quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Poesia e Reflexões

Enviadas pelo Grande  mano Aissar Anaisse,

Augusto dos Anjos
(1884-1914)

Último credo

Como ama o homem adúltero o adultério
E o ébrio a garrafa tóxica de rum,
Amo o coveiro - este ladrão comum
Que arrasta a gente para o cemitério!

É o transcendentalíssimo mistério!
É o nous, é o pneuma, é o ego sum qui sum,
É a morte, é esse danado número Um
Que matou Cristo e que matou Tibério!

Creio, como o filósofo mais crente,
Na generalidade decrescente
Com que a substância cósmica evolui...

Creio, perante a evolução imensa,
Que o homem universal de amanhã vença
O homem particular que eu ontem fui!

*************
Clarice Lispector
...o que sei é tão volátil e quase inexistente que fica entre mim e eu.

*************
Roberto Piva
... Não serei domesticado, / Pelos rebanhos / Da terra. / Morrerei inocente / Sem nunca ter /Descoberto / O que há de bem e mal / De falso ou certo / No que vi.”
 
  *************
F Nietzsche
Odeio as almas estreitas, sem bálsamo e sem veneno, feitas sem nada de bondade e sem nada de maldade.”

*************
Hanna Arendt
Uma vida sem o pensar é possível, mas ela fracassa em fazer a sua própria essência - Uma vida sem pensamento não é apenas sem sentido, ela não é totalmente viva. Homens que não pensam são como sonâmbulos.

***********
C.G.jung
Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der."

******************************************************************************

Nenhum comentário: