quinta-feira, 30 de junho de 2011

China inaugura a maior ponte sobre mar do mundo

Fonte: ig

Estrutura tem 36,5 km de extensão e liga dois pontos importantes da cidade de Qingdao; no Brasil, ponte Rio-Niterói tem 13,3 km


 A ponte, que teve investimento de US$ 2,3 bilhões (R$ R$ 3,6 bilhões) e levou quatro anos para ser construída, liga o centro da cidade ao seu subúrbio de Huangdao, nos dois lados da baía de Jiazhou.

Com esta ponte, a distância entre os dois pontos de um dos principais portos da China - e sede das competições de vela nas Olimpíadas de 2008 - poderá ser percorrida com redução de 20 a 40 minutos.


Família anuncia ação na Justiça contra Real Class

Os familiares de Maria Fonseca Santos, morta soterrada pelos escombros do edifício Real Class, da Real Engenharia, em janeiro deste ano, anunciaram que entrarão com ação indenizatória na Justiça na semana que vem. Elizabeth Santos, filha, e o viúvo Antônio Emídio Araújo dizem que as propostas da empresa não sanam os prejuízos e nem comportam a dimensão da perda da família, cuja casa foi destruída pelo desabamento. O advogado Roland Massoud, que representa a Real Class, disse que a família exige um valor quatro vezes maior que o ofertado pela empresa, que paga o aluguel de um apartamento no mesmo bairro para a família de Antônio Emídio.

O advogado Mauro Rios, que representa a família, disse que a decisão de ir à Justiça foi tomada cinco meses após o desabamento. Nesse período, ele diz que a empresa só pagou a indenização pelo carro soterrado, pelas roupas e, há pouco tempo, após 70 dias morando no apartamento de uma das filhas, é que Emídio passou a ocupar um imóvel alugado pela construtora. 'Ele não gastou com hotel nem com nada esse tempo todo e, até agora, só teve reparadas as suas necessidades básicas. Portanto, damos como encerradas as negociações e vamos dar entrada na semana que vem em ação reparadora de danos morais e materiais na Justiça do Estado. A empresa silenciou, não indeniza pelos prejuízos que causou e se deixarmos a coisa caminhar nesse ritmo, nem casa o senhor Antônio Emídio terá', justifica. 'Estamos coletando dados para comprovar o que havia na casa e fechar um valor a ser pedido com a ação, mas, preliminarmente, a indenização está em cerca de R$ 1,8 milhão', adianta.

Tabela - Massoud alega que os valores das propostas da empresa estão de acordo com as tabelas do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA) e que espera a apresentação de um novo orçamento por parte da defesa da família Santos. 'Nós queremos pagar o que vale a casa. O senhor Antônio Emídio está morando em um apartamento alugado e mobiliado pela Real Engenharia, não existe um ‘não acordo’, existe um impasse que estamos tentando resolver', insiste o advogado. Elizabeth Santos garante que o imóvel alugado para Emídio por R$ 2.200 foi mobiliado pela família. 'Tinham armários quebrados, caindo aos pedaços. Compramos o básico: cama, fogão, geladeira, TV por nossa conta', diz ela.


Fonte: O Liberal

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Blog do Flávio Nassar: Carta para Duda Mendonça

Blog do Flávio Nassar: Carta para Duda Mendonça: "Duda Mendonça vai fazer a campanha pela criação do Estado de Carajás, ele tem uma fazenda na região, onde cria 15 mil cabeças de gado. Água..."

Congresso: 652 parlamentares, apenas 1 pós-doutor

Eduardo Suplicy é o único parlamentar, entre titulares e suplentes que assumiram, com pós-doutorado num parlamento em que apenas pouco mais de 8% dos deputados e senadores têm mestrado ou doutorado.

Leia mais: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=37562

terça-feira, 28 de junho de 2011

Fugindo da crise, portugueses engrossam onda migratória para o Brasil 'aquecido'

A crise econômica que afeta Portugal desde 2008 está levando portugueses a emigrar em busca de melhores condições de vida. Um dos principais destinos desta nova onda é o Brasil, por causa do crescimento da economia brasileira.

Ao contrário do que acontecia no século passado, quando portugueses com destino ao Brasil não tinham formação acadêmica – muitos eram semianalfabetos ou analfabetos –, a maior parte dos lusitanos que formam a onda atual tem curso superior.

aqui:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/04/110411_portugal_brasil_pu.shtml

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Países vizinhos reagem a Brasil "expansionista"

A expansão da influência do Brasil na América do Sul começa a gerar um sentimento anti-brasileiro na região. Ao mesmo tempo em que o chamado consenso de Brasília é um modelo de sucesso econômico que os países da região querem emular, a crescente presença de empresas brasileiras nas nações vizinhas desperta desconfiança.

O governo da província argentina de Mendoza acaba de suspender um projeto de exploração de potássio da Vale, com investimento de US$ 8 bilhões. O governo acusa a mineradora de não cumprir acordo para a utilização de fornecedores e mão de obra local --segundo o contrato, 75% dos serviços terceirizados e funcionários devem ser de Mendoza.

Leia mais:

Paulo Renato e a frustração com o vaidoso " Príncipe dos Sociólogos"


O ex-reitor da Unicamp e ex-ministro da Educação, Paulo Renato Souza, faleceu na noite deste sábado(25), vítima de infarto fulminante em São Roque, interior do Estado. O velório acontece na Assembleia Legislativa de São Paulo e o sepultamento será realizado nesta segunda-feira (27), às 10 horas, no cemitério do Morumbi.

Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Paulo Renato Costa Souza assumiu a reitoria da Unicamp em 1986, permanecendo quatro anos à frente da Universidade. Em sua gestão foram criadas as pró-reitorias de Graduação, de Pesquisa, de Extensão e Assuntos Comunitários, de Desenvolvimento Universitário e de Pós-Graduação. Ainda na área administrativa, o Conselho Universitário (Consu) substituiu o Conselho Diretor como órgão máximo da Universidade, que assim completou o seu processo de reforma institucional.

Porém, foi na política que guardou uma frustração muito grande com o seu partido, o PSDB,  além também com o vaidoso "Príncipe dos Sociólogos" ao tentar convencer a equipe de comunicação de Fernando Henrique Cardoso (que tinha dado o sinal verde) a fazer uma campanha publicitária sobre a bolsa-escola para ter uma marca de governo, mas foi boicotado.

Leia a matéria de Gilberto Dimenstein, aqui:


http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/935061-segredo-de-paulo-renato-atinge-o-psdb.shtml

sábado, 25 de junho de 2011

Energia eólica não tem prioridade para expansão no Brasil

Com informações da Agência USP

Largada ao vento

As turbinas movidas pela força dos ventos (eólicas) são uma fonte limpa e renovável de energia, porém não constam como prioridade nos planos oficiais de geração energética, segundo pesquisa do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP.

A capacidade atual instalada é de 1 Gigawatt (GW), o que representa apenas 0,88% do total da energia disponível no Brasil.

O trabalho da pesquisadora Juliana Chade mostra que os planos existentes podem aumentar essa capacidade para 6 GW até 2019, muito abaixo do potencial eólico do País, estimado em 143 GW.

O plano decenal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão do governo federal, insere a energia eólica como alternativa ao atendimento da carga.

"Ele prevê uma capacidade instalada de aproximadamente 6 GW em 2019", afirma a pesquisadora. "Entretanto, o plano energético oficial, com horizonte até 2030, elaborado pela EPE, dá ênfase à geração térmica, ao gás natural, carvão e nuclear, como alternativa de complementação à geração hídrica".

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Consumo de cocaína no Brasil deve aumentar, alerta diretor de drogas da ONU

Um alerta preocupante.

No Brasil, cerca de 900 mil pessoas são usuárias de cocaína e a tendência é que esse número aumente. O alerta é de Sandeep Chawla, coordenador do Relatório Mundial sobre Drogas da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quinta-feira (23). Segundo ele, o Brasil passa por uma fase de crescimento econômico acelerado, o que pode trazer na esteira outros problemas sociais, como o aumento no uso de drogas ilícitas. Na sua avaliação, o desenvolvimento econômico deve vir acompanhado de medidas de prevenção e de tratamento.



aqui: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/06/23/consumo-de-cocaina-no-brasil-deve-aumentar-alerta-diretor-de-drogas-da-onu.jhtm

Deputado Propõe dividir a Bahia em Dois Estados.

Um dos coordenadores contratados para trabalhar a divisão do Grão Pará encarna o velho ditado: "casa  de ferreiro, espeto de pau", ou seja , faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.

Agora entrando na prática, se depender dos Filhos da Viúva da Região Metropolitana, Baixo Tocantins: o Grão Pará estará forte e unido.

Estaremos com a mente, as ferramentas e o coração na defesa do Estado do Grão Pará....

O Editor....


A Tarde - Mês de Maio de 2011

O deputado federal Oziel Oliveira (PDT-BA) ganhou destaque nesta semana por apresentar um projeto que pretende dividir a Bahia em dois Estados – Bahia e São Francisco. De acordo com o projeto, que será analisado pelo Congresso Nacional, o Estado do São Francisco teria 173 mil quilômetros quadrados, um PIB de R$ 10 bilhões e seria composto inicialmente por 31 municípios. Mesmo antes do deputado dar entrada na proposta, a discussão gera polêmica.

Vale lembrar que não é a primeira vez que se prõpoe a divisão da Bahia. Na década de 80, um movimento separatista também reivindicava o desmembramento do Estado em dois. Na época, como forma de combater o projeto, o publicitário Duda Mendonça criou um campanha chamada “A Bahia Ninguém Divide”, da qual participou a cantora Maria Bethânia. Naquela ocasião, após forte campanha da imprensa e lobby de políticos no Congresso, o Estado dividido foi o de Goiás, com a criação do estado de Tocantins, em 1988.

Caso o Estado do São Francisco seja emancipado do resto da Bahia, com os 14 municípios que compõem o território de Identidade do Oeste, a Bahia pode perder 4,11% de suas riquezas, estimadas em R$ 121,5 bilhões, pelo cálculo do produto interno bruto (PIB) de 2008.

No entanto, para defender sua proposta, Oziel Oliveira argumenta que o desenvolvimento a ser proporcionado vai compensar o custo administrativo. O projeto, que será apresentado no Congresso na próxima segunda-feira, 23, já tramita na Assembleia Legislativa da Bahia.


Fonte: http://www.atarde.com.br/cidadaoreporter/?p=7256
 

Empréstimos do BNDES para microcrédito chegam a R$ 140 milhões e superam, em junho, a meta do ano

Fortalecimento de cooperativas é uma das ações para ampliar a oferta de apoio a micro-empreendedores

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferecerá cursos de formação de agentes de crédito como parte do programa para fortalecer as entidades de microcrédito. “Para ampliar o microcrédito é preciso ter instituições mais sólidas na ponta”, afirmou em entrevista ao EQ o gerente do Departamento de Economia Solidária da Área Social do BNDES, Guilherme Montoro. O banco conseguiu superar suas metas de ampliação da carteira de microcrédito. Em 2010 os empréstimos somaram R$ 80 milhões. Para este ano a meta era de R$ 120 milhões, mas neste mês o valor da carteira já superou R$ 140 milhões. A nova previsão é chegar a R$ 160 milhões até o final deste ano.

No passado, o BNDES lançou editais para fomentar as instituições de microcrédito com recursos a fundo perdido para a compra de equipamentos, tecnologia de informação e outros bens. Segundo Montoro, a política do banco agora é oferecer apoio de forma horizontal, com ações que possam beneficiar grande parte das entidades do setor. “No próximo semestre vamos oferecer aulas à distância, que é uma forma de poder atender a um público maior do que aulas presenciais”, comenta Montoro. O conteúdo, acertado com lideranças das entidades, mescla disciplinas financeiras e de administração de empresas.

O BNDES opera com a modalidade desde 1996, quando surgiram muitas entidades de microcrédito. “A mortalidade foi muito alta, algumas eram ligadas a prefeituras e não resistiam à troca dos prefeitos”, conta Montoro. Por isso o foco atual em fortalecer as instituições para garantir o aumento da oferta. Das 40 entidades que recebem crédito do BNDES para compor fundos para empréstimos a microempreendedores, 26 são Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Cooperativas – Além do microcrédito, as Cooperativas de Crédito contam com o Procapcred para constituir fundos para empréstimo solidário com recursos do BNDES. Desde a criação do programa, em junho 2006, até abril de 2011, foram liberados cerca de R$ 794 milhões. Passando de R$ 39 milhões em 2006; para R$ 238,2 milhões, em 2007; e R$ 339,8 milhões em 2009. A média mensal de liberações, entre 2006 e abril de 2011, é de R$ 16,9 milhões. O programa realizou 146.075 operações até abril deste ano.



Mudanças facilitam acesso ao BNDES Microcrédito

O primeiro passo para elevar a carteira foi obtido com a mudança nas regras no ano passado. O Programa BNDES Microcrédito diminuiu o valor mínimo de financiamento para agentes repassadores de primeiro piso – aqueles que emprestam diretamente ao microempreendedor – reduzido de R$ 1 milhão para R$ 500 mil, o que credenciou maior número de instituições a se tornarem repassadoras, aumentando o alcance do programa.

Para garantir mais estabilidade e segurança na oferta de crédito aos agentes repassadores, o prazo de carência foi ampliado de 24 meses para 36 meses, no caso de operações de primeiro piso; e para 60 meses nas operações de segundo piso – em que instituições de crédito de maior porte (cooperativas centrais, bancos cooperativos ou comerciais e agências de fomento), repassam recursos a instituições credenciadas a oferecer microcrédito ao tomador final.

Outra medida foi a simplificação dos procedimentos internos, a fim de reduzir o tempo entre o pedido de financiamento e a liberação de recursos. Além disso, foram implementadas melhorias na metodologia e análise de risco de crédito das instituições repassadoras. As instituições foram autorizadas a aumentar seu endividamento e com isso oferecer mais recursos a mais tomadores. Isso aumenta a base de carteira e expande o alcance do Programa BNDES Microcrédito. As taxas permaneceram as mesmas, com Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 1,5% ao ano para as instituições do primeiro piso; e somente a TJLP para os de segundo. http://www.bndes.gov.br/

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Aprovação em plebiscito não assegura cisão do Pará


 
Uma decisão favorável à divisão do Pará no plebiscito que será realizado até novembro deste ano não garante automaticamente o desmembramento do Estado, afirmam constitucionalistas ouvidos pela Folha.

A decisão é apenas consultiva. Ainda que a maioria da população paraense opte pela criação de Tapajós e Carajás, a divisão tem de ser aprovada também no Congresso.

A realização do plebiscito foi definida pelo Senado e pela Câmara no fim de maio e no início de junho. Desde então, tem despertado críticas pela impressão equivocada de que um assunto com impacto nacional seria decidido apenas pela população do Pará -que representa 4% de todos os brasileiros.

"As pessoas estão esquecendo o Congresso e supondo que o futuro do arranjo da Federação está nas mãos da população do Pará. Há quase um terrorismo nesse sentido", diz Virgílio Afonso da Silva, professor de direito constitucional da USP.

Apesar de, juridicamente, a decisão do Congresso não ser vinculada ao resultado do plebiscito, Dimitri Dimoulis, constitucionalista da Escola de Direito da FGV, acredita que uma votação expressiva em favor da divisão pode influenciar o parlamento.

CONGRESSO

Diferentemente do referendo, quando uma norma já aprovada é submetida à população-como ocorreu na consulta sobre a venda de armas em 2005-, o plebiscito apenas dá o aval para que o Congresso discuta o tema.

Se o Pará se manifestar a favor da partição, o Congresso faz um projeto de lei que ainda tem de ser aprovado na Câmara e no Senado.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), diz que a bancada ainda não discutiu a possível divisão, mas que sua "tendência, enquanto líder, é contrária".

"Vai mexer no núcleo da Federação, criando representação política, despesas operacionais." Apesar disso, diz descartar um possível racha interno em função da origem de cada deputado.

A possibilidade de divisão do partido também é refutada pelo deputado Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara, que diz considerar a questão "prematura".

Por se tratar de uma lei complementar, a divisão exige a aprovação por mais da metade dos congressistas, ou seja, ao menos 41 senadores e 257 deputados. A bancada paraense tem 17 deputados e três senadores.

domingo, 19 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

Abertas inscrições para Prêmio Finep de Inovação 2011




Inovar é investir no futuro

Foram abertas as inscrições para a edição 2011 do Prêmio Finep de Inovação.
Empresas e instituições de ciência, tecnologia e inovação podem se inscrever até 14 de outubro.

Com o conceito Inovar é investir no futuro, o prêmio terá duas fases: as regionais, cujos resultados estão previstos para novembro, e a nacional, que terá sua premiação em março de 2012.

Novidades

Este ano, a premiação tem várias novidades: serão cinco categorias na etapa regional - Micro/Pequena Empresa, Média Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social e Inventor Inovador - e duas categorias especiais, disputadas apenas na etapa nacional - Grande Empresa e Inovar.

O Prêmio Inovar, que era uma iniciativa separada, passa agora a ser uma categoria do Prêmio Finep e tem condições específicas. Para ela, as inscrições vão de 2 de setembro a 6 de outubro de 2011. Os vencedores ganharão o troféu Inovar.

A categoria Gestão da Inovação, instituída em 2010, não faz mais parte da premiação.

As sedes das premiações regionais em 2011 serão: Goiânia (GO), região Centro-Oeste; Campina Grande (PB), região Nordeste; Florianópolis (SC), região Sul; Porto Velho (RO), região Norte; e São Paulo (SP), região Sudeste

A final nacional acontece tradicionalmente em Brasília.

Inscrições e vencedores

Esta é a 14ª edição do Prêmio. Ano passado foram 885 inscrições em todo o Brasil: Norte, 82, Nordeste, 159, Centro-Oeste, 113, Sudeste, 307, e Sul, 224.

De um total de sete categorias premiadas, a de Tecnologia Social coube à Oficina Escola de Lutheria da Amazônia, de Manaus (AM). O troféu da categoria Pequena Empresa foi para a Softwell Solutions em Informática (BA), e o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife - C.E.S.A.R foi escolhido a melhor Instituição de Ciência e Tecnologia. A Embraco (SC) conquistou duas premiações - Grande Empresa e Gestão da Inovação. Também foram vencedores a Treetech Sistemas Digitais (SP), como Média Empresa, e o Inventor Inovador Julio Abel Segalle, de São Paulo.

As inscrições podem ser feitas no site www.finep.gov.br.

Fonte: Inovação Tecnológica

sexta-feira, 17 de junho de 2011

As múltiplas interfaces entre ciência, tecnologia e sociedade

Marko Monteiro - Jornal da Unicamp - 16/06/2011


Polêmicas públicas recentes a respeito de temas ambientais (novo Código Florestal), científicos (uso de células tronco para pesquisa) e econômicos (modelo de exploração do petróleo do pré-sal) possuem um traço em comum.

Todos estão fortemente relacionados a desenvolvimentos científicos e tecnológicos, ou representam desafios à capacidade brasileira de articular sua ciência e tecnologia (C&T) às necessidades estratégicas do país.
Pensar tais temas demanda abordagens inovadoras, que não separem aspectos técnicos de variáveis sociais, culturais, econômicas ou históricas.

Esse desafio vem sendo enfrentado por pensadores associados ao campo emergente de pesquisas denominado CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade).

Apesar de cada vez mais relevante no mundo todo, tal abordagem ainda é relativamente pouco utilizada no Brasil. O contexto brasileiro atual, no entanto, demanda cada vez mais esse tipo de reflexão, e deixar de fazê-la é uma opção arriscada.

A recente discussão altamente polarizada em torno do novo Código Florestal brasileiro é exemplar da falta de articulação estratégica entre nossas capacidades científicas e o debate público a respeito de nossos recursos naturais.

Enquanto o texto tramita pelo Congresso, a Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciência (ABC) alertaram, por meio de nota divulgada no último 25 de maio, que nunca foram chamadas a participar do debate em torno do código.

Clamam, nesse mesmo comunicado, por um período mais longo de discussões antes da aprovação final da medida, para que seja elaborado e aprovado um código florestal "com base científica e tecnológica considerando aspectos jurídicos não punitivos e com equidade econômica, social e ambiental".

Esse pedido não é banal, pois envolve a construção de um diálogo ampliado em torno das formas pelas quais deveríamos explorar nossos vastos recursos naturais; tanto para a agricultura, área na qual o Brasil já é uma grande potência mundial, quanto para fins mais ligados à exploração sustentável e às preocupações ecológicas.


Nossa imensa biodiversidade, por exemplo, poderia ser fonte de novos conhecimentos em áreas tão distintas quanto biocombustíveis a, cosméticos e medicamentos. Essa lista poderia ser expandida em muito, caso houvesse investimento estratégico em pesquisas direcionadas a buscar formas sustentáveis de exploração das nossas terras e florestas.


A ausência, no debate legislativo, de importantes instituições ligadas à C&T, que além de tudo são financiadas em boa parte pelo próprio Estado, sugere um dilema a ser explorado: em um contexto de crescimento econômico, quando o Brasil busca firmar-se como país mais justo e mais desenvolvido, podemos abrir mão de debater amplamente o uso presente e futuro de nossos recursos naturais?

Essas polêmicas, além disso, podem ser reduzidas às suas dimensões estritamente "ambientais", "científicas" ou "econômicas"? Essa redução não estaria impedindo uma compreensão mais complexa da multiplicidade de fatores que estão em jogo nessas polêmicas, cujo desenrolar é decisivo para nosso futuro?

Discute-se muito no Brasil, e não sem razão, a importância de se investir mais em educação, além de se buscar o crescimento econômico sustentado através de um crescimento da nossa capacidade inovadora.


O que é ainda pouco debatido, no entanto, é a interface entre a dinâmica da C&T e os problemas socioculturais e econômicos a ela relacionados. Esse vácuo é especialmente nocivo quando temos, como agora, temas de extrema relevância na pauta nacional sendo discutidos em chaves simplistas, excluindo vozes de extrema relevância em favor de acordos políticos de curto prazo.

O campo de estudos CTS vem se configurando em uma arena interdisciplinar na qual tais questões são explicitadas de forma sofisticada, podendo contribuir em muito para o debate em torno de problemas na interface entre C&T e sociedade.

O campo congrega desde sociólogos, antropólogos, historiadores, até economistas, filósofos, e cientistas políticos, articulando, em suas pesquisas, a C&T a problemas sociais, culturais e econômicos.

Desde a compreensão de como o conhecimento científico é produzido e demarcado da não-ciência, até a forma como é mobilizado nas mais distintas dinâmicas sociais e políticas, estudiosos da área de CTS vêm contribuindo sistematicamente com reflexões sobre como a sociedade e a C&T constroem-se mutuamente; bem como esse processo, fortemente disputado, precisa ser melhor compreendido.

Ou seja, nossas opções em termos de como organizamos a C&T são, ao mesmo tempo, opções sobre que tipo de sociedade queremos.

Buscamos gerar riquezas na Amazônia a partir de atividades que são intensivas em tecnologia, criando uma dinâmica econômica mais sustentável? Ou optamos por usos de baixa tecnologia, que além de tudo dependem de desmate em grande escala, gerando danos ambientais e perda de recursos genéticos que ainda nem conhecemos?

Devemos investir em laboratórios para conhecer e gerar riquezas a partir da nossa biodiversidade, ou optamos por não interferir nas lógicas coloniais de ocupação destrutivas que herdamos?

Buscamos conhecer como nossas populações nativas se relacionam com o meio natural, ou ignoramos esses saberes tradicionais?

Ou seja, nenhuma dessas questões é simplesmente científica, tecnológica ou social: essas esferas são sempre interrelacionadas.

Desde pelo menos os anos 1970, a problemática ambiental vem se destacando como uma preocupação de governos, movimentos sociais e meios acadêmicos. O problema da poluição, a perda de biodiversidade, o aquecimento global e mais recentemente o desenvolvimento sustentável como forma de superar a pobreza, têm sido tópicos de destaque no movimento ambientalista e além dele. Muitos desses temas já foram inclusive incorporados às preocupações correntes de políticos, consumidores, e até mesmo da cultura popular.

Não coincidentemente, os estudos CTS tiveram seu início associado em parte às preocupações ambientais. Novas tecnologias, como a nuclear, cuja promessa era a de ampliar a disponibilidade de energia limpa, rapidamente se mostraram também fontes de novos e graves problemas, cuja solução está longe de ser encontrada. Grandes desastres nucleares, como Chernobyl (na antiga União Soviética) e, mais recentemente, em Fukushima (no Japão), explicitam de forma dramática a inextrincabilidade entre questões ambientais, sociais e de C&T.

Os desastres ocorridos na região serrana do Rio de Janeiro, por exemplo, foram causados tanto por uma ausência de planejamento urbano e de ocupação do solo, áreas em que o Brasil possui capacidade científica, quanto por uma ausência de sistemas de alerta que poderiam ter evitado um grande número de mortes. Diversas situações semelhantes acontecem, em menor escala, praticamente todos os anos.

Por que, ainda assim, o conhecimento científico e o planejamento urbano não dialogam de forma mais próxima, de forma a evitar tais desastres? A compreensão de tais dilemas requer uma atenção tanto para o "social" quanto para o "científico e tecnológico".

Os recentes investimentos feitos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na compra de um supercomputador (Tupã), a fim de melhorar as previsões do tempo, sinalizam na direção de uma preocupação maior com o uso da C&T para usos socialmente relevantes, como a prevenção de desastres naturais.

O Inpe vem sendo também importante na política de combate aos desmatamentos ilegais, fornecendo informações a respeito de focos de desmatamento cada vez mais detalhados e em tempo real, possibilitando a articulação entre instituições como o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a Polícia Federal e o sistema judiciário no combate à destruição de florestas.

O exemplo do desmatamento é relevante por dois aspectos: primeiro, demonstra a importância de investimentos em sistemas de C&T cada vez mais complexos. O Brasil deve ter um programa espacial e a capacidade de construir e lançar satélites, pois eles possuem aplicações importantes nas áreas militar, ambiental e de telecomunicações. Segundo, demonstra a urgência em debater os rumos sociais, éticos e políticos dos novos investimentos em C&T.

Uma tecnologia como a do sensoriamento remoto, por exemplo, pode ser usada para vigilância de fronteiras, mapeamento ou na detecção de queimadas ilegais. Os usos dessas tecnologias dependem das prioridades estabelecidas socialmente, e a difusão dos benefícios que tais usos geram dependem da forma como são desenvolvidos, organizados e utilizados.

O debate sobre o novo Código Florestal mostra, infelizmente, a ausência dos nossos cientistas em discussões fundamentais para o futuro do país. Mostra também a pouca relevância atribuída ao pensamento sobre a C&T e sua articulação com a sociedade.

A ausência de reflexão em uma área tão relevante como a do meio ambiente, por exemplo, tem consequências imprevisíveis e irreversíveis: a biodiversidade, uma vez extinta, não tem como ser recuperada.

 O investimento sistemático em inovação tecnológica deve ser acompanhado, portanto, do investimento em áreas como a de CTS, como forma de construir pontes entre desenvolvimentos na C&T e os mais diversos problemas sociais que o país enfrenta.

A exploração de petróleo no pré-sal, a proteção e uso sustentável de nossas florestas, o nosso programa espacial, o desenvolvimento de novos biocombustíveis, entre tantos outros desafios do presente (mas que ajudarão a orientar nossas opções de desenvolvimento futuro), precisam de uma reflexão que consiga agregar, de forma interdisciplinar, conhecimentos de uma diversidade de áreas de especialização.

Além disso, essas questões carecem de um pensamento estratégico, para que possam gerar não apenas ganhos econômicos momentâneos e localizados, mas que auxiliem na construção de uma sociedade mais justa e democrática, envolvendo a exploração sustentável do meio ambiente e a redução de desigualdades sociais centenárias.

O tipo de sociedade que desejamos depende, em grande medida, da C&T desenvolvida, agora e no futuro.

O Estado Laico e a Democracia

A Constituição brasileira de 1824 estabelecia em seu artigo 5º:. “A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo”.

A atual Constituição não repete tal disposição, nem institui qualquer outra religião como sendo a oficial do Estado. Ademais estabeleceu em seu artigo 19, I o seguinte: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.”

Com base nesta disposição, o Estado brasileiro foi caracterizado como laico, palavra que, conforme o dicionário Aurélio, é sinônimo de leigo e antônimo de clérigo (sacerdote católico), pessoa que faz parte da própria estrutura da Igreja. Neste conceito, Estado leigo se difere de Estado religioso, no qual a religião faz parte da própria constituição do Estado. São exemplos de Estados religiosos o Vaticano, os Estados islâmicos e as vizinhas Argentina e Bolívia, em cujas constituições dispõem, respectivamente: “Art. 2. El Gobierno Federal sostiene el culto Católico Apostólico Romano” – “Art. 3. Religion Oficial – El Estado reconoce y sostiene la religion Católica Apostólica y Romana. Garantiza el ejercício público de todo otro culto. Las relaciones con la Iglesia Católica se regirán mediante concordados y acuerdos entre el Estado Boliviano y la Santa Sede.”

Atualmente, o termo Estado laico vem sendo utilizado no Brasil como fundamento para a insurgência contra a instituição de feriados nacionais para comemorações de datas religiosas, a instituição de monumentos com conotação religiosa em logradouros públicos e contra o uso de símbolos religiosos em repartições públicas. Até mesmo a expressão “sob a proteção de Deus”, constante no preâmbulo da Constituição da República vem sendo alvo de questionamentos.

É importante ressaltar que o conceito de Estado laico não deve se confundir com Estado ateu, tendo em vista que o ateísmo e seus assemelhados também se incluem no direito à liberdade religiosa. É o direito de não ter uma religião conforme disse Pontes de Miranda: “liberdade de crença compreende a liberdade de ter uma crença e a de não ter uma crença” (Comentários à Constituição de 1967).

Assim sendo, confundir Estado laico com Estado ateu é privilegiar esta crença (ou não crença) em detrimento das demais, o que afronta a Carta Magna.

A Constituição da República apesar do disposto em seu artigo 19, inciso I protege a liberdade de crença, o livre exercício dos cultos religiosos e o faz da seguinte forma:

Art. 5. VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:VI - instituir impostos sobre: b) templos de qualquer culto;

Art. 210 § 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

Art. 213 - Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas

Art. 226 § 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.

Além das formas de colaboração estatal especificadas no texto constitucional, o próprio artigo 19, inciso I estabelece, de forma genérica, que no caso de interesse público, havendo lei, os entes estatais podem colaborar com os cultos religiosos ou igrejas, bem como não pode embaraçar-lhes o funcionamento.

Por estas razões, muito mais adequado do que chamar a República Federativa do Brasil de Estado laico, seria chamá-la de Estado plurireligioso, que aceita todas as crenças religiosas, sem qualquer discriminação, inclusive a não crença.

No entanto, conforme já aduzido, questão interessante surge na concepção de Estado plurireligioso, a respeito da forma a ser utilizada pelo Estado, em certas ocasiões, de optar pelo culto de determinada crença religiosa, quando isso implica em afastar outra. Especificando, porque permitir que se construa uma estátua do Cristo, e não a do Buda? Por inaugurar um logradouro público com o nome de Praça da Bíblia e não Praça do Alcorão? E porque não deixar de construir um monumento com conotação religiosa, com o fim de não ofender a consciência dos não crentes e a dos crentes de outras seitas?

Somos de opinião que este impasse deve ser resolvido através da interpretação sistemática do texto constitucional.

Assim dispõe a Constituição da República em seu artigo 1º: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito(...)Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Afirma a doutrina que o princípio da maioria, juntamente com os princípios da igualdade e da liberdade, é princípio fundamental da democracia. Aristóteles já dizia que a democracia é o governo onde domina o número.

Destas considerações, se pode aduzir que, embora o Estado deva dispensar tratamento igualitário a todas as religiões, bem como deixar que funcionem livremente, com base no princípio da maioria pode optar, quando necessário for, por determinada crença, como por exemplo na ocasião de instituir um feriado, de construir um monumento em logradouro público, de utilizar a expressão “Deus seja louvado” que consta no papel moeda em curso, bem como elaborar sua legislação tomando como base as orientações doutrinárias de um determinado credo, nisto incluindo questões polêmicas como aborto, uso de células de embriões humanos e união homoafetiva.

É importante frisar que tal posicionamento não visa beneficiar a Igreja Católica, cuja predominância no Brasil se deve às razões culturais e históricas decorrentes do processo de colonização que deu origem ao povo brasileiro maciçamente composto por descendentes de europeus católicos, além do fato de já ter sido religião oficial do país por mais de trezentos anos. Em vista disto, é perfeitamente natural que, sendo a maioria da população brasileira católica, como afirmam, que o culto católico tenha maior atenção estatal que os demais. Vale ressaltar que o que determina a preferência estatal por determinado credo é a vontade majoritária popular, que não obstante às razões históricas, pode se modificar, mormente como se vê nos tempos atuais em que as seitas evangélicas vêm ganhando força política, importando até mesmo na eleição de representantes. Ressalte-se ainda que a preferência da ação estatal por determinada religião não se situa apenas em âmbito nacional, mas também regional, sendo um exemplo a Constituição do Estado da Bahia, na qual o artigo 275 e incisos privilegiam a religião afro-brasileira, presumindo ser esta a preferência do povo baiano.

Embora o Estado deva respeitar e proteger os não crentes e os crentes de outros cultos, não nos parece adequado que o Estado deva suprimir de seu ofício qualquer alusão a determinado culto religioso, ou deixe de colaborar com este por causa de uma minoria insatisfeita, que tem toda a liberdade, constitucionalmente assegurada, de pregar a sua crença ou não crença, com o fim de conquistar novos adeptos, bem como eleger seus representantes para que defendam seus interesses perante o Estado.

Por fim, vale também colocar que, de acordo com o artigo 19, inciso I da Constituição, é vedado ao Estado embaraçar o funcionamento dos cultos religiosos. Tal informação tem grande relevância, principalmente em face de situações concretas em que se postula ao Poder Judiciário pretensões no sentido fazer com que determinada religião haja em desconformidade com a sua doutrina, na maioria das vezes para satisfazer um capricho. Exemplo mais comum é pretender que a Igreja Católica realize casamento de pessoas divorciadas, o que vai de encontro com a sua doutrina que não reconhece o divórcio e veda a duplicidade de casamentos. Da mesma forma seria incabível a imputação do delito previsto no artigo 235 do Código Penal, no caso de religiões que permitam a prática da poligamia, desde que a multiplicidade de casamentos se restrinja ao âmbito da religião, sendo que estes casamentos não deverão produzir efeitos para o direito civil pátrio, por afrontar os princípios constitucionais que tratam da família. Nos demais casos, a intervenção estatal nos cultos religiosos deve se reger, como já foi aduzido, através de uma interpretação sistemática e harmônica do texto constitucional.

Conclusões

1 – O Estado brasileiro, de acordo com a sua Constituição, deve dispensar tratamento igualitário a todas as crenças religiosas, incluindo a não crença, sem adotar nenhuma delas como sua religião oficial;

2 – A inexistência de religião oficial no Estado não significa que o Estado seja partidário da não crença (ateísmo e assemelhados), pois, com base no princípio da liberdade religiosa, esta deve ser posta ao lado das demais religiões, não podendo junto com qualquer uma delas ser também considerada oficial;

3 – Em caso de situações em que o Estado tenha que optar por favorecer uma determinada crença religiosa ou a não crença, o critério de escolha deve ser o princípio democrático da preferência da maioria, exprimida diretamente pelo povo ou através de seus representantes, ao contrário do que ocorre nos Estados que adotam religião oficial, que prevalecerá ainda que a maioria da população prefira outra;

4 – Não há qualquer inconstitucionalidade no fato do Estado, instituir um feriado, construir um monumento em logradouro público, fazer referências a Deus, bem como elaborar sua legislação tomando como base as orientações doutrinárias de um determinado credo, tendo em vista que se presume nesta atitude a expressão da livre vontade popular, que pode se modificar em favor de outra crença religiosa, sem que isto implique em modificação constitucional.

5 – Com base no artigo 19, inciso I da Constituição da República, o Estado não pode intervir nas religiões de forma a compelir que ajam em desconformidade com a sua doutrina, sendo que, qualquer cerceamento à liberdade de culto, deve ser feita com base na interpretação sistemática da Constituição da República, de forma a harmonizar as suas disposições.
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Victor Mauricio Fiorito Pereira
Membro do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Alepa: o novelo da pilantragrem


As invetigações do Ministério Público, assim como as gravações autorizadas pela justiça demonstram que muitos bagres grandes estão envolvidos. Uma demonstração que o nosso dinheiro público não tem dono... Uma vergonha, principalmente para os trabalhadores que lutam para ganhar o tão suado salário mínimo.

É preciso que se faça justiça, e que se tenha  a punição exemplar  para aqueles Bagres que caminham tranquilamente  na certeza da impunidade.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Eclipse Lunar : Assista sem sair de casa


Recomendamos os sites, porém o bom é assistir ao vivo... Mas, na onda de violência que se amplia no Estado do Pará, recomendo em casa...


Eclipse Lunar: Assista ao vivo em 15 de junho de 2011

Alguns dos sites (em inglês) que prometem transmissão ao vivo do eclipse lunar de 15 de junho de 2011:
Índia – SkyWatchers Association of North Bengal

http://skywatchersindia.wordpress.com/

Israel – Bareket Observatory

http://www.bareket-astro.com/live-astronomical-web-cast/rare-central-lunar-eclipse-june-2011-live-webcast.html

Noruega – Astroviten

http://astro.viten.no/english.htm

Fonte: http://somenteboasnoticias.wordpress.com/

terça-feira, 14 de junho de 2011

Inteligência Espiritual: Você é Espiritualmente Inteligente?


No livro QS - Inteligência Espiritual, lançado no ano passado, a física e filósofa americana Dana Zohar aborda um tema tão novo quanto polêmico: a existência de um terceiro tipo de inteligência que aumenta os horizontes das pessoas, torna-as mais criativas e se manifesta em sua necessidade de encontrar um significado para a vida. Ela baseia seu trabalho sobre Quociente Espiritual (QS) em pesquisas só há pouco divulgadas de cientistas de várias partes do mundo que descobriram o que está sendo chamado "Ponto de Deus" no cérebro, uma área que seria responsável pelas experiências espirituais das pessoas. O assunto é tão atual que foi abordado em recentes reportagens de capa pelas revistas americanas Neewsweek e Fortune. Afirma Dana: "A inteligência espiritual coletiva é baixa na sociedade moderna. Vivemos em uma cultura espiritualmente estúpida, mas podemos agir para elevar nosso quociente espiritual".

Aos 57 anos, Dana vive na Inglaterra com o marido, o psiquiatra Ian Marshall, co-autor do livro, e com dois filhos adolescentes. Formada em física pela Universidade Harvard, com pós-graduação no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), ela atualmente leciona na universidade inglesa de Oxford. É autora de outros oito livros, entre eles, "O Ser Quântico" e "A Sociedade Quântica", já traduzidos para o português. "QS - Inteligência Espiritual" já foi editado em 27 idiomas, incluindo o português (no Brasil, pela Record). Dana tem sido procurada por grandes companhias interessadas em desenvolver o quociente espiritual de seus funcionários e dar mais sentido ao seu trabalho.

Ela falou a EXAME em Porto Alegre durante o 30º Congresso Mundial de Treinamento e Desenvolvimento da International Federation of Training and Development Organization (IFTDO), organização fundada na Suíça, em 1971, que representa 1 milhão de especialistas em treinamento em todo o mundo.

Eis os principais trechos da entrevista:

O que é inteligência espiritual?

É uma terceira inteligência, que coloca nossos atos e experiências num contexto mais amplo de sentido e valor, tornando-os mais efetivos. Ter alto quociente espiritual (QS) implica ser capaz de usar o espiritual para ter uma vida mais rica e mais cheia de sentido, adequado senso de finalidade e direção pessoal. O QS aumenta nossos horizontes e nos torna mais criativos. É uma inteligência que nos impulsiona. É com ela que abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor. O QS está ligado à necessidade humana de ter propósito na vida. É ele que usamos para desenvolver valores éticos e crenças que vão nortear nossas ações.

De que modo essas pesquisas confirmam suas ideias sobre a terceira inteligência?

Os cientistas descobriram que temos um "Ponto de Deus" no cérebro, uma área nos lobos temporais que nos faz buscar um significado e valores para nossas vidas. É uma área ligada à experiência espiritual. Tudo que influencia a inteligência passa pelo cérebro e seus prolongamentos neurais..

Um tipo de organização neural permite ao homem realizar um pensamento racional, lógico. Dá a ele seu QI, ou inteligência intelectual.

Outro tipo permite realizar o pensamento associativo, afetado por hábitos, reconhecedor de padrões, emotivo. É o responsável pelo QE, ou inteligência emocional.

Um terceiro tipo permite o pensamento criativo, capaz de insights, formulador e revogador de regras. É o pensamento com que se formulam e se transformam os tipos interiores de pensamento. Esse tipo lhe dá o QS, ou inteligência espiritual.

Qual a diferença entre QE e QS?

É o poder transformador. A inteligência emocional me permite julgar em que situação eu me encontro e me comportar apropriadamente dentro dos limites da situação. A inteligência espiritual me permite perguntar se quero estar nessa situação particular. Implica trabalhar com os limites da situação. Daniel Goldman, o teórico do Quociente Emocional, fala das emoções. Inteligência espiritual fala da alma. O quociente espiritual tem a ver com o que algo significa para mim, e não apenas como as coisas afetam minha emoção e como eu reajo a isso. A espiritualidade sempre esteve presente na história da humanidade. No início do século 20, o QI era a medida definitiva da inteligência humana. Só em meados da década de 90, a descoberta da inteligência emocional mostrou que não bastava o sujeito ser um gênio se não soubesse lidar com as emoções. A ciência começa o novo milênio com descobertas que apontam para um terceiro quociente, o da inteligência espiritual. Ela nos ajudaria a lidar com questões essenciais e pode ser a chave para uma nova era no mundo dos negócios.

Dana Zohar identificou dez qualidades comuns às pessoas espiritualmente inteligentes. Segundo ela, essas pessoas:

1. Praticam e estimulam o autoconhecimento profundo;
2. São levadas por valores. São idealistas;
3. Têm capacidade de encarar e utilizar a adversidade  ao seu favor;
4. São holísticas
5. Celebram a diversidade. Amam conviver com as diferenças;
6. Têm independência. Aceita-se como é. Jamais culpam terceiros por seu insucesso  e frustrações;
7. Perguntam sempre "por quê?"
8. Têm capacidade de colocar as coisas num contexto mais amplo;
9. Têm espontaneidade ;
10.Têm compaixão

Se você se identifica com a maioria das questões acima, com certeza você está no caminho...

Baixo Tocantins: Passeata pela Paz em Abaetetuba -Pa


Abaetetuba -Pa - Final da Década de 80 - Primeiros Sinais do Crescimento Desordenado


O  Pedido de Socorro dos Moradores!!


Depois da onda de violência que assombrou o município de Abaetetuba -Pa, nas duas primeiras semanas no mês de junho, a população resolveu reagir fazendo um manifesto na cidade na manhã desta terça-feira (14). O tema do protesto foi 'Amamos Abaetetuba, somos da paz'.

Boa parte da cidade aderiu à passeata. Cerca de 5 mil pessoas caminharam da rodoviária da cidade até a Praça da Bandeira. Todo o percurso levou cerca de duas horas. Os manifestantes também assistiram a um show de grupos regionais para festejar a paz no município. A programação vai até o início da tarde.

A falta de um planejamento municipal eficiente, a insuficiência de alternativas de geração de trabalho e renda, principalmente para a juventude, o processo de favelização, e as timidas ações na área da segurança pública colaboram para o problema da insegurança no município. Por isso, a população vai às ruas protestar e pedir socorro para as autoridades...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Filho de Victorino Freire esculhamba livro de Sarney

Do congressoemfoco:

Durante boa parte de suas vidas políticas, o falecido ex-senador Victorino Freire e o atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foram inimigos figadais na política maranhense. Victorino comandou a política maranhense por mais de 30 anos, e foi por seus braços que Sarney iniciou também sua vida política. Depois que Sarney tornou-se governador do Maranhão em 1965, os dois começaram a se afastar até se tornarem inimigos.

Como não poderia deixar de ser, por ser uma biografia autorizada, o livro Sarney, a Biografia (Editora Leya), da jornalista Regina Echeverria, traz a versão do atual presidente do Senado para os desentendimentos que teve ao longo da vida com Victorino Freire. A versão de Echeverria, porém, desagradou ao filho de Victorino, o ex-deputado federal Luiz Fernando Freire. O maior problema é que, além do ponto de vista negativo, o livro de Regina Echeverria traz, segundo Luiz Fernando, vários erros históricos. Diz, por exemplo, que Victorino foi chefe de gabinete de Martins de Almeida, nomeado interventor no Maranhão por Getúlio Vargas. Na verdade, ele foi secretário de governo. Diz que o pai de Luiz Fernando foi o candidato a vice-presidente na chapa de Christiano Machado, um candidato à Presidência que foi abandonado por seu partido, o PSD, em 1950, possibilitando a eleição de Getúlio Vargas. Na verdade, o candidato a vice de Christiano, diz Luiz Fernando na carta, foi Altino Arantes.


Para rebater o que é dito no livro sobre Victorino Freire, Luiz Fernando enviou duas cartas, no dia 17 de maio, para Sarney e para Regina Echeverria. Com a ajuda do jornalista Luiz Cláudio Cunha, o Congresso em Foco obteve o fac-símile dos originais das duas cartas.

“A leitura do livro causou-me decepção, surpresa, indignação e asco”, escreve Luiz Fernando na carta a Sarney. “E lamentável a facilidade com que a versão dos fatos foi tão alterada e ferida sem a menor consideração pela verdade, como se ela não existisse”, completa. “Você é um homem que alcançou os mais altos postos da vida pública brasileira, ou pela competência ou pela sorte. A sua vida estará, favoravelmente ou não, nos livros de nossa história. Assim mesmo, permita-me dizer-lhe que, com todos os seus títulos e honrarias, não troco a sua biografia pela de meu pai”, conclui Luiz Fernando Freire.


Na carta a Regina Echeverria, Luiz Fernando atribui ao “folclore político” a informação de que seu pai teria mandado aplicar, nos anos 30, uma surra de chibata “em toda a diretoria da Associação Comercial”. A informação está na página 55 da biografia de Sarney. Também diz ser “fantasioso” o relato de que Sarney (na página 237 do livro) teria passado a andar armado depois que Victorino afirmou que tiraria “à pinça” seu bigode. Na década de 60, Sarney já usava seu famoso bigode.

“Só mesmo nas páginas do seu livro ele enfrentaria Victorino Freire. Oportunidades para atirar em meu pai, ele teve inúmeras, mas nunca nem sequer ensaiou fazê-lo. Se ele abrisse o paletó e ostensivamente mostrasse um revólver para Victorino Freire, meu pai atiraria logo nele, até porque isso era uma coisa que ele estava ansioso por fazer (…). Se por acaso, num rasgo de coragem, Sarney tivesse puxado um revólver para o meu pai, posso lhe garantir que ele não sobreviveria. Tanto ele sabia disse que nunca ameaçou meu pai com arma nenhuma”. Escreve Luiz Fernando Freire para Regina Echeverria.

Luiz Fernando Freire concui: “A tentativa de apresentar o senador Victorino Freire como tudo aquilo que ele não foi, além de desprezível, desmerece e desonra o seu trabalho. E em se tratando de biografias, existe nas bancas de revistas e livrarias um livro que está fazendo muito sucesso, intitulado Honoráveis Bandidos [de Palmério Dória, Editora Geração]. O retrato da capa do livro não é o do meu pai”. Honoráveis Bandidos é um livro não autorizado sobre a família Sarney.

sábado, 11 de junho de 2011

Abertas inscrições para o prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social

Inscrições - http://www.fbb.org.br/portalfbb/tecnologiasocial/


As inscrições para a 6ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social encontram-se abertas até 30 de junho. Serão concedidos 9 prêmios de R$ 80 mil à Tecnologias Sociais implementadas em âmbito local, regional ou nacional, que sejam efetivas na solução de questões relativas à alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde.

A Fundação Banco do Brasil reconhece a Tecnologia Social como sendo produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas na interação com a comunidade e que representem efetivas soluções de transformação social.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Morre na Alemanha o redator da lista de Schindler


Mieczyslaw (Mietek) Pemper, que redigiu a lista de Schindler e ajudou a salvar a vida de mais de mil judeus durante a Guerra, morreu na terça-feira aos 91 anos, anunciou nesta quinta-feira a prefeitura da cidade alemã de Augsburgo (sul), onde vivia. Pemper, nascido de uma família judia da Cracóvia em 1920, vivia desde 1958 nesta cidade da Baviera que deu a ele o título de "cidadão de honra". Ali foi consultor empresarial e só revelou seu passado durante o período nazista em 1993, quando participou do filme "A Lista de Schindler", de Steven Spielberg. Em março de 1943, prisioneiro, ficou subordinado a Amon Goth, comandante do campo de trabalho forçado de Plaszow, na Cracóvia.


João Gilberto, 80 anos


Uma bela homenagem da jornalista Rosana Hermann a João Gilberto, que neste dia 10.06.2011 completa 80 anos. 

Querido João,
Eu não sei onde você está agora nesse momento, no dia em que você completa 80 anos. Se eu soubesse, juro que eu iria até lá pra olhar você de longe. Bem de longe. Por mais que eu tivesse vontade, não chegaria perto pra dar um abraço porque sei o quanto você é avesso a esse tipo de demonstração tresloucada de afeto. Sou sua fã, sempre fui e sei das suas idiossincrasias. Das suas lendas e mitos, das suas ausências nos próprio shows, dos gatos que pulam da sua janela depois de tantas horas repetidas ensaiando um mesmo acorde. Eu nunca pulei da sua janela, mas já fui a alguns de seus shows. Eu ria sozinha quando você reclamava do som, do ar condicionado, da plateia, de tudo. Acho que vejo um pouco do jeito ranzinza de meu pai em você. Dá saudade.

Saudade. Suas canções, seu jeito pequeno de cantar, tão certo que parece errado, sua voz minúscula que exige uma multidão de silêncios a sua volta para calmamente vibrar o ar e emitir seu som. Seu jeito de artista meio autista, ensimesmado em seu mundo próprio das afinações. Você canta pra ser ouvir, buscando a perfeição sonora. A gente fica ali, só observando, com medo de atrapalhar.

Como tanta gente da minha geração, usei você como trilha sonora de muitos momentos de paixão, saudade, dor de cotovelo, celebração. Estate era pra sofrer, Avarandado era pra rejubilar. Vou publicar as duas aqui, João. Se você visse o post, você iria se queixar de tudo. Da existência da Internet, dos blogs, de mim, das versões que escolhi. Não ligo. Fã que é fã é assim, sofre e aguenta, chora e aceita.

Então, João, sem mais delongas, feliz aniversário. 80 anos, que lindo. Também quero chegar lá. Assim, obrigada por tudo, de coração, de canção e violão. Vamos seguir a estrada da vida, essa que vai dar no avarandado do amanhecer.


Fonte: http://musicamagia.wordpress.com/

Caso ALEPA: a pizza já está no forno...



Observando o açodamento com a  divisão do Estado, um tema complexo e que precisa de estudos mais apurados, percebemos, pelos nossos conhecimentos  em estatistica, que ao considerarmos o plebiscito por si só, quem irá decidir a divisão do Estado do Pará serão os núcleos medianos atrelados às maiores unidades populacionais, onde o NÃO é a grande maioria.

Saindo do tema, retomamos com a preocupação do silêncio de várias lideranças, instituições importantes e de alguns jornalistas combativos em relação aos desvios na Assembléia Legislativa do Pará. A preocupação leva-nos a crer que a pizza na Alepa  já está no forno. Caso aconteça uma grande pizza mista com tempero daqueles que deveriam estar combatendo, a Alepa caminhará para o descrédito, abrindo precedentes para caminhos tortuosos e tenobrosos no Estado do Pará. Os sinais já estão em nossas vistas.

É esperar e conferir....

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Com queda de Palocci, PMDB ganha vaga no Senado

O suplente de Gleisi Hofmann e que assumirá seu lugar é o advogado Sérgio de Souza, filiado ao PMDB e apadrinhado político do ex-governador do Paraná Orlando Pessuti.   

Com a escolha da senadora Gleisi Hofmann (PT-PR) para substituir Antonio Palocci na Casa Civl, a bancada do PMDB no Senado ganhou mais uma cadeira no Senado.

O suplente de Gleisi e que assumirá seu lugar é o advogado Sérgio de Souza, filiado ao PMDB e apadrinhado político do ex-governador do Paraná Orlando Pessuti.

Mais aqui: http://www.brasileconomico.com.br/noticias/com-queda-de-palocci-pmdb-ganha-vaga-no-senado_102746.html

Nanotecnologia ajuda a ver impressões digitais fracas e antigas

Phil Mercer - BBC - 06/06/2011


Nanotecnologia forense

Pesquisadores australianos desenvolveram uma nova maneira de recuperar impressões digitais a partir de provas antigas.

Os cientistas da Universidade de Tecnologia de Sydney usaram a nanotecnologia para detectar impressões secas e fracas, que não são reveladas pelas técnicas tradicionais.

Os especialistas acreditam que esta seja uma técnica pioneira no mundo, com o potencial de ajudar policiais a reabrir casos até agora sem solução.

O objetivo dos pesquisadores é detectar as impressões digitais de qualquer época sobre qualquer superfície.

Exame de aminoácidos

Amostras que antes passavam despercebidas agora estão sendo reveladas por meio do uso de novos tratamentos químicos que têm os aminoácidos como alvo.

Os aminoácidos são moléculas encontradas frequentemente no suor - estando, por isso, presentes na maioria das impressões digitais.

A nanotecnologia revela detalhes muito mais nítidos de traços de aminoácidos de impressões digitais antigas do que os métodos usados até agora.

Enquanto a busca por aminoácidos nesta área vem sendo usada por várias décadas, os pesquisadores de Sydney estão empregando a nanotecnologia para dar detalhes mais nítidos a amostras já degradadas.

Casos sem solução

"Se nós conseguirmos algo que funcione muito bem e seja capaz de melhorar as impressões em evidências antigas, existe sempre o potencial para usar isto em casos sem solução (...) e em provas que podem estar paradas por muito tempo", diz Xanthe Spindler, integrante da equipe de pesquisadores.

"Isto é algo que deve expandir as fronteiras, devendo nos dar mais e melhores impressões digitais e devendo melhorar os índices de sucesso na solução de casos."

A pesquisa ainda está em andamento, e Spindler afirma que este é um passo importante no sentido de atingir um dos grandes objetivos da ciência forense: obter impressões digitais a partir da pele humana.

O projeto é uma colaboração entre acadêmicos de Sydney e de Canberra, junto da Polícia Federal australiana e da Universidade do Norte de Illinois, nos Estados Unidos.


Distrito de Mosqueiro: sobrecarga da ponte preocupa os moradores


O Alerta do Povo!!!

Moradores do Distrito Mosqueiro pertencente administrativamente a Belém estão preocupados com a sobrecarga na ponte Sebastião de Oliveira, ou como é, mas conhecida a "ponte de Mosqueiro". Construída há 35 anos, a estrutura possui 1.485 metros de extensão e registra movimento diário de carros, ônibus e veículos de carga.

De acordo com a sinalização local, o peso máximo recomendado para atravessar a ponte é de 24 toneladas, mas diariamente este limite é desrespeitado. O temor da população é que o sobrepeso possa provocar abalos ou até mesmo a queda da ponte. Algumas avarias visíveis, como pilares com sinais de corrosão e buracos na pista, aumentam ainda mais a preocupação de quem passa pela ponte.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Corpo de Bombeiros do Rio: Nossa Homenagem Justa aos Nobres Militares



Enquanto assistimos no Brasil uma total inversão de valores, onde  a malandragem está se enraizando, prestamos justa homenagem e solidariedade aos nossos valorosos trabalhadores em prol da vida.  Somente quem passou por uma situação de perigo e teve ajuda  do Corpo de Bombeiros sabe da importãncia desta histórica coorporação.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Jornalista da Folha ironiza divisão do Estado do Pará



O jornalista José Simão ironiza a divisão do Estado do Pará.
Aqui:
http://ananindeuadebates.blogspot.com/2011/06/pessimo-humor-video-da-folha-de-sao.html

Volto com o tema: Baixo Tocantins está explodindo

O editor, sempre alerta que a região do Baixo Tocantins é um barril de pólvora, principalmente seus principais municípios: Abaetetuba, Cametá, Igarapé-Miri e Mojú.

Na linha dos principais motivos para o aumento da violência estão: aumento do consumo de drogas pela juventude, tráfico de drogas, pirataria, crescimento desordenado e favelização, etc, etc.

Um dos municípios mais afetado é Abaetetuba, muito  próximo da capital Belém-Pa, e que vem sofrendo há anos com o crescimento desordenado e sem o mínimo de planejamento.  Uma das consequências é o reflexo da insegurança que  abala os moradores.


Agora, imagina o município nas eleições de 2012, acredito que não vai ficar pedra sobre pedra, dada as disputas dos grupos políticos de lá... É esperar e conferir.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Brasil ainda não encontrou caminho para a inovação

Janaína Simões - Inova Unicamp - 06/06/2011

Déficit tecnológico

Apesar dos novos mecanismos de fomento às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, e da fase de crescimento econômico pela qual passou o Brasil, o ambiente sistêmico pouco propício aos investimentos continua sendo o grande empecilho para que o País seja mais inovador e suas empresas possam ser mais competitivos no mercado interno e externo.

O chamado custo Brasil vem provocando um aumento de importações de produtos acabados em setores como o eletroeletrônico e máquinas e equipamentos, mais intensivos em tecnologia.

A consequência desse fenômeno é a quebra de cadeias produtivas e o aumento do déficit tecnológico, que deve chegar a US$ 100 bilhões em 2011, previu João Carlos Basílio, presidente da Sociedade Brasileira Pró Inovação Tecnológica (Protec), durante o X Encontro Nacional de Inovação Tecnológica (Enitec), realizado nos dias 25 e 26 de maio, em São Paulo.

Mais de 4 mil livros de ciência de graça

Com informações da Agência Fapesp - 06/06/2011

Livros eletrônicos de ciência

A National Academies Press (NAP), editora das academias nacionais de ciência dos Estados Unidos, anunciou a disponibilização de seu catálogo completo pela internet.

Os livros eletrônicos, em inglês, poderão ser baixados ou lidos de graça.

São mais de 4 mil títulos, que podem ser baixados inteiros ou por capítulos, em arquivos no formato pdf.

A NAP publica mais de 200 livros por ano nas mais diversas áreas do conhecimento, com destaque para publicações importantes em política científica e tecnológica.

Democratização do saber

Os livros podem ser copiados livremente a partir de qualquer computador conectado na internet e mostram o esforço da NAP em democratizar o acesso ao conteúdo produzido pelas academias norte-americanas.

As academias, que atuam há mais de 100 anos, são: National Academy of Sciences, National Academy of Engineering, Institute of Medicine e National Research Council.

Os títulos em capa dura continuarão à venda no site da NAP.

A opção de ler de graça parte de livros ou títulos inteiros começou a ser oferecida pelo site em 1994. A oferta de todo o catálogo de graça para ser baixado em pdf foi feita primeiro para os países em desenvolvimento.

Mais informações e acesso aos livros podem ser obtidos no endereço : www.nap.edu.

Bird: 1 bilhão de pessoas vivem em áreas de risco nas cidades

AFP
01/06/2011

SAO PAULO — Em torno de 1 bilhão de pessoas vivem em regiões de alto risco, que podem piorar devido ao aquecimento global, segundo um estudo do Banco Mundial divulgado nesta terça-feira em São Paulo, durante a conferência de grandes cidades sobre o clima C40, que vai até quinta-feira.

"Para muita gente pobre vivendo nas cidades, inundações frequentes e deslizamentos já são fatos cotidianos. A mudança climática fará com que a situação piore", destacou o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, citado em um comunicado do Bird.

Essas áreas vulneráveis que estão expostas a deslizamentos de terra, inundações e ao aumento do nível do mar devem lidar por sua vez com a falta de infraestrutura e de serviços, afirma o estudo.

"Devemos colocar as cidades na primeira linha para lutar na adaptação às mudanças climáticas e reduzir o risco de desastres naturais", afirmou o presidente.

Zoellick destacou que as cidades necessitam de planejamento e administração urbana, "uma tarefa colossal que precisará da cooperação local, nacional e internacional, assim como de um forte apoio financeiro".

O presidente do Bird está em São Paulo para participar da Cúpula C40 de grandes cidades sobre o clima, que reunirá as autoridades de megalópoles como Nova York, Jacarta, Cidade do México, Berlim, Barcelona, Rio de Janeiro e Paris.

A reunião presidida por Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, e que também contará com a presença do ex-presidente americano Bill Clinton, busca discutir temas como o planejamento urbano e políticas para diminuir os riscos de desastres.

As 40 cidades englobadas nesse movimento com seus 300 milhões de moradores registram 10% das emissões globais de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.

Ministério Público do Pará : Um caminho perigoso para o Estado de Direito

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Popularidade do Brasil é a que mais cresce em pesquisa global

Da BBC Brasil em São Paulo -
João Fellet

Uma pesquisa anual do Serviço Mundial da BBC conduzida em 27 países revela que as opiniões positivas sobre a influência do Brasil no mundo tiveram o maior aumento entre as nações pesquisadas, passando de 40% a 49%.






POEMINHO DO CONTRA



POEMINHO DO CONTRA

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Mario Quintana