Uma pesquisa realizada em 24 países pelo Serviço Mundial da BBC, divulgada nesta quarta-feira, indica que a cultura do empreendedorismo no Brasil está abaixo da média mundial.
A pesquisa formulou um índice de empreendedorismo baseado em perguntas relacionadas a questões como percepção de facilidade para abrir negócios, de valorização de ideias e criatividade e de valorização de novos negócios.
Num índice que vai de 1 a 4, o Brasil obteve 2,33 – abaixo da média global de 2,49. Os países com maior cultura empreendedora, segundo a pesquisa, são Indonésia (2,81), Estados Unidos (2,80) e Canadá (2,78).
Os menores índices de cultura de empreendedorismo foram identificados na Colômbia (2,04), no Egito (2,06) e na Turquia (2,14).
Inovação e criatividade
A pesquisa revela que a maioria dos consultados em 23 dos 24 países acredita ser difícil para pessoas comuns abrir um negócio em seus países.
Os brasileiros são os que consideram mais difícil abrir um negócio próprio - 84%, apesar da economia em rápido crescimento. Os alemães são os que menos veem dificuldades, com menos da metade acreditando ser difícil abrir um negócio na Alemanha (48%).
Em outros aspectos do índice de cultura de empreendedorismo, a maioria dos brasileiros acredita que inovação e criatividade são altamente valorizadas no país (54%, semelhante à média global).
Mas 51% dos brasileiros disseram acreditar que pessoas que abrem seus próprios negócios não são valorizadas.
Os brasileiros acreditam mais do que os outros latino-americanos que pessoas com boas ideias podem colocá-las em prática (64%, acima da média global de 53%).
De acordo com a pesquisa, os cidadãos das duas maiores economias mundiais – Estados Unidos e China – estão entre os que veem seus países como mais favoráveis à inovação e à criatividade.
Em ambos os países, 75% dizem que seus países valorizam inovação e criatividade, atrás somente da Indonésia (85%). Na outra ponta da escala, 65% dos turcos e 61% dos russos dizem que a inovação e a criatividade não são valorizadas onde moram.
A pesquisa, feita a pedido do Serviço Mundial da BBC pela empresa internacional GlobeScan, juntamente com o Programa Internacional sobre Política de Atitudes (Pipa, na sigla em inglês), da Universidade de Maryland, entrevistou 24.537 pessoas adultas nos 24 países no ano passado.
Para o presidente da GlobeScan, Doug Miller, as diferenças entre as culturas empreendedoras dos diferentes países devem ter um impacto sobre o desempenho econômico relativo ao longo do tempo.
“Será interessante ver se a mentalidade positiva da Indonésia fará com que o país tenha um desempenho melhor que o do relativamente pessimista Brasil”, diz.
Os países incluídos na pesquisa foram Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Equador, Egito, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Gana, Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Itália, México, Nigéria, Paquistão, Peru, Quênia, Rússia e Turquia.
Num índice que vai de 1 a 4, o Brasil obteve 2,33 – abaixo da média global de 2,49. Os países com maior cultura empreendedora, segundo a pesquisa, são Indonésia (2,81), Estados Unidos (2,80) e Canadá (2,78).
Os menores índices de cultura de empreendedorismo foram identificados na Colômbia (2,04), no Egito (2,06) e na Turquia (2,14).
Inovação e criatividade
A pesquisa revela que a maioria dos consultados em 23 dos 24 países acredita ser difícil para pessoas comuns abrir um negócio em seus países.
Os brasileiros são os que consideram mais difícil abrir um negócio próprio - 84%, apesar da economia em rápido crescimento. Os alemães são os que menos veem dificuldades, com menos da metade acreditando ser difícil abrir um negócio na Alemanha (48%).
Em outros aspectos do índice de cultura de empreendedorismo, a maioria dos brasileiros acredita que inovação e criatividade são altamente valorizadas no país (54%, semelhante à média global).
Mas 51% dos brasileiros disseram acreditar que pessoas que abrem seus próprios negócios não são valorizadas.
Os brasileiros acreditam mais do que os outros latino-americanos que pessoas com boas ideias podem colocá-las em prática (64%, acima da média global de 53%).
De acordo com a pesquisa, os cidadãos das duas maiores economias mundiais – Estados Unidos e China – estão entre os que veem seus países como mais favoráveis à inovação e à criatividade.
Em ambos os países, 75% dizem que seus países valorizam inovação e criatividade, atrás somente da Indonésia (85%). Na outra ponta da escala, 65% dos turcos e 61% dos russos dizem que a inovação e a criatividade não são valorizadas onde moram.
A pesquisa, feita a pedido do Serviço Mundial da BBC pela empresa internacional GlobeScan, juntamente com o Programa Internacional sobre Política de Atitudes (Pipa, na sigla em inglês), da Universidade de Maryland, entrevistou 24.537 pessoas adultas nos 24 países no ano passado.
Para o presidente da GlobeScan, Doug Miller, as diferenças entre as culturas empreendedoras dos diferentes países devem ter um impacto sobre o desempenho econômico relativo ao longo do tempo.
“Será interessante ver se a mentalidade positiva da Indonésia fará com que o país tenha um desempenho melhor que o do relativamente pessimista Brasil”, diz.
Os países incluídos na pesquisa foram Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Equador, Egito, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Gana, Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Itália, México, Nigéria, Paquistão, Peru, Quênia, Rússia e Turquia.
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