quarta-feira, 20 de julho de 2011

Sentimento antigo das elites, e não do povo, move divisão do Pará, diz cientista político

Excelente matéria pinçada do Blog do Flávio Nassar - http://blogdoflavionassar.blogspot.com/   feita no Portal Uol que republicamos aqui. A novidade é a lista dos Deputados Muristas ou Giletes que como sempre querem agradar Deus e ao Diabo ao mesmo tempo.... Assim não tem salvação!!!!  Papai do Céu não perdoa...

A proposta de criação dos Estados de Carajás e Tapajós reflete o sentimento de uma elite regional e não se relaciona com uma demanda popular, segundo a avaliação do cientista político Roberto Corrêa, da UFPA (Universidade Federal do Pará). Em dezembro, todos os eleitores do Pará serão consultados, em plebiscito, sobre a divisão territorial do Estado.

Segundo Corrêa, as ambições separatistas no sul do Pará existem desde o final do século 19, mas começaram a ganhar força na década de 70, quando o governo militar incentivou a ocupação da região por meio de grandes obras --rodovias Belém-Brasília e Transamazônica-- ou de fronteiras agrícolas.

“Com o Banco da Amazônia, financiaram a chegada de empresários, o agronegócio e recrutaram mão-de-obra, sobretudo no Nordeste, sob o slogan ‘homens sem-terra do Nordeste para terras sem homens na Amazônia’. Ora, essa região foi ocupada por pessoas de vários cantos do país, com outro tipo de cultura. Não há o sentimento e o espírito do Pará em Carajás”, afirma.

Na década de 80, uma nova leva de migrantes chegou a Carajás na corrida pelo ouro em Serra Pelada. Em 1982, a criação do Programa Grande Carajás e a chegada da Vale do Rio Doce na região atraíram mais migrantes para os municípios da região. Com as ondas migratórias e a chegada de grandes agricultores, o cenário de Carajás a partir da década 80 mudou drasticamente.

Atualmente, a região tem mais de 1,4 milhão de habitantes (18% da população do Pará) e um PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 19,6 bilhões, o que representa quase 30% do produto do Pará. Em Carajás está a maior reserva mineral do mundo, contendo minério de ferro de alto teor, estanho, bauxita, manganês, cobre e níquel. A reserva é explorada pela Vale, hoje a maior empresa privada do país e uma das maiores mineradoras do mundo.

Apesar da riqueza, Carajás é uma das regiões mais violentas do país e detém índices acentuados de pobreza. Se for separado do Pará, Carajás terá o maior índice de homicídios entre todas as unidades federativas e será o Estado com maior número de mortes no campo.

Em Tapajós, o movimento emancipacionista existe desde a primeira metade do século 19, quando a cidade de Santarém, a maior da região, era uma comarca do Grão-Pará, assim como Belém e Manaus. Desde então, as elites políticas e econômicas da região tentaram em várias oportunidades a separação.

De acordo com Corrêa, diferentemente de Carajás, a ocupação do território dos Tapajós é antiga e teve início praticamente na mesma época que em Belém. “A região conserva o espírito antigo, original do Pará. Em Tapajós a cultura é praticamente a mesma desde o século 19 e está muito ligada ao rio [Tapajós] e à floresta”, diz.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sugestão de Leitura - A Imagem do Mundo : dos Babilônicos a Newton

Arkan Simaan e Joëlle Fontaine conduzem o leitor pela história da ciência tomando como eixo a astronomia, desde seus rudimentos entre marinheiros e pastores da Antiguidade - os primeiros observadores do céu -, até as descobertas dos fundadores da ciência moderna. Galileu costumava destratar os adversários intelectuais.
Kepler teve de defender, perante a Inquisição, a própria mãe, acusada de bruxaria. Um dos primeiros observatórios celestes de que se tem notícia foi a Torre de Babel. "Planeta", em grego, significava "astro errante", e indicava corpos que se moviam desordenados no céu, em oposição às "estrelas fixas". É por meio de explicações como essas que o livro apresenta a história surpreendente da ciência astronômica, em diálogo e conflito com crenças, medos, dogmas e mitos de cada época. A beleza e a profundidade de "A Imagem do Mundo" residem na demonstração de um paradoxo: o pensamento científico, objetivo e racional, surgiu do convívio com o pensamento mítico, com a alquimia e com a astrologia.

Num estilo claro e envolvente, os autores reconstroem a representação que sucessivas civilizações fizeram da Terra e do Universo, desfazem estereótipos e evidenciam o caráter fascinante da evolução do conhecimento científico desde a Antiguidade - entre os babilônios, egípcios, gregos e árabes -, chegando até o Iluminismo, para verificar a imagem que os homens fazem do mundo em que vivem.

Editora: Companhia das Letras

 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Singapura: uma cidade que anda na linha


Com obsessão por planejamento, excesso de leis e multas rigorosas, metrópole é hoje uma das mais limpas, organizadas e seguras do mundo

"Todos os dias, cerca de 200.000 pessoas vão morar em cidades. Toda semana, brota uma nova cidade do tamanho de Kyoto ou Barcelona. Em 2050, 70% da população mundial viverá em cidades, em comparação com os 50% de hoje. O desafio das cidades será garantir aos seus 6,4 bilhões de habitantes acesso a energia, água, transporte, emprego e habitação de qualidade." O texto acima, estampado com destaque em uma das entradas do Ministério do Desenvolvimento de Singapura, reflete a preocupação dos governantes dali com o futuro.

A cidade - estado no Sudeste Asiático que ganhou fama pela sua limpeza é obcecada por planejamento urbano. Ali uma maquete gigante ladeada por alguns computadores mostra cada uma de suas atuais construções e as que virão em dois, três, cinco, dez, vinte anos. Isso mesmo, vinte anos. 

VAMOS A ALGUNS EXEMPLOS

Quem vive em Singapura não tem a menor ideia do que é mofar em um congestionamento. A frota da cidade é de cerca de 900.000 veículos, incluindo aí caminhões e motos. Comprar um carro custa caro, e mantê-lo, mais ainda. A vida útil do automóvel é de dez anos — depois disso, ele é descartado. Os táxis, que por natureza rodam mais, são expulsos ainda mais cedo das ruas: após sete anos. À medida que os carros "velhos" vão saindo de circulação, o governo libera licenças para autorizar novas compras. Cada licença custa cerca de 20.000 reais (esse valor varia de acordo com a demanda). Com isso, a ideia é que a frota não ultrapasse o número atual. O desestímulo não para por aí. Há 25 pedágios eletrônicos espalhados só na região central — na cidade toda são 73. Cada vez que o motorista passa sob um deles e ouve um agudo "pi¬pi" do chip instalado no para-brisa, sabe que lá se foram entre 65 centavos e 2,60 reais, dependendo do lugar e do horário.

Em contrapartida, Singapura é extremamente bem servida de transporte coletivo. São 3.300 ônibus (97% com ar-condicionado) e 129,7 quilômetros de metrô. Criado em 1987, ele tem 87 estações espalhadas por quatro linhas. Um trem não demora mais que três minutos para chegar. Para incentivar a reciclagem do bilhete unitário, uma espécie de cartão de crédito, o usuário paga cerca de 3 reais pela passagem e depois tem 1,30 real devolvido caso o retorne à máquina. Acima dessas máquinas, aliás, ficam placas lembrando que quase tudo é proibido ali: fumar, comer, beber, levar animais e portar líquidos inflamáveis, sob pena de multas que variam de 650 a 6.500 reais. Também é proibido mascar chiclete. As gomas de mascar foram banidas do país em 1992, quando jovens começaram a grudá¬-las nas portas dos trens, o que impedia que elas se fechassem corretamente, causando atrasos e interrupções no transporte público. E uma restrição curiosa: por causa do cheiro forte, os usuários também não podem carregar no metrô uma fruta nativa chamada durião, que lembra, só na aparência, a jaca.

Se flagrado jogando sujeira no chão por um dos fiscais que ficam à paisana nas estações, o porcalhão tem duas chances de pagar por isso (na primeira vez, 260 reais, e na segunda, o dobro desse valor). Na terceira, multa de 1.300 reais e constrangimento social. O contraventor é obrigado a colocar um colete com a frase "Ordem de trabalho corretivo" estampada nas costas e, como castigo, tem de varrer o chão. Não raro, quando isso acontece, o cidadão é filmado pelas autoridades e a cena passa em rede nacional. A limpeza em Singapura é tamanha que possibilita ver o reflexo das pessoas no piso dos vagões e das plataformas.

Projeto Sustentável: Empréstimo de Bicicletas na USP


A Universidade de São Paulo (USP), lançou em maio de 2011, a  fase de testes do PedalUSP. O projeto consiste em um sistema automático de compartilhamento de bicicletas para alunos, professores e funcionários da universidade dentro da Cidade Universitária.

O sistema foi desenvolvido por ex-alunos de engenharia mecatrônica da USP. Segundo a universidade, a fase de testes deve acontecer até novembro. O PedalUSP terá quatro bicicletas e duas estações - nos prédios do Biênio (próximo aos anfiteatros) e da Mecânica, Naval e Mecatrônica (entrada do prédio) da Poli.

 No momento da primeira utilização, os usuários precisarão se cadastrar ao sistema na central de operações usando o cartão de identificação da universidade. Também será necessário cadastrar uma senha pessoal. Para retirar uma bicicleta, será sempre necessária a utilização do cartão de identificação e da senha. O uso é gratuito, desde que a devolução da bicicleta seja feita em qualquer estação dentro do tempo permitido.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Brasil 1982 - The 11 Greatest Goals of Brasil 1982's Magic 11

Lembram do Lalau?

Caso Lalau: R$ 55 milhões desviados voltam para a União

A União conseguiu recuperar R$ 55 milhões do dinheiro público desviado no escândalo do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, em 1999, informou a Advocacia-Geral da União (AGU), com base em decisão judicial. É o maior valor desviado por corrupção já recuperado pelos cofres públicos, ainda de acordo com a AGU.

O dinheiro faz parte de um total estimado em R$ 1 bilhão da dívida atualizada do Grupo OK, do ex-senador Luiz Estevão, que superfaturou a obra do TRT paulista. Os recursos estavam bloqueados judicialmente: são créditos detidos pelo Grupo OK e aluguéis penhorados a partir de uma decisão do Tribunal de Contas da União.

Estevão vem tentando renegociar a dívida com a AGU, como forma de liberar parte dos bens bloqueados pela Justiça. O ex-senador e empresário também contesta o valor da dívida, inicialmente calculada dez anos atrás em R$ 169 milhões. Reajustada, alcançaria cerca de R$ 1 bilhão, segundo a Advocacia-Geral da União.


Fonte: Agência Estado

Estudo com babuínos mostra que é estressante ser líder


 
Análise de níveis hormonais dos macacos mostra que primatas gastam muita energia para serem os melhores de seu grupo

Ser um macho dominante tem também suas desvantagens. Ao menos este é o resultado de um estudo feito com babuínos por uma equipe de pesquisadores nos Estados Unidos e na África.

Publicado na edição desta quinta-feira (14) do periódico científico Science, o trabalho mostra que os machos melhor posicionados na hierarquia de seu grupo (chamados de machos alfa) tem níveis de hormônio de estresse mais altos que os de mais abaixo na estrutura social, em especial os logo abaixo deles (chamados de machos beta), independente de eles estarem vivendo em tempos de paz ou de luta.

Leia mais:
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/estudo+com+babuinos+mostra+que+e+estressante+ser+lider/n1597080196507.html

terça-feira, 12 de julho de 2011

Eleições nos Municípios Paraenses 2012: algumas considerações para o debate




Por Márcio Marcos Soares Ramos
     João Batista Quaresma


Faltando menos de três semestres para as eleições municipais de 2012 e alguns meses para o plebiscito do sim ou não para o "esquartejamento do Estado do Pará" e sabedores que o pano de fundo é nada mais é que a busca do poder político dessas regiões...

Elencamos algumas observações que consideramos pertinentes nas eleições municipais de 2012. Em relação à divisão ou não do Estado, estamos na espera de dados mais consistentes para posterior postagem sobre o tema.

A Primeira:  a mudança com transformação nas relações vigentes no município

Toda eleição é vista, fundamentalmente, do ponto de vista do pragmatismo do eleitor, da composição do eleitorado, e sua percepção ou não por mudança. Em populações onde o perfil político-econômico-social está associado a componentes "tradicionais" de curral ou feudo eleitoral, ou ainda de não-tradição de partidos mais a esquerda, é preciso entender em cada caso particular esse fenômeno. É preciso criar uma proposta de mudança que consulte as bases e construa uma proposta que seja ao mesmo tempo crível/ realizavel e capaz de alterar as relações vigentes no município.

A Segunda: a comunidade como protagonista do processo

Grandes mudanças numa prefeitura nascem não apenas de grandes projetos ou de ações em grande escala. Existem questões que todo aquele cidadão que fosse prefeito "nem que fosse por um dia" seria capaz de fazê-lo, então existem questões importantes, que podem e devem ser empreendidas, e em muitos casos/situações poderiam ter sido feitas pelos diversos prefeitos que um município teve, mas ninguém teve coragem/ousadia ou a percepção para implementar. E  nada melhor que consultar a comunidade para levantar essas demandas, pois ninguém conhece uma comunidade para fazer isso que a própria .

A Terceira: combinar e ouvir o eleitor

 Um projeto mais progressista e/ou mais à esquerda não pode nascer de um grupo de intelectuais sentados numa mesa de reunião, pois o conhecimento técnico deveria ser a materialização do desejo popular e não o contrário. E dessa aproximação partido-base, nascem vínculos de apoio naturalmente consolidados na responsabilidade compartilhada de um projeto de município construído por todos.

 A Quarta: entendimento da inconstância do eleitorado 

 Por melhores que sejam as intenções de um partido que esteja representado por muitos representantes da sociedade civil organizada, a captação de demandas e desejos apenas dessa parcela, pode ( e não raro) não representar a maioria ou a parcela que decidirá num momento seguinte qual será o rumo do município dali em diante.

A Quinta: a otimização das demandas

E se o grupo for minoria hoje? Como atuar?.A sociedade é complexa, como complexa são suas soluções. Cada grupo/parcela da sociedade demanda ações/reivindica atenção a sua proposta, e não haverá recursos para todas as demandas. Todavia, existem demandas realísticas e que podem e devem ser abraçadas pela candidatura, e que se ligará à população por sua proposta de ouvir a todos, até mesmo a oposição.

A novidade pode ser bem aceita ou não. Será bem aceita se representar os anseios da população antes não ouvida em suas reivindicações, será também da capacidade do candidato ter a empatia da população e também de seu preparo em responder as críticas e pressões por parte da oposição e da população que não o conhece e /ou reconheça.

O Papagaio Imortalizado

Fonte: Terceira Via

Do jeito que anda o desmatamento na Amazônia, imortalizamos o velho Papagaio Louro, mesmo que seja aqui no Blog.

Culinária da Amazônia: Sopa de Turu

Fonte: Terceira Via - Arquivo

O Turu: quem é ele?

Os turus ou teredos (Teredo sp – são várias espécies deste gênero no Brasil, todos comestíveis), muito consumido no Brasil e na Austrália (numa tabela de composição australiana o molusco aparece como “mangrove worn”, alimento consumido pelos aborígenes. São como cupins de madeira molhada.

Valor nutricional

Fora os estragos que pode causar, principalmente devido as perfurações nos cascos das embarcações. O turu é um alimento e tanto. Além de ser apreciado como afrodisíaco, ele é riquíssimo em cálcio, talvez porque tenha que secretar esta substância para “cimentar” o túnel calcário onde se aloja. Só para se ter uma idéia, a ostra tem 6 mg de cálcio/100 g, ante 153 mg do turu. O leite, melhor fonte deste mineral, tem 113 mg por 100 g. Sem falar no ferro. Apesar de branquinho como leite,  detém uma grande quantidade de ferro - 55 mg por 100 g (o fígado de boi cozido tem 6,29 mg/100 g).  Com baixo valor calórico e quase nada de gordura.

A Famosa sopa de Turu


Separe 1 litro de turu e corte em pedaços de 2 centímetros. Tempere com sal e espere 5 minutos. Enquanto isso, refogue num pouco de óleo 2 dentes de alho bem socados, meia cebola roxa cortada em quadradinhos e 1 folha grande de cipó-alho. Junte 1 pitada de pimenta-do-reino com cominho e 2 xícaras de água. Quando a água ferver, junte o turu, 1 tomate cortado miudinho e 3 pimentas doces verdes, picadas. Tampe e cozinhe por 2 minutos. Desligue o fogo e acrescente folhinhas de manjericão e um fio de azeite. Se quiser, use os cheiros típicos: chicória-do-pará, alfavaca e coentro.


Rende: 6 porções

Obs: receita retirada do Blog: http://come-se.blogspot.com/2008/02/turu.html

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Algumas caracteristicas dos Jogadores canarinhos


 
Algumas características dos Canarinhos: mascarados, Meninos do buchão, e como sempre a companhia da vaidade. Assim, nem o espírito de garrincha salva!!!!

A perda de confiança na ordem atual

Achamos pertinente a reflexão do tema do artigo do filósofo Leonardo Boff publicado no site do congressoemfoco, e republicamos aqui. 

Por Leonardo Boff

"Estamos indo de mal a pior em todos os itens da vida e da natureza. O futuro depende do cabedal de confiança que os povos depositam em suas capacidades e nas possibilidades da realidade. E essa confiança está minguando dia a dia"


Na perspectiva das grandes maiorias da humanidade, a atual ordem é uma ordem na desordem, produzida e mantida por aquelas forças e países que se beneficiam dela, aumentando seu poder e seus ganhos. Essa desordem deriva do fato de que a globalização econômica não deu origem a uma globalização política. Não há nenhuma instância ou força que controle a voracidade da globalização econômica. Joseph Stiglitz e Paul Krugman, dois prêmios Nobel em economia, criticam o presidente Obama por não ter imposto freios aos ladrões de Wall Street e da City, ao invés de se ter rendido a eles. Depois de terem provocado a crise, ainda foram beneficiados com inversões bilionárias de dinheiro público. Voltaram, airosos, ao sitema de especulação financeira.


Estes excepcionais economistas são ótimos na análise mas mudos na apresentação de saídas à atual crise. Talvez, como insinuam, por estarem convencidos de que a solução da economia não esteja na economia mas no refazimento das relações sociais destruídas pela economia de mercado, especialmente, a especulativa. Esta é sem compaixão e desprovida de qualquer projeto de mundo, de sociedade e de política. Seu propósito é acumular maximamente, apropriando-se de bens comuns vitais como água, sementes e solos e destroçando economias nacionais.

Para os especuladores, também no Brasil, o dinheiro serve para produzir mais dinheiro e não para produzir mais bens. Aqui, o governo tem que pagar 150 bilhões de reais anuais pelos empréstimos tomados, enquanto repassa apenas cerca de 60 bilhões para os projetos sociais. Essa dispariedade resulta eticamente perversa, consequência do tipo de sociedade à qual nos incorporamos, sociedade essa que colocou, como eixo estruturador central, a economia que de tudo faz mercadoria, até da vida.

Não são poucos os que sustentam a tese de que estamos num momento dramático de decomposição dos laços sociais. Alain Touraine fala até de fase pós-social ao invés de pós-industrial.

Essa decomposição social se revela por polarizações ou por lógicas opostas: a lógica do capital produtivo - cerca de 60 trilhões de dólares/ano - e a do capital especulativo - cerca de 600 trilhões de dólares sob a égide do “greed is good”("a cobiça é boa"). A lógica dos que defendem a maior lucratividade possivel e a dos que lutam pelos direitos da vida, da humanidade e da Terra. A lógica do individualismo que destrói a “casa comum”, aumentando o número dos que não querem mais conviver e a lógica da solidariedade social a partir dos mais vulneráveis. A lógica das elites que fazem as mudanças intrasistêmicas e se apropriam dos lucros e a lógica dos assalariados, ameaçados de desemprego e sem capacidade de intervenção. A lógica da aceleração do crescimento material (o PAC) e a dos limites de cada ecossistema e da própria Terra.

Vigora uma desconfiança generalizada de que desse sistema não poderá vir nada de bom para a humanidade. Estamos indo de mal a pior em todos os itens da vida e da natureza. O futuro depende do cabedal de confiança que os povos depositam em suas capacidades e nas possibilidades da realidade. E essa confiança está minguando dia a dia.

Estamos nos confrontando com esse dilema: ou deixamos as coisas correrem assim como estão, e então nos afundaremos numa crise abissal ou então nos empenharemos na gestação de uma nova vida social, capaz de sustentar um outro tipo de civilização. Os vínculos sociais novos não se derivarão nem da técnica nem da política, descoladas da natureza e de uma relação de sinergia com a Terra. Nascerão de um consenso mínimo entre os humanos, a ser ainda construído, ao redor do reconhecimento e do respeito dos direitos da vida, de cada sujeito, da humanidade e da Terra, tida como Gaia e nossa Mãe comum. A essa nova vida social devem servir a técnica, a política, as instituições e os valores do passado. Sobre isso venho pensando e escrevendo já pelo menos há vinte anos. Mas é voz perdida no deserto. “Clamei e salvei a minha alma”(clamavi et salvavi animam meam), diria desolado Marx. Mas importa continuar. O improvável é ainda possível.

Exposição virtual destaca importância dos manuscritos na história do país

São Paulo - As diversas formas de escrita e sua importância ao longo da história estão expostas na mostra virtual Manuscritos na História, do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Ao todo, 145 documentos foram digitalizados para mostrar as mudanças pelas quais os manuscritos passaram ao longo do tempo no país, além de reunir um conteúdo pedagógico próprio para ser explorado em sala de aula.


Matéria da Agência Brasil: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-07-10/exposicao-virtual-destaca-importancia-dos-manuscritos-na-historia-do-pais

sábado, 9 de julho de 2011

Billy Blanco e Pedro Sol - Tereza da Praia

Cem anos da redescoberta de Machu Picchu


Os peruanos celebraram nesta semana o centésimo aniversário da redescoberta de Machu Picchu, a cidade inca localizada nos Andes.

Machu Picchu era quase totalmente desconhecida do mundo exterior até 7 de julho de 1911, quando o historiador e explorador americano Hiram Bingham alcançou a cidade e, depois, espalhou internacionalmente a notícia sobre as ruínas.

Quanto Bingham encontrou o local, ele estava quase totalmente escondido dentro da densa selva. A equipe precisou abrir caminho entre as árvores e as ruínas, além de limpar o local por vários meses, para revelar as construções pela primeira vez em séculos.

Em 1912, um ano depois que ele viu as ruínas pela primeira vez, Bingham e sua equipe de exploradores, historiadores e botânicos tiraram uma série de fotografias, que foram publicadas na revista National Geographic.

Frequentemente citada como "a cidade perdida dos Incas", Machu Picchu é considerada por alguns estudiosos o local de nascimento do Império Inca. Acredita-se que ela tenha sido construída por volta de 1450, a 2.430 metros de altitude, acima do vale de Urubamba.

Bingham tornou-se famoso como o moderno descobridor do local, mas agora é largamente aceito que outros exploradores haviam chegado à cidadela antes da jornada feita pelo estudioso da Universidade de Yale.

Bingham e sua equipe escavaram milhares de artefatos da cidadela e as levaram aos Estados Unidos para estudos. Depois de décadas de controvérsia, Yale concordou, em 2010, em entregar as peças de volta.

Machu Picchu é hoje o destino turístico mais popular do Peru. Em média, 1,8 mil pessoas visitam as ruínas por dia. A Unesco declarou a cidade inca como patrimônio da humanidade em 1983.

Em 2007, Machu Picchu foi eleita uma das maravilhas do mundo.

Fonte: BBC

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Crise de Crescimento do Partido Verde

Em evento que marca saída de Marina do PV, fundadores criticam rumos do partido.


O ex-deputado Fernando Gabeira (RJ) e o deputado federal Alfredo Sirkis (RJ) criticaram a legenda e defenderam a criação de um novo partido, em data ainda não definida, e a criação de um movimento suprapartidário. Sirkis anunciou sua saída da legenda e Gabeira demonstrou apoio à causa de Marina.

Aqui:


http://noticias.uol.com.br/politica/2011/07/07/em-evento-que-marca-saida-de-marina-do-pv-fundadores-criticam-rumos-do-partido.jhtm

Crimes na internet: deputados apresentam projeto alternativo

Um grupo de deputados colocou em consulta pública uma proposta alternativa para punir os crimes cometidos pela internet.

Já está em análise, no Congresso, há 12 anos, projeto de lei sobre o assunto (PL 84/99), que vem recebendo críticas de deputados e ativistas da internet livre por ameaçar o direito à privacidade.

Democracia eletrônica

A nova proposta, de autoria dos deputados Paulo Teixeira (PT-SP), Luiza Erundina (PSB-SP), Manuela D'ávila (PCdoB-RS), João Arruda (PMDB-PR), Brizola Neto (PDT-RJ) e Emiliano José (PT-BA), está em consulta pública no portal e-Democracia.

Segundo Paulo Teixeira, a ideia é deixar a proposta aberta às sugestões dos cidadãos pelo menos até que o anteprojeto de lei que trata do marco civil da internet seja enviado pelo governo ao Congresso.

O marco civil trata dos direitos e responsabilidades dos usuários e provedores. A previsão do Ministério da Justiça, que promoveu consulta pública sobre a matéria, é de que o projeto seja enviado até o final desta semana à Câmara.

Para os autores da nova proposta sobre crimes na internet, esses crimes só devem ser definidos após a aprovação dos direitos e responsabilidades previstos no marco civil. "É impossível pensar em punição sem antes pensar em direitos", diz a deputada Manuela D'ávila.

Crimes na internet

Teixeira afirma que a nova proposta tipifica crimes cometidos na internet que não estão previstos na legislação atual (como roubar senha e destruir dados), mas não obriga os provedores a guardar dados de conexão. "Isso tem que ser feito na proposta de marco civil da internet."

A ausência de norma sobre o armazenamento de dados é a grande diferença da proposta de Teixeira em relação ao PL 84/99. Além de tipificar os crimes, o PL 84/99 determina que os provedores de acesso mantenham em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de três anos, os dados de conexão dos usuários.

"O PL 84/99 ameaça a privacidade, na medida em que manda guardar os dados de acesso à internet sem dizer como", critica Teixeira. "A proposta permite a criação de um espaço de vigilância na internet", complementa D'ávila. A nova proposta prevê menos crimes do que o PL 84/99, e as penas previstas também são menores.

Audiência pública

Os deputados autores da proposta são os mesmos que, na semana passada, conseguiram adiar a votação do PL 84/99 na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

A votação do projeto estava na pauta no dia 29 de junho, mas na ocasião o deputado Emiliano José conseguiu aprovar nova audiência pública para discutir o assunto, com a presença de professores e ativistas da internet livre, além de representantes do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e de empresas de tecnologia.

O presidente da comissão, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), fechou acordo para realizar a audiência em 13 de julho e votar a matéria após o recesso, em 10 de agosto.

Crimes na internet

A proposta em consulta pública modifica o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), prevendo os seguintes crimes:

invasão de rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado sem autorização do seu titular, com o fim de obter vantagem ilícita;

utilização, alteração ou destruição de informações obtidas ou causar dano ao sistema informatizado;

inserção ou difusão de código malicioso, intencionalmente, em dispositivo de comunicação, rede de computadores ou sistema informatizado, sem a autorização de seu legítimo titular.

As penas previstas vão de reclusão de seis meses a três anos, dependendo o crime, mais multa.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Banco de dados reunirá mandados de prisão expedidos em todo o país

Brasília – Um novo passo no combate ao crime foi dado nesta semana, com a criação de um banco que reunirá mandados de prisão expedidos em todo o país. A resolução, aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), dá seis meses para que os tribunais cadastrem todos os mandados de prisão em vigor. O cadastro ficará na internet à disposição da sociedade.

O banco promete agilidade na troca de informações sobre pessoas procuradas pela Justiça, que hoje é muito falha no país. “Os tribunais não se comunicam e geralmente quem reúne informações é a polícia, mas de forma muito rudimentar”, diz o conselheiro Walter Nunes, do CNJ. De acordo com ele, o sistema funciona mal devido às grandes proporções do país, à falta de padronização no registro dos procurados e à grande quantidade de homônimos.

“Hoje, é muito comum a pessoa presa em flagrante já ser procurada pela Justiça de outro estado e não se ter notícia disso, principalmente em locais muito distantes”, explica Nunes. Agora, os registros devem conter, obrigatoriamente, todos os dados que identifiquem o procurado, com foto e número do mandado de prisão, para que não haja confusão entre homônimos.

“Como o sistema ficará online, poderá ser acessado por policiais em blitz e até por empresas antes de contratarem funcionários”, diz Walter Nunes. A norma determina que a polícia de qualquer cidade ou estado poderá efetuar a prisão registrada no banco de mandados do CNJ.

A informatização de dados permitirá agilidade na alimentação e atualização do cadastro. Para acrescentar um novo mandado ou retirar do ar aquele que tenha sido revogado, o prazo máximo é 24 horas. Esse também será o prazo para que o juiz de determinado local tome conhecimento de que a pessoa citada em seu mandado foi encontrada.

A criação do banco foi determinada pela Lei n. 12.403/2011, que entrou em vigor segunda-feira (4). É a mesma norma que estabeleceu medidas alternativas à prisão a quem for pego cometendo crimes leves.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 5 de julho de 2011

Faculdades que não aprovaram nenhum estudante na prova da OAB são todas privadas

Brasília – Das 610 instituições de ensino que participaram do último exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 90 não tiveram nenhum aluno aprovado – e todas elas são privadas. No total, 88% dos 106 mil inscritos foram reprovados na prova.

Leia aqui: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-07-05/faculdades-que-nao-aprovaram-nenhum-estudante-na-prova-da-oab-sao-todas-privadas

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cidadão Kane: um filme atual



Por João Batista Quaresma - amante da sétima arte

Cidadão Kane é considerado pela grande parte da crítica, como o melhor filme produzido da história cinematográfica. Nada menos que Orson Welles o dirigiu , em 1941 nos EUA. Referenciado como um rapaz prodígio, Orson Welles imortalizou todo seu talento nessa obra prima.

O filme introduziu e marcou sua época devido às inovações, sobretudo nas técnicas narrativas e nos enquadramentos cinematográficos. O filme começa com o protagonista já morto. Mudando-se a cronologia dos fatos;  a cenografia mostra pela primeira vez o teto dos ambientes

Cidadão Kane faz alusão direta ao magnata das comunicações dos Estados Unidos, William Randolph Hearst e conta a história de Charles Foster Kane, um menino pobre que acaba se tornando um dos homens mais ricos do mundo.

Vale a pena assistir, pois é um filme atual, principalmente para reflexão do jogo do poder político.

Brasil avança 21 posições no ranking de inovação

Desce e sobe

O Brasil subiu 21 posições no Indicador Global de Inovação 2011 (The Global Innovation Index).

O ranking é calculado anualmente pelo Insead, uma das principais escolas de negócios da Europa, em parceria com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (Wipo, na sigla em inglês), agência ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

Se parece bom, é importante lembrar que o país havia caído 18 posições em 2010.

Os novos dados colocam o Brasil na 47º posição em termos globais.

Assim, nos anos recentes, o país passou de 50º (2009) para 68º (2010) e, agora, para 47º (2011).

Com o novo resultado, o Brasil ficou na frente de países como a Rússia, Índia e Argentina.

Prós e contras

O relatório destaca a posição paradoxal do Brasil, muito bem colocado no chamado Output SubIndex (32ª posição), liderando todos os países em desenvolvimento, e muito mal colocado no chamado Input SubIndex (68ª posição).

No lado positivo, estão itens como aumento da produtividade da mão-de-obra, exportações de serviços de computação e comunicações e exportação de serviços criativos.

Mas os maiores destaques estão nos gastos em pesquisa e desenvolvimento em relação ao PIB (24ª), pegada ecológica e biocapacidade (7ª), capitalização do mercado (23ª), valor total de ações comercializadas (27ª), empresas que oferecem treinamento formal (13ª) e importação de bens de alta tecnologia (15ª).

Fonte: inovação tenológica

sábado, 2 de julho de 2011

Pesquisadores debatem mapeamentos geológicos e geotécnicos em áreas de deslizamentos e enchentes


Com a finalidade unificar os padrões de trabalho e produtos, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) realizou, no dia 28, no Escritório do Rio de Janeiro, uma reunião para discutir a metologia de mapeamentos com suscetibilidade de processos geológicos e geotécnicos em municípios que apresentem alto a muito alto riscos de deslizamentos e enchentes. O objetivo base do encontro, entre os pesquisadores da CPRM e especialistas do tema, é construir um mesmo esquema e termo de referência que seja usado por outras instituições interessadas em fazer esse tipo de mapeamento. Segundo o responsável do Departamento de Gestão Territorial do Rio de Janeiro (Deget- RJ), Cássio Roberto da Silva, esta reunião é importante porque a CPRM irá desenvolver a partir de CPRM e instituições discutem metodologia dos agosto deste ano e mapeamentos em zona de risco nos próximos quatro anos seguintes o mapeamento, por meio do Plano Plurianual do Governo Federal (PPA 2012-2015). A metodologia preliminar será elaborada pelos pesquisadores do Departamento de Gestão Territorial (Deget) e Departamento de Hidrologia (Dehid), e consolidada pelos especialistas das diversas instituições presentes na reunião.

Presenças

Do encontro participaram, o Instituto de Pesquisa Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP), Instituto Geológico do Estado de São Paulo (IG-SP), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Universidade Federal de Pernambuco (UFP) e Universidade de Ouro Preto (Ufop). Também foram integrantes da reunião os representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia, Noris Diniz; Ministério da Integração, Rafael Schadeck e Ministério das Cidades, Celso Carvalho.

Saiba mais em http://www.cprm.gov.br

Ipatinga- MG, dá exemplo e torna obrigatório o uso dos aquecedores solares em prédios públicos

Em junho de 2010 foi promulgada legislação na cidade mineira de Ipatinga que torna obrigatório quando da construção ou reforma de prédios públicos no Município de Ipatinga, a instalação de sistema de aquecimento de água por meio do aproveitamento da energia

O texto da Lei Nº 2719 estabelece que os sistema de energia solar deverão ser dimensionados para atender a uma fração solar de no mínimo, 40% (quarenta por cento) da demanda anual de energia necessária para o aquecimento de água das edificações públicas.

O município mineiro que tem 244 508 habitantes é o décimo mais populoso do estado de Minas Gerais e seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,806, considerando-se assim como elevado, em relação ao estado de Minas Gerais.

A decisão de dar o exemplo partindo dos prédios públicos é uma iniciativa importante, pois sinaliza à população o comprometimento de implantar tecnologias mais limpas e sustentáveis como é o caso do aquecedor solar de água. Com isto hospitais, escolas, creches, asilos e outras edificações públicas poderão reduzir seus gastos energéticos fortalecendo a economia dos cofres públicos e ainda reduzir as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera do planeta protegendo o clima e preservando os recursos naturais.

De acordo com a lei deverá constar dos editais de licitação para obras de construção ou reforma de prédio público, cláusula dispondo sobre a instalação de sistema de aquecimento de água por meio de aproveitamento da energia solar.

A ação ainda ajuda a garantir que o estado de Minas Gerais continue a ser o estado mais solar do Brasil já que hoje o estado tem uma utilização per capita de aquecedores solares 4 vezes maior que a média brasileira. O estado conta com um grande parque industrial de fabricantes e empresas projetistas de sistemas de aquecimento solar.

O uso da energia solar de forma pioneira já havia sido contemplado pela cidade quando a prefeitura iluminou um trecho de 400 metros da pista de caminhada da Avenida Itália, bairro Cariru com a instalação de 19 postes com sistemas fotovoltaicos. Os sistema fotovoltaico converte a luz solar diretamente em energia elétrica e é uma tecnologia diferente dos aquecedores solares de água que convertem a radiação solar em calor.
A cidade de Ipatinga que se candidatou a sub-sede da Copa do Mundo dá mais um passo para fortalecer sua candidatura destacando-se como mais uma cidade solar brasileira.

Fonte - Rede de Cidades Inovadoras