fazer imagens simultâneas dos dois lados da nossa estrela.

"Pela primeira vez podemos observar a atividade solar em toda a sua glória em 3 dimensões", comemorou Angelos Vourlidas, um membro da equipe científica da missão STEREO.



Fonte: inovação tecnológica

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Manutenção de matriz energética limpa exige investimentos

Luana Lourenço - Agência Brasil - 16/02/2011

Manter a matriz energética brasileira limpa vai exigir investimentos e integração entre as áreas de energia e meio ambiente.

A avaliação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e consta no estudo Energia e Meio Ambiente no Brasil, divulgado hoje terça-feira.

Sustentabilidade ambiental

O estudo considera o componente ambiental da matriz brasileira como uma vantagem comparativa, com benefícios e responsabilidades que devem ser compartilhadas pelo governo e pelo setor privado.

"Muito mais que sacrifício para a economia nacional, a sustentabilidade ambiental deve ser vista como uma oportunidade para o desenvolvimento socioeconômico," defende o documento.

Apesar do potencial de uma matriz de energia limpa, o Ipea prevê um ligeiro aumento da participação de fontes de energia não renováveis na matriz brasileira.

A principal vilã será a geração em usinas termelétricas, movidas, na maioria, a carvão, óleo e diesel: "As usinas térmicas derivadas de combustíveis fósseis passarão de 17,7 para 23,1% [da matriz]."

Ganhos de eficiência energética nas térmicas poderiam diminuir os impactos negativos desse tipo de geração na produção nacional de energia. O Ipea sugere melhoria na eficiência de máquinas como geradores e turbinas, uso de novas tecnologias, instalação de filtros mais eficientes e reaproveitamento de resíduos produzidos pelas usinas.

A sobretaxação da energia produzida pelas termelétricas também poderia desestimular a utilização dessa fonte.

"O uso de resíduos sólidos e efluentes para fins energéticos pode ser um importante fator na solução de problemas ambientais causados por resíduos - como poluição do solo, das águas e emissão de gases de efeito estufa - com custos que podem vir a ser negativos", sugere o relatório.

Eólica e solar

Segundo o Ipea, o país poderá ter ganhos de sustentabilidade na área energética com o aumento da produção de biocombustíveis - desde que haja melhorias nas etapas de produção - na expansão de projetos de energia eólica e energia solar e no aproveitamento de energia derivada de resíduos.

O diagnóstico do Ipea aponta ainda a necessidade de vincular a previsão de recursos para a geração de energia com a gestão ambiental das fontes, atualmente desconsiderada nos documentos de planejamento energético.

O estudo também propõe o aumento do financiamento para pesquisa em energia e meio ambiente, a partir de recursos cobrados de produtores de energia de fontes fósseis.

Parabéns ao Setor de Inteligência

Golpe de R$ 2,3 Bilhões contra o Banco do Brasil - Decisão da Ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ, Revolta  Juízes, mas evita golpe contra o Banco do Brasil

Leia aqui: http://www.luisnassif.com/profiles/blogs/golpe-de-r-23-bilhoes-contra-o

Publicação​: Desenvolvi​mento e Inovação

Um  dos trabalhos  mais atuais em Pesquisa e Inovação no Brasil, do amigo fraterno Alessandro de Orlando Maia Pinheiro  - com estudo no livro. Um grande amigo de muitas estradas aqui no Pará, fundamos juntos e fizemos parte da primeira diretoria do Instituto Capital Social, dos estudos da Pós em Economia do Trabalho UFPA/USP, e dos trabalhos no Instituto INTEGRAR/CUT/ Condederção Nacional dos Metalúrgicos. Hoje, concluindo seu doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ.  Repasso para àqueles que trabalham na mesma perspectiva, como subsídio na discussão de um Pará, com  Desenvolvimento , Ciência, e Tecnolologia.

Resumo:

Notícias CGEE – O que ocorre de importante no ambiente de inovação que os indicadores tradicionais não mostram? É aceitável a ideia de que as empresas brasileiras sejam mais inovativas do que revelam os indicadores? Tais indagações foram o ponto de partida da pesquisa “Bases Conceituais em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação - Implicações para políticas no Brasil - do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos”. O objetivo principal deste trabalho consiste em identificar e analisar condicionantes da inovação no mundo contemporâneo e propor novas abordagens para a formulação de indicadores de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

A capacidade de inovação é considerada a pedra de toque do desenvolvimento e da prosperidade dos países, regiões e empresas em nossos tempos. É fonte de competitividade sustentável e fator essencial para a geração de riqueza e bem estar na sociedade. Não é por outra razão que os governos e organizações tanto se empenham para identificar meios para promover a inovação e aperfeiçoar as formas de capturar e avaliar essas atividades. Desde a década de 1960, um esforço contínuo vem sendo realizado por instituições e pesquisadores no sentido de aprofundar os conhecimentos relativos à inovação, o que significa identificar esses fenômenos, descrevê-los, observar suas propriedades e regularidades, conceituá-los, elaborar metodologias de aferição e avaliação, etc. Sem isso, as políticas de inovação correm o risco de serem inócuas, insuficientes, ou ainda, de seus resultados não serem identificados dentro de um quadro de referências adequado.

Não estamos isolados na preocupação com o melhor entendimento do processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Os debates entre os especialistas sinalizam para o caráter incipiente ou restrito das definições e categorizações das inovações adotadas nos manuais que orientam as principais surveys e as metodologias para a elaboração de indicadores sobre inovação em um grande número de países, inclusive o Brasil. Tal preocupação está refletida nas atuais agendas governamentais de vários países e nos programas temáticos dos principais eventos internacionais da área de indicadores e políticas de Pesquisa, Desenvolvimento e inovação (Blue Sky I e II e European Network of Indicator Designers, ENID).
De fato, desde os primeiros manuais Frascati, originados por iniciativa da OCDE há algumas décadas, muitos foram os avanços realizados na elaboração de indicadores. Apesar do imenso legado de estudos originados nas principais escolas dedicadas ao tema, ainda hoje muitas são as dificuldades de se apreender os fenômenos associados à inovação. Apreender o processo de inovação é perseguir um alvo móvel; inova-se hoje de forma diferente de como se inovava no passado. Detectar as transformações, que estão sempre no passado, e desenhar políticas para o cenário que está no futuro é o principal desafio dos formuladores de política.Tendo um caráter exploratório, o presente estudo traz como resultados não respostas definitivas ou ideias consolidadas, mas um conjunto de reflexões que sinalizam para questões relevantes na formulação de política e que podem servir para orientar a elaboração de futuras pesquisas mais aprofundadas sobre o tema. Trata-se aqui de inaugurar uma nova trajetória de investigação ou engendrar o início de uma rodada de estudos e pesquisas visando revisitar e atualizar o arcabouço conceitual e metodológico subjacente à elaboração de indicadores e de políticas de inovação. Assim, desprovida da intenção de elaborar propostas consolidadas para a produção de indicadores de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovaçao, a pesquisa buscou identificar novos enquadramentos teóricos e metodológicos para reorientar a percepção dos processos envolvidos nessas atividades, bem como lançar indagações que façam avançar o conhecimento sobre o tema.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

I Simpósio de Sustentabilidade

 "Homem - Ambiente - Sustentabilidade"
16 a 18 de Setembro de 2011
São Lourenço - MG


A Sociedade de Ecologia do Brasil tem o prazer de anunciar o I Simpósio de Sustentabilidade. Os participantes que forem sócios em dia com a SEB terão desconto na inscrição para o congresso. Os interessados poderão se filiar à SEB no momento da inscrição no congresso. Para maiores informações sobre a SEB, visite o site da sociedade: www.seb-ecologia.org.br e informações sobre o congresso: contato@seb-ecologia.org.br.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

As Tecnologias sociais como instrumentos de mobilizações

Jovens, Internet e política: pensando o uso das novas tecnologias nas mobilizações sociais


Patrícia Lânes - Pesquisadora do IBASE

As manifestações em curso no Egito nas últimas semanas abrem a possibilidade de uma série de reflexões sobre o uso da Internet e das chamadas NTIC (Novas Tecnologias da Informação e Comunicação) nas mobilizações sociais, sobretudo as de massa, nos nossos dias. Artigo de Felipe Corazza, publicado em 03 de fevereiro de 2011 no site da Carta Capital, engrossa o debate falando do papel desempenhado por esses meios, problematizando o fato de terem sido eles os responsáveis pela adesão massiva da população egípcia às manifestações contra o atual presidente do país, o ditador Hosni Mubarak, há três décadas no poder.

Hidroelétrica de Belo Monte: uma questão de democracia

Um artigo de fevereiro de 2010, porém atual.


Cândido Grzybowski*

A construção da Usina Hidroelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, na Amazônia, tem a ver com a produção e segurança energética do país, sem dúvida. Mas está longe de ser algo restrito à avaliação de engenheiros(as), economistas e gestores de política energética. Parece um símbolo emblemático dos rumos do país. Afinal, que país estamos construindo?

Belo Monte, assim como Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira, são hidroelétricas pensadas como parte do projeto “Brasil Grande” da ditadura militar, nos anos 1970. Mais de 30 anos depois, tais projetos são retomados e, uma vez mais, apresentados como inevitáveis para o desenvolvimento e a segurança energética. Contribui para isso a tomada de consciência do enorme risco de mudanças climáticas por causa da queima de combustíveis fósseis. As hidroelétricas significam energia limpa.

Mesmo com significativas mudanças técnicas – de grandes reservatórios, tipo Itaipu, no rio Paraná, para reservatórios menores com turbinas turbo – e substantiva melhora na avaliação do impacto ambiental, continuamos com a mesma visão sobre energia e segurança energética dos tempos da ditadura.

Será que não existe outra maneira de ver e resolver os essenciais problemas de energia? Não acredito no autoritarismo contido na visão tecnocrática que nos impõe esse tipo de solução. Vejo, pelo contrário, a dificuldade do modelo desenvolvimentista que torna regiões inteiras do país, como a Amazônia e o Centro Oeste, meras zonas de reserva de recursos naturais. Há um desenvolvimento, na essência, concentrador de riquezas e destruidor da base natural.

A controvérsia de Belo Monte ainda não acabou, apesar da licença ambiental concedida há pouco pelo Ibama. Os “birrentos” continuam resistindo: povos indígenas originários, comunidades de pescadores, extrativistas e pequenos agricultores posseiros, todos os que têm muito a perder e nada a ganhar, nem mesmo energia elétrica, em nome do desenvolvimento do Brasil. Que Brasil? Para quem? Aos que resistem no local, aliam-se ativistas de direitos humanos e ambientalistas de variadas correntes. E há também os(as) teimosos(as) procuradores(as), atacados(as) pela própria Advocacia-Geral da União (AGU) por cumprirem o seu papel.

Não adianta alegar que todos os ritos foram cumpridos e que as 40 exigências do Ibama deverão ser atendidas para as obras não serem embargadas. O fato é que a decisão de usar o rio Xingu como recurso energético atende aos interesses de grandes empreiteiras e investidores, grandes consumidores industriais de energia elétrica (alumínio e outros). Tais decisões já estavam tomadas, faltava apenas contornar as condicionalidades ambientais, entre outras. O rito não foi para mudar uma decisão, mas para legitimá-la.

Por que mais essa agressão aos povos da floresta e à Amazônia? Será que não somos capazes de nos libertar de obsoletas ideias de desenvolvimento que nos levam a praticar uma espécie de colonialismo interno, que conquista zonas chamadas livres e de expansão, explora recursos naturais, destrói e concentra riquezas?

A justificativa de matriz elétrica limpa não melhora a imagem de um desenvolvimento contrário ao futuro dos povos que compõem a nossa diversidade brasileira. Outras, muitas outras opções existem. Uma delas é o uso mais eficiente da energia que já temos. Além disso, podemos e devemos transformar em eletricidade o sol e os ventos com os quais a natureza nos brinda. Por que insistir na grande usina, nos custosos investimentos de produção e transmissão de energia para locais distantes, e não no pequeno e localizado, onde existe a necessidade de energia elétrica e a possibilidade de satisfazê-la?

O debate sobre a Usina Hidroelétrica de Belo Monte é, antes de tudo, um debate sobre o Brasil que queremos – sustentável, solidário e democrático –, no qual poder e economia se relocalizam, se aproximam da cidadania e por ela são controlados.

*Sociólogo, diretor do Ibase

Publicado em 12/02/2010.

China passa Japão e é 2ª maior economia do mundo

Ewerthon Tobace - BBC - 14/02/2011

Disputa oriental

O governo japonês divulgou hoje o balanço econômico de 2010 e confirmou a perda do posto de segunda maior economia mundial para a China.

De acordo com dados oficiais, o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão em 2010 ficou em US$ 5,474 trilhões. Já a China fechou o ano com um acumulado de US$ 5,8786 trilhões.

A queda nas exportações e no consumo interno, desencadeada pela recessão de 2008/2009, prejudicou o desempenho do Japão. Já a China teve um excelente desempenho no setor manufatureiro.

Segundo os dados divulgados pelo governo, a economia japonesa teve uma retração de 1,1% na taxa anualizada nos três últimos meses de 2010. O crescimento recuou 0,3% em relação ao trimestre anterior.

Foi a primeira vez, em quatro trimestres, que a economia registrou uma contração. Assim, o PIB anual teve uma expansão de 3,9%.

Cerca de 30 mil Poços de Belém estão contaminados

Saúde Pública

População está tomando coniformes fecais... 

O Geólogo e Pesquisador  da Universidade Federal do Pará, Milton Matta alertou um dado preocupante para Belém, segundo ele, a mioria dos poços de Belém podem estar contaminados por coniformes fecais e por chorume ( líquido oriundo do lixo ), o que pode provocar diversas doenças na população.

A proliferação dos poços está aliada  a falta de efetivação de uma política pública de abastecimento de água, pois em grande parte o sistema de abastecimento não é efetivados nessas localidades.

A falta de experiência e de avaliação técnica na construção  para que não ofereça riscos. "Deve-se evitar que estes poços utilizem a camada da superfície porque esta já está com água comprometida. Não se pode cavar poços próximos a fossas", informou.

A pergunta que se faz: onde estão nossos vereadores para cobrar uma maior fiscalização do poder público municipal. Os órgãos de controle ambiental.  E o Plano Diretor...

Empresários querem centro de pesquisa sobre energia eólica

A energia eólica é um bom caminho, não agride o meio ambiente e pode ser uma alternativa viável no Pará, principalmente na região do Marajó e Salgado.

Daniel Mello - Agência Brasil - 11/02/2011

O presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo Simões, defendeu a criação de um centro de pesquisas e de um centro de testes para desenvolver equipamentos voltados ao setor.

Tecnologia eólica

Simões lembrou que o crescimento da importância das usinas movidas pelo vento na matriz energética brasileiras ocorreu devido a uma "janela de oportunidade", a crise financeira de 2009.

"Precisamos dominar essa tecnologia. Motivar os investidores que estão aqui para instalar as suas máquinas", disse ele no Wind Forum Brazil 2011, encontro que debateu questões de interesse do setor de geração eólica.

O desaquecimento econômico aumentou a capacidade ociosa das empresas da União Europeia, o que deixou os equipamentos mais baratos. A valorização do real em relação ao dólar também facilitou a aquisição desses equipamentos.

O Brasil gera atualmente 930,5 megawatts-hora (MWh) com as usinas eólicas. Em 2009, os ventos produziam apenas 606 MWh.

Leilões de energia eólica

Mas a perspectiva de expansão é grande: nos leilões promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2009 e 2010 foram comercializados 3,8 mil MW, que deverão ser entregues até 2013.

Agora, Simões defende a continuidade dos leilões que priorizem a energia eólica pelo período de mais oito ou dez anos, como incentivo para o setor. "É fundamental continuarmos com leilões exclusivos para consolidarmos a produção de equipamentos".

No entanto, o especialista em regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Aymoré de Castro Alvim Filho, que também participou do evento, acha desnecessários os leilões voltados apenas para comercialização da energia eólica. "Não precisa mais ter leilão específico para eólica, a eólica já se mostrou bastante competitiva", ressaltou

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pesquisador quer quantificar sustentabilidade ambiental

  Com informações da Agência USP - 09/02/2011

O pesquisador brasileiro Joaquim Francisco de Carvalho, da USP, desenvolveu um estudo onde propõe uma metodologia para medir a sustentabilidade ambiental de maneira quantitativa.

Um artigo sobre o tema acaba de ser publicado na Renewable and Sustainable Energy Reviews.

Definição de sustentabilidade

Segundo Carvalho, a definição de sustentabilidade geralmente aceita é baseada no chamado Relatório Brundtland, de 1987. Esta definição qualitativa estabelece que um projeto é sustentável quando não contribui para degradar o meio ambiente e o mantém capaz de fornecer recursos para as gerações futuras.

Embora esta definição tradicional seja adequada para o debate político, por levar em conta apenas o lado qualitativo, não há até hoje uma definição quantitativa sobre sustentabilidade.

"Com base nesta definição, fica impossível afirmar, com segurança, que a construção de uma usina hidrelétrica causará mais ou menos danos ao meio ambiente do que centrais termelétricas a carvão ou a biomassa" pondera Carvalho.

"Entretanto, o artigo recentemente publicado deve ser considerado apenas como uma pesquisa básica sobre o assunto, que poderá ser útil na medida que oferece para outros estudiosos sugestões para linhas de pesquisas a serem exploradas sobre o tema", alerta ele.

O que é entropia

A metodologia foi baseada em conceitos de um ramo da Física denominado "Termodinâmica do Não-equilíbrio" e está estruturada a partir dos princípios de mínima e máxima produção de entropia.

A entropia é uma grandeza permite avaliar a degradação da energia de um sistema - a entropia de um sistema caracteriza o seu grau de desordem.

"Podemos dizer que a sustentabilidade de um sistema, como a Terra, por exemplo, depende basicamente do equilíbrio dos fluxos de energia que entram e saem, compara Carvalho.

Este equilíbrio é influenciado pelo número de elementos do sistema e por seu regime termodinâmico, ou pelo nível de organização de seus elementos. Isso caracteriza a entropia do sistema. Sistemas sustentáveis produzem pouca entropia e são bem organizados, enquanto sistemas insustentáveis produzem muita entropia e são caóticos".

O pesquisador usa como exemplo a energia que chega na Terra por meio do Sol.

"Neste caso, a energia solar, recebida direcionalmente num fluxo de alta qualidade e baixa entropia, é responsável por uma série de fenômenos atmosféricos e geológicos, pela fotossíntese, pelo metabolismo das plantas e de animais e é reemitida com baixa qualidade (degradada) e alta entropia. Porém, há um balanço energético entre a energia que entra e a que sai", esclarece, lembrando que entropia está associada à temperatura.

Já no caso de uma plantação de cana-de-açúcar em áreas especialmente desmatadas para isso, Carvalho explica que o fluxo entrópico é alto, entre outros fatores, por força do desmatamento, que causa a destruição de um ecossistema e, consequentemente, de uma série de informações genéticas e biológicas, gerando caos (desequilíbrio) naquele meio.

"Qualquer processo que desorganize, destrua informação ou diminua a eficiência de um sistema aumenta a sua entropia. As causas podem ser o atrito, em sistemas mecânicos; resistência elétrica, em sistemas elétricos; super-exploração e mau uso do solo, em sistemas agrícolas; transportes caóticos e desperdício de energia, nas cidades, etc", destaca o pesquisador.

Definição de desenvolvimento sustentável

"Podemos então definir desenvolvimento sustentável em função da intensidade dos impactos ambientais causados pelas atividades econômicas, como aquele que tenda a manter os fluxos de entropia dos sistemas terrestres próximos aos atuais, que são os que viabilizam a vida humana. Esta definição ainda não é precisa; entretanto, com base nela, poderíamos estabelecer escalas de magnitudes de impactos sobre o ambiente natural, provocados por atividades econômicas básicas", sugere Carvalho.

Segundo o pesquisador, essas escalas ainda são limitadas pela escassez de trabalhos experimentais e, portanto, pela insuficiência de dados quantitativos. "Mas na medida que vá crescendo o interesse por este assunto, os pesquisadores da área de energia poderão definir escalas cada vez mais precisas, em função do que poderíamos chamar de Graus Entrópicos das atividades consideradas.

Índice de desenvolvimento humano sustentável

No artigo, o pesquisador sugere ainda a criação de um Índice de Desenvolvimento Humano Sustentável (IDHS), que seria obtido a partir do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - formado por dados ligados à expectativa de vida ao nascer, educação e Produto Interno Bruto (PIB) de um país - e de um Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA).

O ISA seria estabelecido em função dos graus entrópicos dos produtos de maior peso na economia.

"Os materiais de maior impacto entrópico teriam peso maior. Por exemplo, o impacto de um quilo de alumínio - que implica extração do minério e elevado consumo de eletricidade - é bem maior do que o de um quilo de madeira, que é produzida por fotossíntese, um processo natural que consome apenas energia solar, dióxido de carbono e água, existentes na atmosfera", explica.

No artigo, o pesquisador sugere ainda que a Organização Mundial do Comércio (OMC) utilize o IDHS para estabelecer escalas de acréscimos e decréscimos nas tarifas de exportação de países, de acordo com índices maiores ou menores de IDHS.