quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Porto do Espadarte: uma questão de tempo

Repasso a  matéria do RD do dia 09/12/2010 - como o poster está estudando para um futuro trabalho acadêmico, vai para reflexão....

Em gabinetes influentes e geralmente bem informados do meio empresarial havia o rumor de que a vale estaria estudando a construção de um terminal marítimo na ilha da Tijoca, no município de Curuça-Pa. Engano de que apostava. Em desmentido, a empresa, consultada, acaba de confirmar por sua assessoria: " A Vale desenvolve estudos de viabilidade de alternativas logísticas em todo país, dentro de seu plano de Capacitação Logística no Brasil. Estudos no Estado do Pará estão em análise e serão divulgados oportunamente".

Alcance

Aliás, se estudos chegarem a uma conclusão favorável, a construção do porto causará uma revoluçõa na logística de transporte não apenas no Pará, mas em toda região Norte. Pela profundidade da área - 23 metros - e local estratégico, o superporto de Tijoca se tornará o principal centro exportador do Brasil aos mercados da América do Norte, Asia, África e Europa; impulsionará a Hidrovia  Araguaia - Tocantins e poderá, até viabilizar, no Pará, a Gigantesca Base Naval que vai abrigar a 2 esquadra da Marinha de Guerra do Brasil.

Memória

Para registro histórico, já que as novas gerações ingnoram o assunto, o Porto de Tijoca - ou do Espadarte, como preferem alguns - era a solução pelo Pará em peso, na década de 70, para o escoamento do minério de ferro de Carajás.  Na época, sob a gestão de Gaisel, o Ministério dos Transportes e a Vale, então Estatal, descartaram a alternativa. Para desgostos dos Paraenses, acabou prevalecendo a opção do embarque do minério pelo porto de São Luis do Maranhão, interligado à mina, no Pará, por estrada de ferro de 892 quilômetros.

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