Em 2010, 1.290 jazidas foram descobertas no País, segundo balanço preliminar divulgado na segunda-feira (21), pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Esses números são aferidos a partir da quantidade de Relatórios Finais de Pesquisa aprovados pela autarquia para 63 substâncias em todo território nacional. A aprovação do relatório pelo DNPM é essencial para se obter a concessão de lavra, num segundo momento.
No balanço, as descobertas de jazidas de minerais metálicos, como minério de ferro mostram-se como as mais representativas, atingindo 2,5 bilhões de toneladas. As reservas de ouro aprovadas em 2010 pelo DNPM atingiram a marca de 1,3 bilhões de toneladas com teor médio de 2,57 gramas por tonelada. Foram aprovadas, ainda, reservas de manganês, níquel, cobre, alumínio, prata, estanho, tântalo e tungstênio, dentre outras.
Minerais fertilizantes, como potássio, fosfato e calcário, importantes insumos utilizados na agricultura, tiveram reservas ampliadas que juntas chegam a 3,4 bilhões de toneladas.
Agregados utilizados na construção civil, como areia, argila, granito, saibro, brita e cascalho, também tiveram o quantitativo das respectivas reservas ampliado. Esses dados, segundo o DNPM, avalizam o fornecimento de matéria- prima para obras de infraestrutura do governo federal previstas no PAC, como, a construção de hidrelétricas, rodovias e impulsiona o programa Minha Casa Minha Vida, ao garantir o atendimento da demanda sem aumento de preços.
"Esses dados confirmam o grande potencial mineral do Brasil, fato que coloca o País na rota dos investimentos nacionais e internacionais em pesquisa de novas jazidas, bem como na ampliação da produção mineral", avalia o diretor geral do DNPM, Miguel Nery.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência
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