terça-feira, 29 de novembro de 2011

O plebiscito da divisão do Pará e a pergunta: É importante esclarecer o Povão?

Arquivo do Terceira Via

 
No dia 11 de dezembro acontecerá a eleição para consulta popular sobre a divisão ou não do Pará. Analisando a propaganda de ambos os lados, concluímos que os esclarecimentos para a população, sobre o processo, ainda são muito superficiais, colocando o povo indefinido, diante da indução dos marqueteiros. Este nivelamento por baixo ocasiona um grande perigo, dada a responsabilidade dos paraenses, no dia 11 dezembro. Deixados de lado os reais motivos, os esclarecimentos técnicos são meros detalhes no processo. A polarização frágil em argumentos, agressiva e ,até certo ponto, ingênua, são a marca da propaganda.

Nas redes sociais, em alguns ambientes, o debate melhora. Observa-se alguns insight de argumentação  elaborados por pesquisadores de universidades, e até por profissionais formadores de opinião na sociedade,  mas o esforço tem um raio de abrangência limitado, dado o nível técnico.
É preciso transformar e requalificar a linguagem da mídia apresentada à população,  para que a mensagem chegue mais palatável ao povo...
Fica a pergunta  no ar: Convém esclarecer o Povão?

domingo, 27 de novembro de 2011

Na reconstrução do Templo de Salomão no Pará: O Sol como Testemunha no Átrio

Arquivo - Terceira Via - João Quaresma

 
Arquivo - Terceira Via - João Quaresma



In infortuniis virtus relucet
 Em homenagem a Liberdade e a Virtude..... e o combate a todo tipo de preconceito e opressão.

O Editor

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Justiça e sua burocracia



Homem que foi preso por engano morre após ganhar indenização

Marcos Mariano da Silva teve um enfarte durante o sono, algumas horas depois de saber que o STJ negou recurso do governo de Pernambuco e determinou o pagamento da segunda parcela de uma indenização por danos materiais e morais no valor de R$ 2 milhões

Agência Estado

O ex-mecânico Marcos Mariano da Silva, 63 anos, que passou 19 anos preso injustamente, morreu no início da noite de desta terça-feira (22) em sua casa, no bairro de Afogados, Recife, enquanto dormia. Ele teve um enfarte durante o sono, algumas horas depois de saber que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso do governo de Pernambuco e determinou o pagamento da segunda parcela de uma indenização por danos materiais e morais. O valor total da indenização era de R$ 2 milhões. Ela já havia recebido metade em 2009.

Marcos Mariano já esperava a decisão do STJ, que lhe foi repassada, por telefone, pelo seu advogado José Afonso Bragança Borges, por volta das 15 horas. "Foi como se ele tivesse aguardado a corroboração da sua inocência para poder morrer em paz", afirmou o advogado que acompanhou a sua "agonia e luta para provar ser um homem digno e honrado".

A Rede do Poder Corporativo Mundial - Ladislau Dawbor

Retirado do Blog: http://criseoportunidade.wordpress.com/

Ladislau Dowbor, novembro de 2011

O Federal Swiss Technology Institute (ETH) de Zurich publicou o primeiro mapa da rede global de controle das corporações (The network of global corporate control), contribuição de primeira importância.

O relatório mostra, basicamente, que 737 grupos controlam 80% do universo das grandes corporações transnacionais, e que um núcleo duro de 147 corporações controla 40%, e são quase todas corporações financeiras.

Muitos intuiam naturalmente esta realidade, bastando ver como se desenvolve a crise planetária. Mas ter o mapa deste poder é uma contribuição fundamental. E quando os grupos são tão poucos, não é preciso recorrer a nenhuma teoria conspiratória: nada que não se resolva no campo de golfe.

O artigo que apresentamos aqui é essencialmente uma resenha comentada. O artigo original em inglês, que circula muito no planeta, bem como um artigo/comentário interessante do New Scientist britânico (junto com a sua tradução em português) estão disponíveis em http://dowbor.org/ar.asp

Por que Dizer Não a Divisão do Pará a Lei de Causa e Efeito

Como o editor desde criancinha nunca acreditou nessas simbologias : Papai Noel, Pinóquio e a Branca de Neve... Recomendamos, o excelente texto de reflexão ....

Ps:  para os mais afoitos observo o cuidado com a matinta perera ...



“Dada a causa, segue o efeito; mantida a causa, mantido o efeito; eliminada a causa, eliminado o efeito”.
Essa máxima sociológica elementar é ignorada pelos defensores da divisão do Estado do Pará, com a criação dos Estados do Carajás e do Tapajós, ao atribuírem ao tamanho do Estado do Pará, a condição de causa de seu atraso. E, ao prometerem ao eleitor paraense, a solução dos problemas sociais e econômicos, por meio do retalhamento do Estado, fazem uma promessa incumprível. O tamanho não é a causa do atraso do Estado do Pará.

Afirmar que as mazelas do Pará – caos da saúde e da educação, ineficiência do sistema de transporte, aumento da violência e crise da segurança, dentre outros - decorrem do tamanho do Estado é tripudiar sobre a nossa inteligência, e intencionalmente, confundir a cabeça dos menos esclarecidos. Sabemos que esses problemas não são “privilégios” dos grandes Estados, como o Pará, o Amazonas e outros. Eles acontecem também nos pequenos Estados. Tanto nos subdesenvolvidos, como Sergipe e Alagoas, quanto nos mais avançados, como Rio de Janeiro e São Paulo. Basta se visitar as pequenas cidades desses Estados e a periferia das capitais para se assistir a ocorrência de violência, postos de saúde superlotados e desestruturados, estradas e ruas esburacadas e escolas sem condições de funcionamento, crianças fora da escola. A mesma televisão, que veicula a campanha mentirosa, escancara em seus noticiários, a dura realidade, diariamente.


           Dizer que o Pará retalhado em 3 Estados vai ter esses e outros problemas solucionados é agir como Seu Creyson, aquele personagem de um programa de TV, que ao apresentar as mais louca e mirabolantes soluções para tudo, anuncia: “Os seus probremas se acabaram-se”. O povo paraense não merece esse escárnio. Mas os adeptos do esquartejamento do Estado do Pará, apostando no pouco conhecimento do homem simples, utilizam-se da indiscutível criatividade da publicidade brasileira, para iludir a massa. O complemento disso são os milhões “investidos” na fragilidade financeira do cidadão comum e a truculência que já começa a acontecer nos “currais” dos coronéis, das regiões que pretendem a emancipação.

          O discurso dos separatistas induz o eleitor a que, esquartejado o Estado do Pará, com o surgimento de 3 Estados – o imenso Tapajós, que já nasceria o terceiro maior Estado brasileiro, o potencialmente rico Carajás e o Pará residual, que bem poderia ser chamado Paramiri, que em tupiguarani quer dizer Pará pequeno - de repente, por obra e graça do retalhamento, se daria um milagre. Brotaria dinheiro a rodo. Do nada surgiriam hospitais, as estradas virariam rodovias de primeiro mundo, o transporte urbano fluiria tranquilamente, o índice de assaltos diminuiria, a segurança seria eficiente, os professores ganhariam mais que o piso salarial e “todos seriam felizes para sempre”. Não é verdade. Recursos públicos não brotam do nada e a divisão deles entre as 3 esferas da Administração Pública - União, Estados e Municípios – é definida na Constituição Federal e nas Leis, que não são alteradas num estalar de dedos. Quem vai nessa conversa, acredita em Papai Noel, na Branca de Neve e que o Ministro Luppi não é discípulo do Pinóquio.


           As verdadeiras causas das nossas dificuldades decorrem do atual modelo de gestão, predatório e concentrador. Recursos existem, mas esse modelo induz a corrupção, o desvio e impede que os recursos públicos, que se originam dos impostos que pagamos, cheguem aos verdadeiros destinatários, os mais necessitados. Enquanto as causas estruturais do atraso e da pobreza dos Estados brasileiros não forem eliminadas, os efeitos perversos persistirão. Dividir não é solução.


Por isso, não embarque na “canoa furada” da divisão do Pará. Vote duas vezes 55. Diga NÃO à criação do Estado do Tapajós. Diga NÃO à criação do Estado do Carajás.


OCTAVIO PESSOA.

Jornalista e Advogado

P.S: Permitida a replicação deste texto em toda e qualquer mídia, desde que a fonte e o autor sejam citados.

           

CORECON-PA realiza campanha e colhe assinaturas contra a Lei Kandir

CORECON-PA realiza campanha e colhe assinaturas contra a Lei Kandir

O Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (CORECON-PA) participou da coleta de assinaturas para um abaixo-assinado contra a Lei Kandir, entregue ao Ministro de Minas e Energia Edson Lobão, contendo reivindicações com o objetivo de reverter os impactos da Lei Complementar nº87, de setembro de 1996, também conhecida como Lei Kandir, além de garantir recursos para serem investidos no Estado do Pará.

O abaixo-assinado, resultado de uma parceria institucional firmada entre o CORECON-PA e a Assembléia Legislativa do Estado (ALEPA) reivindica a alteração na Lei Kandir, de modo que o Pará possa voltar a arrecadar 13% de ICMS sobre a exportação de produtos primários e semi-elaborados; a introdução de regras que reduzam impostos sobre a exportação de produtos industrializados, incentivando a verticalização com a conseqüente geração de empregos para apopulação local e a criação de um plano de investimento para a verticalização mineraria. O documento propõe também a alteração na alíquota da CompensaçãoFinanceira pela Exploração Mineral (Cefem) de 2% para 7%, a ser calculada sobrea exportação bruta de minério e a criação de fundos regionais de exaustão, a partir da ampliação da arrecadação da Cefem que beneficiem a todos os municípios e não somente os mineradores.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Crônica : "Ninguém entregou ninguém"

Recebemos  excelente crônica do amigo Octávio Pessoa e postamos para nossos leitores. Aproveitando, informo ao poderoso irmão que estaremos no lançamento de seu livro em abril de 2012. Isso se o grande Arquiteto permitir...

O Editor


Depois de algum tempo afastado, aqui estou de volta. Após meu retorno dos Estados Unidos, sobrecarga de trabalho e outras atividades me absorveram totalmente. O que importa é que “aqui me tens de regresso”.

A crônica “Ninguém entregou ninguém” completa a série será reunida no meu primeiro livro de crônicas intitulado “Causos Amazônicos”, já em fase de produção e com lançamento previsto para abril de 2012.

O argumento me foi enviado há algum tempo, pela minha amiga e conterrânea, Ray Almeida, que reside atualmente em Manaus/AM, a quem eu dedico a crônica.

Na sequência, me dedicarei ao tema da ordem do dia, aqui no estado Pará: o plebiscito para decidir se devem ser criados os Estados do Carajás e do Tapajós, em partes do atual território paraense.

Primeiro, vou falar sobre o que é um plebiscito, comentar os dispositivos constitucionais e legais que o fundamentam e as decisões normativas do Tribunal Superior Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral. Em seguida, opinarei, esclarecendo o público quanto as razões por que não se deve esquartejar este Estado na série “PORQUE NÃO DIVIDIR O PARÁ”.

Blog: Blog do Octavio Pessoa

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Simbolos do Pará: O Buriti

Tem teóricos a favor da Divisão do Pará que só conhece o Estado, de fato, através dos livros ou a um palmo do nariz. Para esses recomendamos o Mingau do Buriti, daquela palmeira de onde se extrai a matéria-prima para a elaboração dos famosos brinquedos de miriti do círio de Nazaré.

 O Mingau está servido!!!

O famoso Buriti - Arquivo do Terceira Via

Arquivo: Terceira Via

Blade Runner: na busca da Imortalidade da Alma...




A Busca da Imortalidade da Alma é o grande dilema da humanidade. Em Blade Runner: o caçador de andróides, um clássico norte americano da ficção científica de 1982, o tema é debatido com elegância e visão de futuro. O enredo contribui com as primeiras pinceladas de assuntos como: Biociência, Robótica, etc. hoje, uma realidade no século XXI.




Na época de seu lançamento, o filme foi muito mal nas bilheterias da América do Norte; apesar do fracasso comercial, ele desde então se tornou um clássico cult[2] e é atualmente considerado um dos melhores filmes já feitos.

Vale a pena assistir a película...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Elogio do Boteco

Do Jornal do Brasil

Por Leonardo Boff

Em razão do meu “ciganismo intelectual” falando em muitos lugares e ambientes sobre um sem-número de temas que vão da espiritualidade à responsabilidade socioambiental, e até sobre a possibilidade do fim de nossa espécie, os organizadores, por deferência, costumam me convidar para um bom restaurante da cidade. Lógico, guardo a boa tradição franciscana e celebro os pratos com comentários laudatórios. Mas me sobra sempre pequeno amargor na boca, impedindo que o comer seja uma celebração. Lembro que a maioria das pessoas amigas não podem desfrutar destas comidas e especialmente os milhões e milhões de famintos do mundo. Parece-me que lhes estou roubando a comida da boca. Como celebrar a generosidade dos amigos e da Mãe Terra se, nas palavras de Gandhi, “a fome é um insulto e a forma de violência mais assassina que existe”?

É neste contexto que me vêm à mente como consolo os botecos. Gosto de frequentá-los, pois aí posso comer sem má consciência. Eles se encontram em todo mundo, também nas comunidades pobres nas quais, por anos, trabalhei. Aí se vive uma real democracia: o boteco, ou o pé-sujo (o boteco de pessoas com menos poder aquisitivo), acolhe todo mundo. Pode-se encontrar lá tomando seu chope um professor universitário ao lado de um peão da construção civil, um ator de teatro na mesa com um malandro, até com um bêbado tomando seu traguinho. É só chegar, ir sentando e logo gritar: “Me traga um chope estupidamente gelado”.

O boteco é mais que seu visual, com azulejos de cores fortes, com o santo protetor na parede, geralmente um Santo Antônio com o Menino Jesus, o símbolo do time de estimação e as propagandas coloridas de bebidas. O boteco é um estado de espírito, o lugar de encontro com os amigos e os vizinhos, da conversa fiada, da discussão sobre o último jogo de futebol, dos comentários da novela preferida, da crítica aos políticos e dos palavrões bem merecidos contra os corruptos. Todos logo se enturmam num espírito comunitário em estado nascente. Aqui ninguém é rico ou pobre. É simplesmente gente que se expressa como gente, usando a gíria popular. Há muito humor, piadas e bravatas. Às vezes, como em Minas, se improvisa até uma cantoria que alguém acompanha ao violão.
Ninguém repara nas condições gerais do balcão ou das mesinhas. O importante é que o copo esteja bem lavado e sem gordura, senão estraga o colarinho cremoso do chope que deve ter uns três dedos. Ninguém se incomoda com o chão e o estado do banheiro. Os nomes dos botecos são os mais diversos, dependendo da região do país. Pode ser a Adega da Velha, o Bar do Sacha, o boteco do Seo Gomes, o Bar do Giba, o Botequim do Joia, o Pavão Azul, a Confraria do Bode Cheiroso, a Casa Cheia e outros. Belo Horizonte é a cidade que mais botecos possui, realizando até, cada ano, um concurso da melhor comida de boteco.

Os pratos também são variados, geralmente, elaborados a partir de receitas caseiras e regionais: a carne de sol do Nordeste, a carne de porco e o tutu de Minas. Os nomes são ingeniosos: “mexidoido chapado”, “porconóbis de sabugosa”, “costela de Adão” (costelinha de porco com mandioca), “torresminho de barriga”. Há um prato que aprecio sobremaneira, oferecido no Mercado Central de Belo Horizonte e que foi premiado num dos concursos: “bife de fígado acebolado com jiló”. Se depender de mim, este prato deverá constar no menu do banquete do Reino dos Céus que o Pai celeste vai oferecer aos bem-aventurados.

Se bem repararmos, o boteco desempenha uma função cidadã: dá aos frequentadores, especialmente aos mais assíduos, o sentimento de pertença à cidade ou ao bairro. Não havendo outros lugares de entretenimento e de lazer, permite que as pessoas se encontrem, esqueçam seu status social e vivam uma igualdade, geralmente, negada no cotidiano.

Para mim, o boteco é uma metáfora da comensalidade sonhada por Jesus, lugar onde todos podem sentar à mesa e celebrar o convívio fraterno e fazer do comer uma comunhão. Para mim, também, é o lugar onde posso comer sem má consciência. Dedico este texto ao cartunista e amigo Jaguar, que aprecia botecos.

A Bandeira e a Rocinha: um simbolo de esperança?

Fonte: internet

Um olhar sobre a Bela Recife-PE

Em homenagem à Patroa....

Recife - Pernanbuco - Arquivo Terceira Via
Recife - Pernanbuco - Arquivo Terceira Via
Recife - Pernanbuco - Arquivo Terceira Via

Recife - Pernanbuco - Arquivo Terceira Via

Olinda - Pernanbuco - Arquivo Terceira Via
Olinda - Pernanbuco - Arquivo Terceira Via

Olinda - Pernanbuco - Arquivo Terceira Via
  

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Corpo do Mestre Vivo: simbolo de fé e espiritualidade



A convite do Grande Irmão da Câmara do Meio, Antônio Pinheiro, o poster esteve no dia 11. 11 de 2011- uma data cabalística muito forte, no Templo das mais antigas Igrejas do Pará -, conhecida popularmente como a Igreja das Mercês, construida em taipa em 1640, e reconstruida em alvenaria de pedra, com traça do arquiteto italiano Antônio José Landi em estilo barroco primitivo.

Um patrimônio que precisa de mais cuidado pelas autoridades deste Estado.

Aproveitando registramos o Corpo Vivo do Grande Mestre, simbolo  de fé e espiritualidade.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Dia decisivo é adiado

O pedido de vista do dia decisivo...


STF: pedido ‘vista’ adia o julgamento da Ficha Limpa

Um pedido de vista feito pelo ministro Joaquim Barbosa provocou o adiamento da decisão do STF sobre a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa.

Antes que Joaquim requeresse tempo para analisar os autos, o relator do processo, ministro Luiz Fux, pronunciou o seu voto.


Validade do Ficha Limpa : o dia decisivo

É hoje, dia 09 de novembro de 2011 que será sacramentada a validade ou não da Ficha Limpa para as eleições de 2012. A expectativa é que os Ministros do Supremo Tribunal Federal validem a norma. Cabe salientar que o Ficha Limpa é uma iniciativa popular e pode contribuir para tão sonhada reforma política no País.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Por um Pará sem Divisão


As vezes a emoção fala mais alto!!!!

Independente dos debates técnicos e acadêmicos, são muitas emoções!!!!

Então, segue a frase:

Queremos um Pará sem divisão, porém grande e querido por todos. Sem briguinhas e fofocas, igual ao Filho da Glória e do Triunfo: o Grande leão de Antônio Baena...

NINGUÉM DIVIDE O PARÁ: Vote 55!

Desenvolvimento Municipal só no médio prazo

FGV confirma que levará tempo para municípios desenvolvolverem

O coordenador da Área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Armando Castelar, disse que os resultados do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) relativo a 2009 são bastante positivos. Divulgado ontem (5) à noite pela Federação das Indústrias do Estado do Rio, o IFDM revela que houve, no período, redução das desigualdades entre os 5.565 municípios brasileiros: 69,1% das cidades apresentaram crescimento em seus indicadores de desenvolvimento, com migração das faixas de desenvolvimento baixo e regular para as de crescimento moderado e alto.

Castelar acredita que os números relativos a 2010 serão ainda melhores porque o país se recuperou bem da crise econômica do ano anterior. Embora a desigualdade ainda permaneça entre as cidades em termos de alto desenvolvimento, na análise da última década o resultado encontrado pelo IFDM é que 90% dos municípios apresentaram crescimento, ao mesmo tempo em que houve redução do total de cidades com índices de desenvolvimento considerados baixos.

“Eu acho que o fato de os municípios mais pobres terem mostrado melhora maior nessa ótica tem muito a ver com o fato de que a renda vem melhorando no país por conta de melhorias no mercado de trabalho. Isso tem impacto importante, porque há mais gente trabalhando. Significa que a renda familiar é mais alta”.

O foco nos municípios com mais baixos índices de Desenvolvimento Humano (IDH) reflete as políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família, que têm peso muito grande nas regiões mais pobres, com destaque para o Nordeste e o Norte, disse Castelar. Esses programas são particularmente importantes para os municípios com muitas famílias pobres, ressaltou.

A Blindagem para as " autoridades"


A matéria reforça uma reflexão da seguinte  frase:

"Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas; hoje em dia, pedem votos".
Agora, segue a matéria:

Supremo blinda políticos e protege identidade de 152 investigados

O Jornal fez levantamento de autoridades públicas citadas em 200 inquéritos e identificou que mesmo nos casos em que não há segredo de Justiça só as iniciais são divulgadas, escondendo os nomes.

Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) mantém em sigilo a identidade de 152 autoridades suspeitas de cometer crimes. Um procedimento adotado no ano passado como exceção, que visava a proteger as investigações, acabou tornando-se regra e passou a blindar deputados, senadores e ministros de Estado. Levantamento feito pelo Estado em aproximadamente 200 inquéritos mostrou que os nomes dos investigados são ocultados.
Apenas suas iniciais são expressas, mesmo que o processo não tramite em segredo de Justiça, o que torna praticamente impossível descobrir quem está sendo alvo de investigação. O Estado já havia revelado, em dezembro do ano passado, a adoção dessa prática no STF.
O inquérito aberto contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada recebendo dinheiro do esquema do mensalão do DEM no Distrito Federal, aparece no site do Supremo apenas com as iniciais da parlamentar: JMR (Jaqueline Maria Roriz). Outros seis inquéritos trazem as iniciais L.L.F.F. Só foi possível identificar que o investigado era o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) porque outra investigação com a mesma sigla foi levada ao plenário do tribunal recentemente.
Em outros casos, é possível inferir quem é o investigado por meio de uma pesquisa. Sabendo que a investigação foi aberta em um Estado específico, é necessário cruzar as iniciais com todos os nomes de deputados e senadores eleitos por esse mesmo Estado. Por esse procedimento é possível inferir que um inquérito aberto contra L.H.S. em Santa Catarina envolve o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). Nesse caso, o Estado confirmou que se trata efetivamente do parlamentar e ex-governador catarinense. Mas na maioria das vezes essa pesquisa não é suficiente para saber quem está sob investigação no Supremo.
Proteção. A regra de identificar os investigados no STF apenas pelas iniciais foi baixada pelo presidente do tribunal, ministro Cezar Peluso, no fim do ano passado. A inovação tinha por objetivo proteger investigações que poderiam correr em segredo de Justiça. Esse procedimento está amparado no regimento interno do STF. Não se aplica aos demais tribunais.
Pela regra, o ministro que for sorteado para relatar a investigação analisa se o processo deve ou não correr em segredo de Justiça. Se concluir que não há motivos para o sigilo, as iniciais serão tiradas e o nome completo será publicado no site.
O levantamento nos mais de 200 inquéritos mostrou que apenas o ministro Celso de Mello tem como padrão tirar essa proteção a investigados com foro privilegiado. Ele já tem despacho padrão para esses casos e é a primeira providência que adota quando o processo chega a suas mãos.
O primeiro desses despachos foi dado no processo que envolve o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, acusado de injúria por um ex-estagiário do STJ. Na decisão, Celso de Mello afirma que o sigilo e o tratamento diferenciado a essas autoridades são incompatíveis com o princípio republicano: "Cabe acentuar, desde logo, que nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade".
"Não custa rememorar, tal como sempre tenho assinalado nesta Suprema Corte, que os estatutos do poder, numa República fundada em bases democráticas, não podem privilegiar o mistério", acrescentou.
Crítico do procedimento criado por Peluso, o ministro Marco Aurélio Mello também retirou esse segredo em três dos processos que estavam em seu gabinete.
Num deles, ressaltou ser "princípio básico, na administração pública, a publicidade dos atos". E lembrou que o processo, antes de o investigado se tornar deputado, tramitou em outro tribunal sem esse sigilo. Por isso, mandou que fosse retificada a autuação para que constasse o nome inteiro do deputado Fernando Jordão (PMDB-RJ). No entanto, apesar de ter alterado alguns dos inquéritos que estão sob sua relatoria, Marco Aurélio ainda cuida de alguns que trazem apenas as iniciais dos nomes dos investigados.
Os demais ministros do Supremo não alteram a autuação dos inquéritos. Por isso, praticamente todos os procedimentos que chegaram ao STF nos últimos meses tramitam sem que se possa saber quem está sendo investigado.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Desenvolvimento Urbano: Curso - O Cadastro Urbano Multifinalitário. Uma ferramenta inovadora para o planejamento urbano sustentável.

Recebemos excelente oportunidade de aperfeiçoamento na área do Desenvolvimento Urbano. Como por aqui no Pará pouco se discute o assunto, principalmente em nossa capital maltratada que é Belém, repasso para os interessados.  Editor do Terceira Via


O curso intensivo (27h) será ministrado por Vincent Aubelle (França), graduado pelo Instituto de Ciências Políticas de Paris e mestre em economia pela universidade Paris I.

Ementa: A partir de uma abordagem comparativa e histórica, compreender as missões e as finalidades técnicas e jurídicas do cadastro, como instrumento de fiscalização e planejamento do território. Descrição do desenvolvimento do cadastro de Curitiba e apresentação dos desafios técnicos e políticos para a próxima década.

Horário: 23 novembro 2011 às 18:00 a 26 novembro 2011 às 17:00
Local: Unilivre
Rua: Victor Benato, 210
Cidade: Curitiba, PR
Site ou Mapa: http://cisus.org.br/?page_id=…
Tipo de evento: curso, intensivo
Organizado por: CISUS - Curitiba International School for Urban Sustainability
Público‐alvo: Arquitetos, engenheiros, profissionais de prefeituras e governos, professores e pesquisadores do tema.

As inscrições serão abertas em breve.

Contato: cisus.curitiba@gmail.com

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Revolução tecnológica é o desafio das próximas décadas, afirma futurista


 
O venezuelano José Luis Cordeiro, do Millennium Project, esteve em Curitiba para um workshop promovido pelos Observatórios Sesi/Senai/IEL,sobre cenário latino americanos
Fonte: Cidades Inovadoras

Em 20 anos, as pessoas conhecerão seu genoma e poderão saber seu passado e desenhar seu futuro por menos de U$100. Também em duas décadas saberemos quais doenças poderemos ter no futuro e preveni-las. Em 10 anos, será possível escolher a cor do cabelo, do olho e as características das crianças através da mistura de genes.

"Nenhum país está preparado para o tsunami tecnológico que assolará o mundo nos próximos anos. Só vamos saber como lidar com as novas tecnologias na prática", disse José Luis Cordeiro, diretor do Nó Venezuelano do Millennium Project. Ele ministrou o Workshop "Cenários Latino América 2030", nesta quinta-feira (27), em Curitiba. O encontro foi uma iniciativa dos Observatórios Sesi/Senai/IEL.

"A tecnologia avança numa velocidade exponencional. Teremos computadores com mais sinapses que temos no cérebro humano. A inteligência artificial vai ultrapassar a inteligência humana", afirmou Cordeiro.

Ele apresentou o estudo do Relatório do Millennium Project, que traçou quatro cenários possíveis para a América Latina até 2030. Os cenários trabalham com as variáveis sociopolítica e tecnoeconômica, com perspectivas positivas e negativas.

"O melhor dos cenários é o que considera as variáveis positivas, e é marcado pela revolução tecnológica. Existe grande possibilidade de que isso aconteça antes mesmo de 2030. Já vemos isso na evolução da informática e nos robôs", disse Cordeiro. "Nenhum país está preparado para o tsunami tecnológico que assolará o mundo nos próximos anos. Só vamos saber como lidar com as novas tecnologias na prática".

Cordeiro acredita que a América Latina vive um momento em que é preciso traçar uma visão de futuro que mostre os rumos a serem seguidos nos próximos anos. Ele comparou a América Latina a países desenvolvidos e em desenvolvimento.

"A visão da América Latina é geralmente muito positiva, se comparada a outros países, como os árabes. A América Latina é gigante territorialmente, mas não está muito populosa se comparada ao Japão e Ásia. Hoje estamos com 576 milhões de pessoas e até 2050 chegaremos a 729 milhões. O crescimento está bom, o PIB vai aumentar, mas não se compara ao crescimento da China e Índia".

Estado de Futuro 2011 - Cordeiro também apresentou os desafios globais elencados pelo 2011 State of the Future, que constata que o mundo está ficando mais rico, mais saudável, mais educado, vivendo mais, mais pacífico e melhor conectado; todavia metade do mundo é potencialmente instável. O estudo mostra ainda algumas incertezas relacionadas a como os países estão enfrentando os desafios globais.

"Monitoramos 40 variáveis. Em relação à redução da pobreza e acesso à internet, estamos melhorando. Entretanto, houve uma piora em relação a aspectos ambientais, como a temperatura global, o uso de combustíveis fósseis, áreas nucleares e doenças infecciosas", disse o especialista, lembrando que os desafios estão inter-relacionados em três aspectos: comida, água e energia.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Tribunais de Contas : um instrumento de controle sob investigação

Reduto de ex-políticos semiaposentados, Tribunais de Contas dos Estados são presididos por suspeitos envolvidos em operações da Polícia Federal e réus em processos que tramitam na Justiça.

Três presidentes desses órgãos de fiscalização tiveram que deixar seus cargos nos últimos meses por suspeitas de irregularidades. Em ao menos sete Estados, o atual comando do órgão também é alvo de questionamentos. A Procuradoria-Geral da República assinou há duas semanas o pedido de afastamento do presidente do TCE do Rio de Janeiro, Jonas Lopes de Carvalho, ao denunciá-lo por suspeita de envolvimento em irregularidades apuradas na Operação Pasárgada, da Polícia Federal.

Dezesseis prefeitos foram presos na ação, de 2008, que apurava facilitação de benefícios a municípios. A cúpula do TCE de Minas também foi alvo de suspeitas na mesma operação. Uma autorização do Superior Tribunal de Justiça permitiu à polícia ouvir o presidente Antônio Carlos de Andrada e outros membros. A investigação ainda não está concluída.A mesma corte mandou afastar há um mês o então presidente do TCE de Roraima, Marcus Hollanda, que virou réu em uma ação penal ligada à Operação Gafanhoto, da PF. Quem assumiu o cargo dele foi Essen Pinheiro, que também é réu em outro processo no STJ.No Acre, o chefe do TCE responde a processo por peculato. No Amapá, a PF fez ação de busca e apreensão na casa do presidente em maio. Os presidentes no Ceará e no Espírito Santo acabaram deixando seus cargos.

Criados para fiscalizar e julgar ações dos governantes nos Estados, os TCEs se tornaram atrativos para nomeações políticas. A maior parte dos integrantes é escolhida pelo Legislativo, o que garante presença de ex-deputados.O cargo tem status vitalício e salário de desembargador. O cientista político Bruno Speck, que fez estudo sobre os TCEs na Unicamp, diz que “alguém indicado pelo governador vai ter dificuldade de julgar de forma isenta as contas do governo".

(Amigos do Brasil)

A Imagem de Che


A Famosa foto de Che Guevara conhecida como Guerrilheiro Heróico, onde aparece seu rosto com a boina negra olhando ao longe. Foi tirada pelo fotógrafo cubano Alberto Korda em cinco de março de 1960, quando Guevara tinha 31 anos num enterro de vitimas  de explosões do cargueiro francês "La Couble" que chegava carregando armas para o governo cubano.

O Cubano Fotógrafo Alberto Korda

O Instituto de Artes Maryland dos EUA, denominou-a “a mais famosa fotografia e maior ícone gráfico do mundo do século XX “. É, sem sombra de dúvidas, a imagem mais reproduzida de toda a história e representa um símbolo de luta e rebeldia em todas as interpretações.