domingo, 30 de outubro de 2011

Lenda Amazônica: O Japim

O Japim - Baixo Tocantins - Arquivo Terceira Via
O Ninho e o Vespeiro - Arquivo Terceira Via
A Mangueira e os Ninhos - Vila Fazendinha - Marapanim -Pa - Foto: Ernando Pinto

A Mangueira e os Ninhos - Vila Fazendinha - Marapanim -Pa - Foto: Ernando Pinto

Luís Câmara Cascudo, em sua sabedoria inconteste, dizia que no Brasil tudo estava por começar. Na verdade, ainda não começamos a conhecer nosso grande país à luz da realidade. Nesta imensidão tropical existe uma cultura milenar que precisa ser conhecida por todos brasileiros. Uma cultura totalmente nossa que deve ser preservada, respeitada e cultuada.

Estes povos, culturalmente diferenciados, aprenderam a conviver com os desafios da floresta, aprenderam suas leis e as divulgaram através de lendas, passadas atravé da tradição oral de geração para geração. Lendas que ensinavam o respeito às tradições, à natureza e seus elementos. Estes povos erroneamente chamados de primitivos têm muito a nos ensinar de seu conhecimento ancestral. Considerando que cada povo tem as suas lendas atreladas ao cotidiano, à fauna e flora locais podemos imaginar o número fantástico de lendas Amazônicas tendo em vista a sua enorme biodiversidade e pluralismo étnico-cultural.

O Índio convivendo diretamente com a natureza foi fortalecendo esta ligação cada vez mais para garantir saúde, força, coragem, abundância e fertilidade tanto para a terra como para as criações domésticas e seus própios descendentes. Identificar nos animais características ou atributos necessários a um guerreiro, é costume de todos os povos. Indígenas de diversas culturas identificam-se com alguns animais ou batizam sua tribo com o nome deles. Nas cores dos pássaros, no seu canto, na forma peculiar dos insetos, no sabor dos frutos da flora ou no aroma e beleza de suas flores encontrou o aborígene inspiração para a criação de suas lendas. 

O Japim Imitador

O japiim é uma ave que apresenta plumagem preta com amarelo (Cacicus cela) ou as vezes preta com vermelho (Cacicus haemorrhous), encontrada na América do Sul, principalmente na região Amazônica do Brasil. Todas as suas lendas possuem feições etiológicas, pois procuram explicar porque o japiim arremeda todos os pássaros e não possui canto próprio.

O Tanguru-Pará, é o único pássaro, conforme afirmação indígena, do qual o Japiim não imita o canto. Um dia, o avô do Japiim arremedou o Tanguru-Pará e este deixou o que estava fazendo, para acudir contra o Japiim e o matou. Desde então, todos os Tangurus-Pará nascem com o bico vermelho, e os japiins, que imitam o canto de todos os outros pássaros, não voltaram a imitar o canto do Tanguru-Pará. Assim escreveu Stradelli a respeito deste pássaro.

Os indígenas explicam que como alma penada, o japiim só está cumprindo seu fadário. Contam que outrora, o japiim vivia no céu cantando para o deus dos índios.

Mas, certo dia uma grande epidemia alastrou-se rapidamente pelas tribos indígenas, então, pediram a Tupã que os levassem para o céu, onde não havia doenças.

Tupã resolveu enviar à Terra o japiim para consolar os índios. Com o maravilhoso canto do pássaro, todos esqueceram suas mágoas e recomeçaram a trabalhar. A epidemia extinguiu-se e a felicidade voltou a reinar absoluta. Mas, para que tudo permanecesse bem, pediram a Tupã para que o japiim continuasse a viver entre eles. O pássaro ficou como um presente divino.

O japiim começou a ficar soberbo e a achar que era grande coisa. Quando os outros pássaros cantavam, se punha a arremedá-los, até que aborrecidos, se queixaram a Tupã. Esse, mandou chamar o japiim e pediu-lhe que parasse com aquela conduta desagradável. Mas pouco adiantou tanta conversa, pois ao retornar à Terra recomeçou a arremedar os outros pássaros.

Tupã irritou-se com seu procedimento e falou:

-"Pois de hoje em diante perderás o teu canto e só conseguirás arremedar as outras aves e elas te odiarão e te perseguirão."

Fonte: Volpatto
Amazonia Selva - Cel Eng R/1 HIRAM REIS E SILVA

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Divisão do Pará: Corecon -Pa é contra

O editor, reproduz a fala do Presidente do Conselho Regional de Economia do Pará, colaborando para fortalecimento do movimento de integração, onde alguns políticos espertos estão se apropiando do debate. Quanto mais instituições participarem do processo, mais o movimento terá credibilidade. 

Segue a fala do Presidente do Corecon -Pa:

Em seu discurso, o Economista Eduardo Costa, afirmou que "a separação não irá melhorar a vida da população paraense. “Pelo contrário. O gasto com a máquina pública inviabiliza a administração nesses três novos estados a serem criados. Essa é uma eleição atípica. O nosso candidato é o Estado do Pará” ressaltou."

O Bolsa Verde e os respectivos beneficiários

Famílias de unidades de conservação de uso sustentável de quatro Estados da Amazônia Legal começaram a receber esta semana os primeiros pagamentos do Programa de Apoio à Conservação Ambiental, o Bolsa Verde. Até o final do mês, 3.577 famílias que vivem em situação de extrema pobreza e desenvolvem atividades de proteção florestal vão receber o pagamento do programa. Mais de 80% dessas famílias beneficiadas são do Pará.

Serão 2.984 famílias beneficiadas no Estado que receberão R$ 300,00 trimestralmente pela Caixa Econômica Federal. O primeiro pagamento é da ordem de R$ 1 milhão, sendo R$ 895,2 mil só para famílias de extrativistas no Pará. O segundo estado mais beneficiado é o Maranhão com 187 famílias, seguido pelo Acre, com 157 famílias, e Rondônia, com 13. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Meio Ambiente, as famílias de unidades de conservação de outros Estados da Amazônia, receberão o benefício a partir de novembro.

Pela meta do governo, até o fim do ano cerca de 18 mil famílias deverão ser atendidas pelo programa. A intenção é chegar em 2014 com 75 mil famílias atendidas pelo Bolsa Verde em todo o País. Para receber o benefício, as famílias de extrativistas terão de cumprir alguns requisitos, tais como estarem cadastradas no Bolsa Família, integrar o Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); estar na extrema pobreza, ou seja, com uma renda familiar per capita de R$ 70,00 e exercer uma atividade de conservação.
UCS Uso Sustentável

Município
Famílias
Flona Saracá Taquera
Faro, Oriximiná
39
RESEX Tapajós Arapiuns
Aveiro - Santarém
481
RESEX Arai Peroba
Augusto Corrêa
295
RESEX Caeté Traperaçu
Bragança
1100
RESEX Chocoaré Mato Grosso
Santarém Novo
69
RESEX Mãe Grande Curuçá
Curuçá
440
RESEX Marinha de Soure
Soure
389
RESEX São João Ponta
São João da Ponta
22
RESEX Tracuateua
Tracuateua
79
RESEX Verde Para Sempre
Porto de Moz
70

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Divisão do Pará: quem irá colocar a sineta no pescoço do Gato?




Uma reflexão para os defensores do movimento separatista. ´Quantos projetos direcionados para integração ao longo de décadas, os "nobres" Deputados Estaduais e Federais intermediaram para o fortalecimento de suas regiões?

Se pesquisarmos no Congresso Nacional, ou na não tão nobre Casa do Povo do Pará, poucos projetos foram elaborados com intuito dessa perspectiva.

É Preciso qualificar o debate, e também que outras instituições participem do processo.  Só político, fica parecendo a fábula de La Fontaine, onde na Assembleia dos Ratos, a dúvida que pairava era quem iria colocar a sineta no pescoço do Gato...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mais um ditador que passou e não entendeu o significado de viver

Kadafi está morto, anuncia premiê de governo interino da Líbia

Líder deposto foi morto durante queda de Sirte, um dos últimos bastiões do regime.

Aqui:
http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/kadafi-esta-morto-anuncia-premie-de-governo-interino-da-libia/n1597301421706.html

As cidades mais inovadoras do Brasil




Em 45 municípios, surgem empreendedores de negócios incomuns, que vêm atraindo cada vez mais recursos

Por Katia Simões

Se no passado a falta de recursos era um dos principais impeditivos para o Brasil entrar no mapa da inovação mundial, hoje o cenário é outro. "Estamos longe do mundo ideal e bem melhor do que nas décadas passadas", afirma Eduardo Costa, diretor de inovação da Finep, agência de inovação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). "Calculamos que 2% dos 5 milhões de empresas formais do país precisam inovar. Atendemos no máximo 3 mil de um universo de 100 mil", afirma.


Leia mais: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI176147-17171,00-AS+CIDADES+MAIS+INOVADORAS+DO+BRASIL.html

Cidades inteligentes que nada: queremos um planeta inteligente

Por Cauê Fabiano, Publicada em 15 de outubro de 2011 às 09h00
Fonte: IDG Now!

Guruduth Banavar, vice-presidente global de tecnologia da IBM, acredita que qualquer cidade pode ser inteligente e que já existem bons exemplos por aí.

“Nosso objetivo é alcançar um mundo mais inteligente”, afirma Guruduth Banavar, vice-presidente global de tecnologia da IBM. O representante está no país para, junto com o brasileiro Ulysses Mello, cientista de pesquisa da IBM Research Lab, na qual os especialistas mostram como a Tecnologia da Informação pode melhorar a infra-estrutura, a vida dos cidadãos e até prever acidentes, difundir o conceito de cidades inteligentes no país.

Em março deste ano, a empresa inaugurou o primeiro laboratório de pesquisas da companhia no Hemisfério Sul e um Centro de Soluções para Recursos Naturais, que ajudará empresas dos segmentos de petróleo, gás e mineração a acelerar a adoção de tecnologias e estratégias de negócios inovadoras. A grande realização do laboratório brasileiro foi o sistema de previsão meteorológica criado para o Centro de Operações Rio, PMAR. Trata-se de um modelo matemático adaptado para a cidade do Rio de Janeiro que trabalha com dados de várias fontes, incluindo satélites meteorológicos, com o objetivo de prever a incidência de chuvas e possíveis enchentes com 48 horas de antecedência.

“É usar essas informações para entender o que está acontecendo ou o que vai acontecer. Não é apenas uma coleta de dados, mas sim uma forma para se planejar para o futuro” definiu Guruduth. De acordo com o especialista, qualquer cidade pode ser tornar inteligente e, apesar de que cada uma possua demandas ou prioridades distintas, existem três problemas frequentes que afetam as metrópoles ao redor do mundo: segurança pública, transporte e fornecimento energia.

Para combater a incidência crimes em São Paulo, por exemplo, Guru sugere um sistema que já sendo utilizado na cidade de Nova Iorque, chamado “depósito de informações de crimes”. Uma ferramenta para incidentes que necessitam de respostas rápidas, que reúne uma base de dados a respeito de diversas ocorrências de uma determinada região.

Para exemplificar, Banavar contou o caso de uma mulher nova iorquina que lembrava apenas uma característica do suspeito: uma tatuagem na nuca. “A partir desse detalhe, examinamos os dados e, a partir disso, procuramos por padrões que poderiam indicar a identidade da pessoa e o local onde o suspeito estaria” explicou. Com uma abordagem parecida com Minority Report (brincadeira rapidamente corrigida por Guruduth), o sistema de segurança de uma cidade inteligente poderia até mesmo prever crimes.

“Podemos [a partir desse depósito de informações] analisar a coleção de ocorrências e prever o tipo de crime que pode acontecer naquela região. Ao perceber uma aglomeração de pessoas antes de um jogo de baseball em uma região perigosa, você combina informações e câmeras de segurança e consegue responder às ocorrências mais rapidamente” enumerou.

Para uma cidade se tornar inteligente não depende apenas de iniciativas de empresa e do governo. É muito importante também que os cidadãos participem desse processo, e construam um ambiente melhor e uma parceria com seus representantes. “É fundamental que haja transparência. Tudo o que o governo fizer tem que estar disponível através do envolvimento dos cidadãos. Os dados podem ser colocados em um portal no qual os cidadãos tenham acesso. Além disso, as pessoas podem fornecer informações de maneiras mais efetivas, criando uma rede de informações e painéis de discussão, que podem debater como planejar as próximas mudanças", explica ele.

Isso já pode ser feito, através de uma tecnologia chamada Inovation Jam, que permite que as pessoas digam o que pensam, além de analizar padrões para encontrar padrões, mostrando onde as grandes ideias se encontram. Assim, os responsáveis podem ser mais precisos a respeito de onde as ações devem ser tomadas, seja com problemas de transporte ou de segurança.

Guruduth foi enfático e afirmou que qualquer cidade não só pode se tornar inteligente, como deve, principalmente por causa do declínio da infra-estrutura das grandes cidades e da direção tomada pelo planeta e seus recursos naturais. “Não podemos continuar assim, precisamos usar a informação para melhorar nossas vidas” disse.

A proposta de integração do projeto é ambiciosa, e, de acordo com o VP, as cidades são só um começo.

“O melhor lugar para começar são as cidades; é uma jornada, que não será uniforme. Primeiro as cidades, depois estados, países, e, depois o planeta. Claro que os resultados não poderão ser de 100%, mas estamos caminhando nessa direção” finalizou.

Fonte: Cidades Inovadoras

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Cenas da Amazônia: O Velho Matapi

O matapi é uma ferramenta tradicional da região para capturar camarões de água doce, feita artesanalmente pelas mulheres da comunidade.Trata-se de um cilindro feito de talas de bambu, que tem entre 40 centímetros e 2 metros de comprimento. Em suas extremidades há uma espécie de funil, que permite que o crustáceo entre, mas não saia. Tradicionalmente, os pescadores da região usavam o matapi para pegar tantos camarões quanto fosse possível. Hoje, uma técnica sendo repensada, assim como a armadilha.

Segue algumas imagens do velho Matapi...

Fonte: Arquivo Terceira Via

Fonte: Arquivo Terceira Via

Fonte: Arquivo Terceira Via

Fonte: Arquivo Terceira Via

Aguenta Coração: PF vai abrir inquérito contra Ricardo Teixeira esta semana

 
A Polícia Federal vai iniciar até sexta-feira um inquérito para investigar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira, por suspeita de remessa ilegal de dinheiro ao Brasil e lavagem de dinheiro, informou a PF nesta terça-feira.

Pinçada do Blog Proposta Democrática13: http://propostademocratica13.blogspot.com/2011/10/pf-vai-abrir-inquerito-contra-ricardo.html

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A GUERRA CONTRA A CORRUPÇÃO





Parece estar indo bem a organização da Marcha contra a Corrupção e a Impunidade, que se realizará em diversas capitais no dia 12, feriado nacional dedicado à Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.

A marcha tem na sua organização, além do Movimento de Combate à Corrupção, que deu partida às manifestações por intermédio da mobilização em redes sociais da Internet, entidades importantes na sociedade.

As entidades principais a participarem da organização das manifestações são a Ordem dos Advogados do Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. A Associação Brasileira de Imprensa já declarou formalmente seu apoio.

Até ontem à noite, onze presidentes de Seccionais estaduais da OAB já confirmaram participação na Marcha Contra a Corrupção e a Impunidade que será realizada no dia 12 na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Mais de 16 mil internautas já confirmaram sua presença na marcha de Brasília. O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, vai comparecer e convidou os 27 presidentes das seccionais e os conselheiros federais da Ordem a integrar o movimento, que já incluiu entre as suas bandeiras a defesa das atribuições do Conselho Nacional de Justiça.

Os poderes do CNJ para fiscalizar e aplicar punições a juízes que atuem contrariamente à ética e à eficiência estão, no momento, envolvidos numa polêmica desencadeada pela Associação dos Magistrados Brasileiros e ameaçados de sofrer sérias restrições, como denunciou a corregedora do CNJ, ministra do STJ Eliana Calmon, provocando reações diversas, de desaprovação como de apoio no âmbito da magistratura. No conjunto da sociedade, praticamente só de apoio.

Já confirmaram presença na marcha de Brasília (a segunda que haverá lá contra a corrupção, tendo sido a primeira em 7 de setembro) os seguintes presidentes de seccionais da OAB do Amazonas, Antonio Fábio Barros, da Bahia, Saul Quadros, do Ceará, Valdetário Monteiro; do Distrito Federal, Francisco Caputo; de Mato Grosso do Sul, Leonardo Avelino; do Pará, Jarbas Vasconcelos; do Paraná, José Lucio Glomb; de Pernambuco, Henrique Neves Mariano; Piauí, Sigifroi; do Rio de Janeiro, Wadih Damous, e de Tocantins, Ercílio Bezerra. Espera-se a confirmação de várias outras presenças de presidentes de seccionais da OAB.

Além da questão do CNJ e de alguns outros pontos na mira da OAB, está uma ação ajuizada pela Ordem no Supremo Tribunal Federal em dezembro de 2004. Trata-se de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, a ADPF nº 59, que busca elucidar os termos em que foi construída a dívida externa brasileira. A ação está conclusa no gabinete do relator, ministro Carlos Ayres Britto, desde 28 de novembro de 2008.

As marchas contra a corrupção são apartidárias e não admitem a participação de legendas partidárias caracterizadas, mas somente de indivíduos e de entidades não partidárias. Os organizadores não querem que o movimento seja instrumentalizado por qualquer força partidária. Além dessa terceira rodada de manifestações – já houve duas anteriores, sendo a primeira em 7 de setembro – já existe uma ideia, em estudo, de organizar a quarta rodada no dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República.

Também existe a ideia de sair da organização de marchas somente em feriados, como até aqui tem ocorrido, e experimentar a organização de manifestações em dias úteis, quando as circunstâncias seriam, tudo indica, bem diferentes.

Fonte:  http://www.mcce.org.br/

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

2011, ano de protestos em todo o mundo

Matéria pinçada do Blog PropostaDemocrática13: http://propostademocratica13.blogspot.com reforçando a ebulição que o mundo está presenciando...

Os protestos continuam em todo planeta, e as primeiras análises dão conta de sua continuidade e possível radicalização inclusive em solo estadunidense. Essas manifestações lembram em diversos aspectos ondas de protestos anteriores, diversos comentaristas aproximam o atual movimento de “rua global”, termo cunhado pela socióloga Saskia Sassen, da Universidade Columbia (ver matéria), aos movimentos de 1968.

Publicado no Valor Econômico deste fim de semana (7, 8 e 9/10/2011). Por Diego Viana (de São Paulo, do Valor Econômico).


Nova York e as demais cidades "ocupadas" nos EUA são a última estação no itinerário de manifestações que marca 2011 como um ano de protestos. São irrupções com múltiplas faces e escopos diferentes, mas, segundo a socióloga Saskia Sassen, da Universidade Columbia, "é preciso constatar que estão se espalhando e são simultâneas. Afinal, em larga medida, tratam de reivindicações sociais, justiça econômica e acesso ao trabalho".
Pode ser difícil encontrar o vínculo entre o levante tunisiano que deu na Primavera Árabe, os protestos estudantis chilenos, os enfrentamentos na Grécia, a fúria dos saques na Inglaterra, as manifestações por moradia em Israel e os longos acampamentos em praça pública na Espanha. Segundo a socióloga, o que se apresenta é o fenômeno da "rua global". Enquanto espaços tradicionais da política, como as praças públicas, são ritualizados, o espaço da rua é cru e, por isso, "um espaço onde novas formas do social e do político podem ser feitas".
A crise econômica, com seus efeitos sobre a população (jovens em particular) é o ponto de convergência entre lutas contra ditaduras nos países árabes e as manifestações contra a primazia do sistema financeiro no Ocidente. Segundo Ruy Braga, o impacto da crise em cada margem do Mediterrâneo varia, mas produz revoltas. Na Europa, os jovens não aceitam os pacotes de austeridade, que podem aprofundar o desemprego e a estagnação. "A perspectiva de que o futuro está comprometido tem um impacto psicológico muito forte. Nos EUA, pensar que um filho não vai superar o pai em qualidade de vida é inaceitável."

O cientista político José Augusto Guilhon de Albuquerque, também da USP, identifica como traço comum nos protestos de 2011 um "efeito-demonstração". O efeito consiste em descobrir que é possível manifestar-se, descer à rua e ser ouvido. Nos países árabes, submetidos há décadas a regimes despóticos, o efeito é mais visível. De uma hora para outra, as populações encontram um canal de manifestação: a rua. Nas democracias, o fenômeno é parecido. O que se expressa em protestos como o espanhol, o americano e mesmo o israelense é o sentimento de alienação da juventude, que sofre com alto índice de desemprego e não vê nos representantes políticos iniciativas para enfrentar suas mazelas. "Quem não está alienado não protesta", afirma.
"As pessoas estão experimentando aquilo que os franceses chamam de 'ras-le-bol'", diz Guilhon. O "ras-le-bol" exprime o transbordamento das frustrações. "As pessoas sabem que tem um governo, que podem se manifestar, mas não adianta." Embora movimentos como o espanhol e o americano tenham poucos vínculos institucionais e reivindicações imprecisas, o transbordamento das frustrações conduz as pessoas às ruas.
Braga assinala que a ausência de vínculo institucional pode ser só uma aparência. "A mobilização alternativa não implica a ausência de instituições por trás. Não existe uma forma única de fazer política." Para o sociólogo, as organizações difusas que coordenam as manifestações em vários países representam formas alternativas de institucionalidade, demonstrando que "a democracia representativa não é o horizonte único da política".

Guilhon identifica três pontos que faltam aos movimentos da Espanha e dos EUA para que obtenham sucesso político comparável ao dos levantes na Tunísia e no Egito. Para o cientista político, o sucesso de um movimento depende de ter uma identidade clara, um adversário definido (que possa efetivamente ceder em algum ponto) e o horizonte de um benefício a obter. Porém, "o sistema financeiro", contra o qual protestam os americanos no distrito financeiro de Nova York, não é um adversário definido, mas um conceito difuso; a proporção de "99%" não é uma identidade política clara; e a noção de "democracia real" não fornece um horizonte preciso.
Braga aponta que o processo ainda está em andamento e a capacidade de produzir suas próprias formas de organização será determinante. "Quando falta uma plataforma ou uma data limite de negociação, como nas greves, o movimento pode se desmobilizar", diz. O que dirá se as manifestações darão resultados será a capacidade de produzir "ganhos organizativos, que sigam funcionando quando não houver mais tanta gente nas ruas". Embora estime que a probabilidade de ocorrer algo assim esteja, hoje, em 50%, o sociólogo ressalta que o aprofundamento da crise amplia as chances.

Tanto por estarem espalhados pelo mundo quanto pela variedade de suas demandas, a onda de protestos de 2011 suscita comparações com 1968. Aquele foi um ano que começou com greves na França, logo transformadas em barricadas estudantis, emblemáticas pelos grafites nas paredes da Sorbonne. Logo o rastilho se espalhou para a Tchecoslováquia, os EUA e o Brasil. Braga aponta os paralelos entre os dois momentos, lembrando que, assim como os manifestantes reagem a um grande evento mundial (a crise), os jovens de 1968 tinham a guerra no Vietnã como referência. Hoje, porém, a crise econômica é profunda, atinge mais diretamente os jovens e não oferece horizonte de saída para os países industrializados. "Isso tende a alimentar um período maiongo de protestos.

domingo, 9 de outubro de 2011

O Maior Desastre da História Universal


Um poder insano com a pretensão de 1000 anos que virou cinza em 12 anos...

O maior desastre da história universal: Hitler, ao chegar ao poder em 33, na Alemanha, e implantar o regime nazista, assegurou um Reich para mil anos. Doze anos depois de causar a morte de 45 milhões de pessoas, e de destruir seu próprio país, cercado pelos russos dos generais Zukov e Koniev, no seu bunker subterrâneo, que Churchill chamava de covil dos abutres, suicidou-se e foi levado pelo esgoto da história.

Portanto, especular quanto tempo vai durar este ou aquele esquema de poder é sempre um salto mortal sem rede de proteção. Tudo passa, tudo sempre passará. Principalmente na política ....

Ficamos com Nelson Ned -  com a sua bela canção, tudo Passa, tudo passará..  : ttp://youtu.be/g6r_YtYllE0

INT cria quiosque eletrônico em Braille e Libras



Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/10/2011

Braile e Libras

Engenheiros do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) criaram um quiosque eletrônico voltado para a inclusão social de pessoas com deficiência visual ou auditiva.

Chamado de "mural eletrônico" por seus criadores, o equipamento mostra as mensagens em linguagem Braille - ou braile -, voltada para os deficientes visuais, e em Libras, a linguagem de sinais adotada pelos surdos e mudos.

O equipamento também apresenta a informação vocalizada, o que permite seu uso por usuários sem deficiências e que não tenham conhecimento de braile ou Libras.

O aparelho integra o projeto Escola Inclusiva, que desenvolve tecnologias de acessibilidade na rede pública de ensino do município de Niterói, no Rio de Janeiro, e será apresentado durante a Semana Nacional de Ciência & Tecnologia 2011, de 17 a 20 de Outubro.

Divulgação de ciência e tecnologia

Os visitantes do estande do INT poderão ver ainda os esforços da entidade para a divulgação de ciência e tecnologia, sobretudo o Quiz Tecnológico.

O Quiz é um jogo interativo de perguntas e respostas contendo informações históricas e atuais sobre ciência, tecnologia e inovação.

Destinado principalmente a estudantes a partir da segunda fase do ensino fundamental, a atividade possui três níveis de dificuldade e envolve cinco participantes por vez, que escolhem eletronicamente as opções mostradas na tela.

sábado, 8 de outubro de 2011

O Vagabundo Estuprador de Crianças e Mulheres: um excremento de homem

Uma reflexão para os Vagabundos Estupradores de Crianças e Mulheres.
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O Vagabundo Estuprador: um excremento de homem.

O estuprador é um vagabundo que carrega em sua personalidade a  mais vil das covardias.
O Vagabundo estuprador de crianças é um animal que em suas frustações de "homem"  acovarda-se da inocência daqueles que não podem se defender.

Ele é um excremento nocivo, não tem alma, não tem vida...
O Vagabundo estuprador, realiza suas frustações, e através de sua falta de coragem, acovarda-se...

Na sua insignificância de vida, ele é um Pó...
Fraco, recorrerá das vilanias dos corvardes...

O Vagabundo Estuprador é um excremento de homem...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Absolvição de Sefer legitimou impunidade

A absolvição do ex-deputado Luiz Sefer, pelo crime de estupro, foi criticada pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL). "Essa decisão é uma nova violência contra a vítima, que tinha apenas nove anos de idade, quando começou a ser violentada. A justiça legitimou a impunidade", disse. Na manhã desta quinta-feira, 6, a 3a Câmara Criminal Reunida do Tribunal de Justiça do Pará votaram o recurso de Sefer, que havia sido condenado em primeira instância, pela juíza Graça Alfaia, da Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes.

Edmilson disse que as decisões que privilegiam poderosos afetam a imagem do Judiciário e incentivam que outros ricos e também pobres repitam a violação de direitos de crianças e adolescentes. O psolista não acredita que a decisão da Câmara venha a ser mantida no julgamento futuro de um novo recurso. "Absolver Sefer é uma decisão inócua que só vai adiar a condenação definitiva dele", disse.

domingo, 2 de outubro de 2011

Lei da Ficha Limpa: iniciativa popular com aniversário tímido

Embora tenha sido sancionada pela Presidência há exatamente um ano, a Lei da Ficha Limpa – que barra a candidatura de políticos que foram condenados na Justiça – ainda aguarda para entrar em vigor. A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), em março deste ano, de anular a validade da regra nas eleições de 2010 deixou uma pergunta sem resposta: afinal, a norma valerá, ou não, na disputa eleitoral de 2012?

A Iiciativa partiu do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) – organização não-governamental responsável pelo projeto popular que deu origem à lei.

Segundo especialistas, a expectativa é a de que o Supremo Tribunal Federal consiga “zerar” todas as dúvidas sobre a Lei da Ficha Limpa até as próximas eleições de 2012.

Estamos na torçida que em 2012, a Lei seja um importante instrumento normativo de controle de candidatos  " sujos " perante à justiça.

O bastão está com os Nobres Togados Ministros do Supremo Tribunal Federal...